A terra volta a tremer no México. Os abalos são classificados por geólogos do (USGS) como 'réplicas' do terremoto que devastou o país. Este foi o mais forte abalo císmico sofrido no país nos últimos 32 anos, deixando vítimas e um rastro de destruição que levará anos para que o cenário volte a ser como antes.
Só nesta madrugada de terça-feira (12), o Instituto Geofísico Americano (USGS) detectou 5 tremores de terra de graus 5,3 e 5,2 na escala richter. Um outro forte tremor foi sentido ontem e teve 5,4 graus de intensidade, deixando a população mexicana ainda mais amedrontada.
Em 1985, um outro terremoto de 8,1 graus devastou o México e matou 10 mil pessoas.
O terremoto da quinta-feira (07), também de 8,1 graus na escala richter, deixa como consequências não só os estragos físicos, mas, também, o sofrimento da população carente que pena com a desigualdade na prestação de socorros. As ajudas para a retirada dos escombros, bem como a instalação de postos móveis de saúde para atender os feridos, só chegam às áreas mais nobres, a região central da cidade onde ocorreu o epicentro do tremor, segundo matéria da Folha de São Paulo.
Enquanto a terra não para de tremer debaixo dos pés dos mexicanos, os temores só aumentam, junto com a incerteza da dura realidade expressa em ruínas de um país que, assim como o Brasil, carece de preparo humano, tecnológico e financeiro para lidar com calimidades desta natureza.
O número de mortos no terremoto da última quinta-feira (07) subiu para 96, segundo dados das autoridades mexicanas.
AGÊNCIA INDICATU - SP/BR - 12/09