De acordo com fontes do TSE, mais de 89.500.000 (oitenta e nove milhões e quinhentas mil) pessoas não votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições para presidente.
A conturbada eleição no Brasil para esse pleito de 2018 teve a estatística mais duvidosa e incerta da história do país. Segundo os números, Bolsonaro foi “eleito” por 57.797.466 eleitores. Fernando Haddad obteve 47.040.906. O número de abstenções, somando votos nulos, brancos e dos que não votaram foi de 42.465.252, totalizando 89.506.155 de pessoas, ou, 61,8% da população que não votaram no candidato eleito. No total, o Brasil tem 147.306.275 eleitores aptos a votar.
As incertezas e dúvidas do governo Bolsonaro só aumentaram com a falta de confiança da população do sistema judiciário do pais, ante o silencio do TSE com o caso das fakenews disseminadas por empresas e empresários apoiadores de Bolsonaro no whatsapp e outras redes sociais, detonando a imagem e reputação do adversário, um crime eleitoral gravíssimo que, em qualquer país sério, fatalmente acarretaria na impugnação do candidato.
O desgosto da maioria dos brasileiros com a política nacional foi a maior da história. Segundo dados do TSE, 7,4%, ou o superior a 11 milhões dos brasileiros aptos a votar, não o fizeram votando nulo ou em branco, um número assustador equivalente à população de Portugal que quebrou o último recorde registrado em 1989. Os que não compareceram às urnas totalizaram 31,3 milhões, ou 21,3% dos eleitores aptos a votar.
Esse último número representou um aumento de 60% de rejeição em relação ao 2º turno da disputa entre Dilma e Aécio em 2014.
O menor índice desde à redemocratização do pais foi em 2006 na reeleição de Luís Inácio Lula da Silva, quando o número de votos brancos, nulos e abstenções foi a menor da história com 16,8% do eleitorado.
Agência Indicatu – SP/BR – 30/2018
Texto: Da redação