Ela seria odiada por todos por causa nome dele: Jesus. Ela teria um padrão de leis e regras de conduta que nortearia a vida de seus adeptos, colocando-os em um nível de aceitação moral perante O supremo do universo, condição esta que tornaria a vida de seus membros, tanto significativa, quanto difícil, frente à imperfeição que combate com a carne humana decaída. Ela não receberia nenhum sinal evidente do Todo Poderoso garantindo aos seus seguidores que eles teriam a incondicional aprovação dele, distinguindo-os das demais religiões. Ela teria um trabalho difícil para fazer que exigiria coragem, abnegação, preparo físico, mental, e sobretudo espiritual, para levar a cabo a maior atividade de aviso do julgamento mais pesado da história da humanidade. Esse trabalho seria achincalhado, odiado e detestado por 99% da população da terra. Os membros dela teriam o difícil requisito de aprender e praticar a humildade e brandura, características que possibilitam ao indivíduo permanecer nela e em paz com os seus pares, parceiros das mesmas dificuldades, anseios e alegrias. Ela teria um nome impopular, difícil até de ser pronunciado, tamanha a falsa impopularidade criada pela grande mídia mundial. Ela seria proibida pelas leis de Deus de estar associada com os elementos do mundo, fato que a colocaria em choque com poderes humanos controlados pela troca de favores, onde o jogo de influências seria a regra do dia. Tal qual seu líder, ela seria perseguida pelos governos, ou, na melhor das hipóteses, teria suas atividades dificultadas por eles, tornando difícil o seu exercício em todas as fronteiras que a delimitam do sistema complicado de coisas.
Partindo deste princípio, não é necessário que se conheça todas as religiões que se encaixam no perfil oposto de tudo considerado acima. Basta conhecer e identificar a religião que faz aquilo que, por Deus, é exigido dela. Mas dizer, ou, reconhecer tal religião não é uma tarefa fácil para corações arrogantes, principalmente quando se é parte de uma denominação que não se adequa às regras exigidas pelo Criador, aquele que faz o convite a pessoas de todas as raças para serem seus servos.
A religião verdadeira não é tal apenas porque ela quer. Mas porque Deus quer e a escolheu para que a fosse. Está nela não é apenas um privilégio. É um ato de coragem e muita humildade. Jesus chamou esta última qualidade de ‘inocência’. A liderança dela nem sempre daria todos os detalhes das decisões tomadas e, uma vez ou outra, cometeria falhas que colocariam à prova a lealdade de todos os seguidores. Ao longo de todo o processo em que Deus decidiu organizar um grupo de pessoas em um esquema religioso organizado, sempre houve falhas daqueles que lideravam os demais. Falhas que, às vezes, eram mais graves do que as das nações ditas pagãs. Mas estas falhas não anulariam sua condição de religião verdadeira porque o nome de Deus estava ali. Haveria correções e ajustes progressivos nela, uma espécie de refinamento e purificação em proteção ao santo nome de Deus.
Encontrar a religião verdadeira não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível. Ilustrando, Jesus Cristo comparou como encontrar um tesouro enterrado em um campo. Não é toda hora que se tem a sorte de achar um tesouro. Por isso, o homem da ilustração vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.
De posse desse tesouro, caberá a cada um decidir como irá usá-lo. Vendê-lo, multiplicá-lo, dá a outros, jogar fora ou falar mal dele. As duas últimas opções revelariam falta de sabedoria de quem o fizesse, mas é uma possibilidade.
Portanto, fique de olhos bem abertos para encontrar esse tesouro. Isso pode lhe custar a vida. Lembra de que, entre os requisitos exigidos da religião verdadeira estaria um trabalho difícil que ela teria de fazer e que este trabalho envolveriam avisar você de um julgamento futuro? Isso quer dizer que a verdade, um dia, vai bater em sua porta. Portanto, seja esperto e, quando os corajosos contatarem você para lhe conferir o que é verdadeiro, esteja de coração aberto.
Agência Indicatu – SP/BR – 01/2018
Texto: Da redação
