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Linguajar do pastor Silas Malafaia é o mais antibíblico do âmbito eclesiástico

Ministro mostra desrespeito verbal ao lidar com contradições e contraditores

Linguajar do pastor Silas Malafaia é o mais antibíblico do âmbito eclesiástico
Foto:Reprodução

“Que as suas palavras sejam sempre agradáveis, temperadas com sal, de modo que saibam como responder a cada um.” – Colossenses 4:6 - TNM 2015.

Mas essas palavras parecem não ter muito sentido para o pastor Silas Malafaia que frequentemente é alvo de críticas violentas nas redes sociais e em outros ambientes pelo mal uso da língua, recheada de palavrões e ataques ferozes, alguns dos quais são evitados até por pessoas ditas “mundanas” no contexto evangélico. Entre os dizeres impróprios para uma pessoa que professa reverenciar a Deus, estão na lista dos prediletos do ministro: “Vagabundo; Sem vergonha; Canalha; Idiota; Imbecil; Safadeza; Asneira; Esculhambação...”

 E a lista não para por aí. Na ânsia pelo poder e blindagem política, o ministro tem se envolvido cada vez mais em polêmicas por tomar a frente em defender político mal visto por grande parte da sociedade, como o candidato à presidência Jair Bolsonaro que, além dos palavrões já citados, também usa de outros ainda mais ousados para ofender e atacar seus desafetos. O descontrole vocabular do religioso assumiu níveis tão inimagináveis que ele não se conteve em ofender petistas e outros partidos ditos de esquerda. No último episódio que envolveu a facada no parlamentar Jair Bolsonaro, o ministro associou o autor do atentado aos “admiradores” do PT e do Lula e chamou-os de “Esquerdopatas”.

Quanto ao ocorrido supracitado, a mídia tem tratado como Fakenews as acusações que atribuem a responsabilidade do fato notório a partidos e pessoas estigmatizadas por serem simpatizantes ou militantes dos mesmos, uma estratégia para intensificar o ódio dispensado a partidos compostos pelas classes mais desfavorecidas da sociedade que combinou os escândalos de corrupção de partidos como o PT, o único, dentre tantos, hostilizado pela mídia e pelo segmento religioso ao qual o pastor Malafaia faz parte.

Não há no Brasil relato de que um ministro religioso do gabarito do pastor Silas, ou de “patente mais baixa”, se é que podemos dizer assim, utilize de um linguajar vulgar tão baixo quanto ao usado por ele.

Em entrevista à jornalista Marília Gabriela do SBT há alguns anos, o pastor tentou desculpar sua conduta imprópria alegando que não usava palavrões, mas, palavras “chulas”. Porém, é impossível conceber um cenário em que Jesus Cristo ou quaisquer de seus apóstolos usasse um vocabulário tão medíocre e vulgar, estando eles na condição de representantes de Deus.

A fé evangélica, ao analisar por este cenário de discórdias, brigas, intrigas e desunião, aparenta está longe de ser o caminho da verdade que conduz a Cristo. São a verdadeira causa de divisões e discórdias principalmente na política, que, à luz do entendimento bíblico, sequer deveria transitar em tal ambiente.

Escrito está no livro sagrado que “da mesma boca não pode sair bênçãos e maldições”. - Tiago 3:10.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 12/2018

Texto: Da redação















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