Zigurates, portal de entrada dos anjos dos tempos pré-diluvianos
A origem do Natal é mais antiga do que se imagina
Os zigurates eram os buracos de minhoca dos anjos que se materializavam em humanos nos tempos de Enoque e Noé. A teoria de um “atalho no espaço-tempo” foi proposta pela primeira vez pelo físico teórico alemão Albert Einstein. Segundo ele, essa estrutura cósmica podia tornar o tempo de viagem no espaço extremamente curto, reduzindo-o de milhares ou milhões de anos luz, para horas ou até segundos. Esses “túneis espaciais” receberam o epíteto de “buracos de minhoca” e seria através deles que, de acordo com a teoria de Einstein, visitar exoplanetas deixaria de ser um sonho para se tornar realidade.
Mas o que isso tem a ver com os zigurates e os “anjos caídos” nos dias de Enoque e Noé? Não tem nada a ver. Primeiro que os buracos de minhoca não passam de teoria. Segundo que os espíritos não precisam de atalhos para chegar e sair do planeta terra. Ao receberem de Deus suas designações, eles partem dos céus espirituais e chegam aqui em segundos sem pegar nenhum atalho no espaço físico que, para eles, é como um parque de diversões. Porém, os “anjos caídos”, uma vez rebelados, estabeleceram na terra um império altamente estruturado que se tornou o primeiro sistema organizado de coisas que podemos conhecer, e nesse sistema de coisas, a primazia daqueles anjos materializados era a adoração dos humanos.
O propósito dos zigurates
Os primeiros zigurates não tinham como função os sacrifícios humanos. Veremos isso mais à frente. O propósito deles era, tão somente, servir de sedes para espetáculos públicos sobrenaturais, o portal de materialização daqueles espíritos, o lugar onde eles chegavam dos domínios espirituais para os domínios terrenos. A chegada deles era aguardada com grande louvor e expectativa por suas esposas e seus filhos Nefilins.
Primeiro eles vieram para a terra e se casaram com mulheres; com todas as que quiseram. Tiveram filhos com elas, das quais nasceram os Nefilins, indivíduos gigantes, violentos e extremamente fortes (Gênesis 6: 1, 2, 4). O império estava montado. O que se seguiu foram espetáculos com jogos violentos de lutas entre os gigantes e até homens comuns. Mas aqueles anjos, pais daquela geração pervertida, acharam melhor não se misturar com a classe inferior. Eles queriam glória, honra e adoração. Daí eles usaram os Nefilins para construir aquilo que seria o símbolo do poder deles na terra - os Zigurates. Depois daquelas estruturas prontas, eles voltaram para os domínios espirituais para só retornarem aqui como deuses em ocasiões que seriam especiais, e para tal, ergueram seu lugar de honra, o ponto que marcaria sua chegada a ser recebida com jogos que jugaram dignos dos deuses, segundo a visão deles. Os Nefilins começaram logo as obras e, uma vez tudo pronto, era só aguardar o retorno daqueles anjos maus na data marcada. A possível data para a chegada daqueles espíritos era sempre próxima do solstício de verão, de 21 a 23 de dezembro. Curiosamente, nessa época ocorre a festa mais poderosa do hemisfério Norte – o Natal. E por falar nele, atente para os simbolismos porque tudo nele remete àqueles primórdios bizarros.
Chegava então os dias para os espetáculos começarem. Multidões se aglomeravam em torno das pirâmides onde ocorreriam as atrações. Os “papais” dos Nefilins estavam voltando com presentes para eles e as esposas que tinham deixado aqui. Aquilo era uma afronta ao próprio Criador porque, naqueles dias, nasceu aquele que Deus prometeu que seria o consolo para a humanidade perdida, Noé. Ele foi o presente de Deus para a humanidade naquela época:
“Deu a ele o nome de Noé, dizendo: “Este nos trará consolo, aliviando-nos do nosso trabalho e do esforço doloroso das nossas mãos, causados pelo solo que Jeová amaldiçoou.”” (Gênesis 5: 29) – TNM 2015.
Assim, de modo profano, os Nefilins deram aos seus pais (demônios) o título de “Papai Noel”, em afronta ao que Noé representava para a humanidade. Achavam que, como Noé, seus pais demoníacos trariam para eles presentes na ocasião dos seus retornos à terra.
Os espetáculos eram sempre à noite. Eles vinham brilhando como estrelas nos céus e pousavam no topo das pirâmides (Zigurates). Ali no topo, uma estrutura de pedras tinha quatro grandes aberturas que lembravam portas. Eles entravam pela cúpula dela, e de muito longe, o topo dos Zigurates brilhavam como faróis na escuridão dos mares daquelas noites tenebrosas, e cujas estrelas eram eles próprios.
Então, meio-homem e meio espíritos, eles desciam pelas escadas dos Zigurates em tons reluzentes. Tomavam suas esposas e os festejos começavam. Mas tinha uma certa ordem naquelas materializações. Primeiro vinham os espíritos inferiores, em dias que antecediam o solstício. Por último vinham os de alta patente, os mais poderosos. Com o espetáculo completo, o show estava pronto para começar e as lutas eram realizadas em sua honra. Era assim todos os anos desde que eles começaram a ter filhos com as mulheres, e assim nasceu o “Natal”. Mas tudo mudou, e muito, depois de Deus pôr um fim àquela profanação. Veio o Dilúvio e acabou com todos, mas não com os espíritos.
