Basta pesquisar na internet sobre o tema e logo se encontra várias matérias recheadas de queixas e lamúrias de fiéis se lamentando das injustiças sofridas por eles dentro do seu "amparo sagrado". Seja por líderes religiosos ou simplesmente irmãos de fé, as fofocas causam muitos estragos dentro de uma igreja ou congregação, fomentando a discórdia e as rixas, gerando um clima ruim, divisório, egoísta e insuportável.
Curiosamente a maioria das queixas encontradas na internet vem de adeptos das igrejas evangélicas e outras ditas cristãs, ocupando assim o topo da lista de entidades com esse tipo de problema. À primeira vista os católicos parecem ser os que menos se queixam sobre o assunto em questão.
Recentemente, um pastor fez um grande desabafo em uma de suas reuniões cuja assistência beirava a casa das mil pessoas presentes. O pastor se disse está muito envergonhado com a atitude da maior parte dos fiéis que se levantaram e foram embora durante uma reunião quando uma certa autoridade do país subiu ao púlpito para dá um discurso. O motivo da deserção momentânea não foi revelado pelo pastor, ou talvez ele sequer o saiba, mas não há de que se duvidar que o mal uso da língua estava por trás da atitude dos fiéis.
Com base nisso muitos fiéis estão revendo seus conceitos quanto a se ficam ou se saem do círculo de irmãos que usam o dom da fala como verdadeiras bainhas para punhais, espadas e adagas. Registros médicos apontam para um alto índice de religiosos deprimidos e que passaram a ser dependentes de remédios antidepressivos devido à má experiência vivida em certos ambientes litúrgicos.
O caso preocupante tem levado as lideranças de algumas denominações a conscientizar os fiéis a exercer autocontrole no uso da língua. O sucesso nesse quesito pode evitar problemas gigantescos que poderiam causar a ruina de um sistema religioso.
AGÊNCIA INDICATU – SP/BR – 13/06