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Arrastão e tiros contra funcionários da Ramarim na passarela da Argemiro Melo

Funcionários da Ramarim viveram momentos de desespero no início da noite desta quinta-feira durante assalto no centro industrial de Jequié

Arrastão e tiros contra funcionários da Ramarim na passarela da Argemiro Melo
Foto: Ilustrativa

Funcionários da Ramarim foram vítimas de um assalto violento ocorrido agora há pouco nesta quinta-feira, 21, por volta das 19h na passarela que liga o Joaquim Romão ao centro industrial de Jequié, mais precisamente em frente à indústria de calçados Ramarim. De acordo com o relato narrado por uma das vítimas, três bandidos se posicionaram estrategicamente na passarela, pela frente e por trás dos trabalhadores, bloqueando a passagem dos grupos de funcionários que saíam e entravam para cumprirem o expediente e anunciaram o assalto exigindo os celulares dos operários. Segundo os relatos, um jovem trabalhador em fase de experiência (faixinha) se negou a entregar o celular para os criminosos e foi alvejado com um tiro na mão. Neste momento as vítimas entraram em desespero e tentaram se jogar da passarela embaixo no Rio das Contas, enquanto outros eram espremidos nos guarda-copos de ferro dispostos ao longo da via aérea. Relata-se que todos os funcionários que portavam seus celulares nos bolsos dos guarda-pós tiveram seus aparelhos subtraídos pelos assaltantes, que fugiram ilesos tomando rumo ignorado. Em um dos áudios que circulam pelo WhatsApp narrando o fato notório, uma operária relata que um dos bandidos se referiram aos trabalhadores com a frase: “é tudo 13, é tudo 13”, talvez em referência a algum partido político.

Até o fechamento desta reportagem, não se tem pistas dos autores do ato criminoso que aterrorizou os funcionários da Ramarim nesta noitinha de quinta-feira.















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