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Aqueles dias serão abreviados - Como nos dias de Ester

As palavras do Criador não voltam a ele sem cumprimento

Aqueles dias serão abreviados - Como nos dias de Ester
Foto: Indicatu Web notícias

Pelas tramas de Hamã, auto funcionário da corte Persa, o rei Assuero, “sem saber”, decretou o fim de todos os judeus na inteira extensão do império Persa, marcando como data de execução o dia 13 do mês de Adar do calendário hebraico, ou, entre 28 de Fevereiro e 01 de Março do calendário gregoriano. Os correios mais velozes do governo persa levaram cartas a todas as federações, conscientizando as autoridades de que, naquele dia, 13 de Adar, todos os judeus deveriam ser executados.

Ester ficou sabendo da trama e implorou ao rei pela própria vida e as de seus irmãos judeus. O resto da história você já sabe.

Mas alguns detalhes nesse relato podem servir de parâmetro para representar a ação divina na salvação do seu povo quando este se vir ameaçado de extinção. É nesse ponto que entra a mão de Deus no “abreviamento” dos dias nefastos da Grande Tribulação.

Analisando a citação bíblica do assunto, temos as palavras de Jesus Cristo: " De fato, se não se abreviassem aqueles dias, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados" - Mateus 24:22  - Versão TNM.

Voltando aos tempos da rainha Ester, vemos que os dias do extermínio dos judeus foram abreviados com bastante antecedência. De acordo com o registro bíblico em Ester 3:7, a escolha da data para o genocídio judeu foi determinada no primeiro mês do ano, ou seja, Nisã. O rei Assuero estava no seu 12º ano de governo.

Mas, de acordo com Ester 8:9, foi no dia 23 do terceiro mês, Sivã, ou 07 de Junho, que um novo decreto foi emitido. Visto que a lei dos medo-persas não podia ser revogada, este novo decreto dava aos judeus o direito de se defenderem. Para isso, o rei Assuero equipou os judeus com uma guarnição do exército persa para garantir a vitória deles.

Em síntese, o que estava marcado para acontecer no final do ano do calendário hebraico, foi “desfeito” com 09 meses de antecedência, porém, sem o conhecimento dos cidadãos persas que esperavam ansiosos a chegada daquele dia. Assim, “aqueles dias” foram abreviados, interrompidos “antes” da data marcada.

Para ilustrar, suponha que você está em uma fila de banco com a senha de número 20 e alguém, por algum motivo de força maior, lhe dá a senha de número 02. Você abreviou o seu tempo de espera. Se levaria 1h30 para você ser atendido com a senha 20, agora, com a senha 02, você antecipou o seu tempo para, mais ou menos, 10 minutos. Se os funcionários do banco encerrarem o atendimento na senha 10, as demais perdem a validade e você não é prejudicado.

Como já é possível saber que a Grande Tribulação vai durar 1 ano, dá para termos uma noção de como aqueles dias serão “abreviados” para a salvação do povo de Deus.

Seguindo a mesma linha de raciocínio do que foi nos dias de Ester, é possível e lógico que os governantes mundiais estabeleçam uma data para destruir o povo de Deus. Mas essa data estará “além” do limite de “um tempo”, 1 ano, do início da grande tribulação.

Ilustrando, suponha que a grande tribulação, ou, “Um Tempo de aflição”, da profecia de Daniel, comece no dia 17 de Janeiro de 2020. Como a grande tribulação durará 1 ano, a consumação de todos os fatos se dará “até” 17 de Janeiro de 2021.

O início da Grande Tribulação será marcado pela destruição das religiões. Porém, os autores desse ato não estarão cientes disso. Não se sabe, dentro daquele “tempo”, 1 ano, quantos “meses” ou dias levará para que todas as religiões sejam destruídas por completo. Enquanto isso, o povo de Deus seguirá proclamando uma mensagem de julgamento. Segundo Apocalipse, isso vai incomodar bilhões de pessoas. Pode ser nesse ponto da Grande Tribulação que os reis do mundo inteiro se reúnam para discutir o que fazer com esse “pequeno grupo” e estabeleçam uma data para exterminá-lo. No entanto, essa data estará “além do limite de 1 tempo”, 1 ano, desde que a Grande Tribulação começou. Por exemplo, se o evento começou em 17 de Janeiro de 2020 e, no sétimo mês da Grande Tribulação os reis da terra marquem como data para aniquilar o povo de Deus o dia 17 de “Fevereiro de 2021, “aqueles dias” serão “abreviados” com 1 mês de antecedência por estarem “além do limite” de 1 tempo, 1 ano, da Grande tribulação.

Ao entendermos isso, fica claro o porquê do “período” de “duração” da Grande Tribulação ser mais importante do que a data de início dela, e por que o criador fez questão de deixar isso registrado de forma oculta. Segundo o que Ele mesmo falou a Daniel, só, e somente só os “perspicazes entenderiam esse assunto. No calor daqueles dias, perder-se-á por completo a noção de tempo. Os eventos serão tão fortes que o tempo perderá o sentido para muitas pessoas, de modo que elas estarão como que “cegas” com respeito aos “tempos designados”.

Por que isso faz sentido?

Porque Deus é fiel e correto no que diz e a palavra dele não volta a ele sem cumprimento – Isaias 55:11.

Se ele disse que a Grande Tribulação vai durar “1 tempo” - que nós entendemos que seja 1 ano de 360 dias - isso tem de acontecer. “Aqueles dias” não podem ser “abreviados” em contradição com o que ele profetizou por meio do seu profeta em Daniel 12:1 sobre “um tempo de aflição”. Um outro detalhe interessante é que a descrição do "abreviamento daqueles dias é citata logo em seguida por Jesus, após ele ter falado da Grande Tribulação. 

Saber o período desses tempos “designados” é crucial para a salvação de cada um dos servos de Deus vivos neste momento atual. Uma vez naquele contexto turbulento da Grande Tribulação, nossa obediência às orientações determinará o nosso livramento.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 08/2019

Texto: Da redação  















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