Depois do incidente no Gran Circus Norte-Americano que vitimou 503 pessoas em 1961, e da tragédia na boate Kiss, que matou 242 pessoas na madrugada de 27 de Janeiro de 2013, o governo anda preocupado com espaços utilizados para reuniões que envolvem o aglomerado de pessoas, e as igrejas do Brasil estão na lista de instituições que devem ajustar os padrões de segurança das suas sedes litúrgicas.
Nos últimos anos, houve uma explosão de novas igrejas, ou congregações, da fé evangélica e de outros cultos no país. Espaços muitas vezes improvisados tem sido usados como locais de veneração, gerando insegurança para os fiéis e preocupação na vizinhança onde esses estabelecimentos são implantados para fins religiosos. Até mesmo unidades mais organizadas e tradicionais deverão estar atentas para o nível de segurança das instalações que vão desde equipamentos às vitais e indispensáveis saídas de emergência. Confira algumas dicas que podem prevenir sua unidade de acidentes e outros problemas:
Saídas de emergência, medidas e equipamentos de segurança
Todo estabelecimento que envolve a aglomeração de pessoas deve ter, no mínimo, uma saída de emergência. O nome já fala por si próprio e, a sua existência, poderá salvar muitas vidas. No caso da boate Kiss, além da superlotação, que às vezes também são um problema de muitas igrejas evangélicas, não tinha saída de emergência. Também houve falha nos extintores de incêndio, o que agravou ainda mais a situação, provocando um maior número de mortes.
Materiais inflamáveis devem ser evitados ao máximo dentro das unidades de culto. Acessórios como cortinas, tapetes e outros devem ser usados sem excessos e com bastante critério. As instalações elétricas devem estar impecáveis, visto que essas, na grande maioria são as principais causas de incêndio não só em grandes estabelecimentos, como, também, em residências. Jamais esqueça de verificar o prazo de validade dos extintores de incêndio, pois, além de evitar multas para o estabelecimento, a segurança dos visitantes estará protegida.
Corredores e estacionamentos
Veja como anda a disposição dos bancos e (ou) cadeiras dentro da unidade. Os corredores devem estar livres para qualquer situação de emergência. Em uma situação de tumulto, mortes por pisoteamento podem ser evitadas caso os objetos mencionados não estejam dispostos em lugares vitais. Não permita que carros fiquem estacionados logo à frente da unidade. A rua deve estar livre para o fácil acesso das equipes de socorro e resgate. Acima de tudo, siga à risca todas as medidas de segurança estabelecidas pelo corpo de bombeiros.
Então, fique atento a essas e outras dicas. Isso pode livrar você de muitas dores de cabeça e de ser o culpado por tragédias que, com o mínimo de responsabilidade e bom senso, poderiam ser evitadas.
Ag. Indicatu – SP/BR – 12/05