Passaram-se muitos anos após o Dilúvio, e com muita saudade daqueles dias, que para eles eram “maravilhosos”, logo deram um jeito de retomarem os trabalhos. Mas quando viram que não tinham mais o poder e a permissão de se materializarem em corpos humanos, o ódio daqueles espíritos foi muito grande. Por isso usaram Ninrode como símbolo da adoração falsa de outrora. Ninrode era um caçador, tanto de homens, quanto de animais (Gênesis 10: 9). A torre erguida por ele na região de Sinear (a Torre de Babel) era o começo da relembrança da ação demoníaca nos dias de Noé. Reza a lenda que aquele sujeito teve relações sexuais com a própria mãe e que, em sua fúria contra a criação de Deus, acabou sendo morto por uma fera. Daí, seus descendentes o horaram à condição de deus e criaram simbolismos para ele. Usaram o Pinheiro (árvore de formato cônico, ou piramidal) como símbolo da fertilidade. Cuidaram também de pôr no topo dessa árvore uma estrela, a “estrela de Ninrode”, em honra aos templos, portais de materialização dos demônios. O costume pegou, e com força. O Natal renasceu, mas apenas em símbolos, e não com a força e os espetáculos de antes.
Por causa disso, os espíritos entristecidos e furiosos resolveram se vingar de Deus, matando a criação dele. Ninrode, em seus dias de vida, procurou saber dos espíritos o que era preciso para que eles voltassem a ser como antes. Estes, por sua vez, disseram que era preciso, não só um, mas vários sacrifícios. E não só de animais, mas de humanos também. Nascia assim a adoração mais repugnante da história que ainda hoje é praticada por tribos indígenas nas florestas pelo mundo a fora, mas não tão intensa quanto em certas épocas. Fontes dizem que na inauguração da “Grande Pirâmide de Tenochtitlan”, (onde hoje é a Cidade do México), no ano de 1487, os Astecas sacrificaram 84 mil pessoas em apenas 4 dias naqueles rituais imundos. Um número assombroso, visto que, por ano, os Astecas sacrificavam em torno de 250 mil pessoas naqueles rituais. Não vale a pena narrar os detalhes. Contudo, uma vez que o indivíduo estava a postos no altar de pedra onde o sacrifício seria realizado, sua garganta era cortada (para não se ouvir os gritos) e seu coração era arrancado após ter o seu peito cortado com um punhal de pedra vulcânica. Daí o assassino (o sacerdote) erguia o coração pulsante do infeliz em direção ao Sol em oferenda a este. Na língua deles, os espíritos estavam apaziguados e novamente entre eles.
O Sol nada mais era do que a estrela mor, o símbolo do que se via nos dias pré-diluvianos quando os espíritos brilhavam como tal na ocasião da sua chegada no topo dos Zigurates. Assim nasceu a adoração do Sol, por Ninrode, um símbolo até hoje venerado por religiões pagãs, como o catolicismo e outras, muitas outras. Isso sempre foi muito forte, e ainda o é nos dias de hoje. Se quiser umas provas, veja isto:
“No nono ano, no décimo mês, no dia dez do mês, recebi novamente a palavra de Jeová: 2 “Filho do homem, registre esta data, a data de hoje. Exatamente neste dia o rei de Babilônia começou seu ataque contra Jerusalém.” (Ezequiel 24: 1, 2) – TNM 2015.
O décimo mês citado aqui em Ezequiel é o mês de Tebete, no calendário judaico. No calendário gregoriano esse é o mês de dezembro. O dia 10 de Tebete é exatamente o dia 25 de dezembro do calendário gregoriano. Por que será que Nabucodonosor iniciou o ataque final contra Jerusalém no dia 25 de dezembro? Vale lembrar que Babilônia era o centro da adoração falsa no mundo, a sede do paganismo, e com certeza a data daquele ataque não foi por acaso. Tinha um significado. Era a religião falsa destruindo a representação da adoração verdadeira na terra. Os sacrifícios humanos não foram nos Zigurates da Babilônia Caldeia, mas no templo de Jeová, onde os sacerdotes Dele aspergiram o altar com o próprio sangue. Não é para menos que Jeová mandou Ezequiel registrar aquela data histórica.
Mas tem mais. No filme “O retorno da Múmia”, a trama fala da ressurreição de uma criatura sobrenatural em busca da imortalidade, e para conseguir isso ela teria de matar uma outra criatura, para depois dominar o mundo. Para tanto, a criatura (Imhotep) teria que ir até o templo da cidade sagrada de Ahm Shere, também conhecido como “o Oásis de Ahm Shere e o Deserto Sagrado”. O templo, claro, tinha que ser, e era, nada mais que uma pirâmide no centro da cidade mítica, onde ali a criatura receberia os poderes. No topo da pirâmide havia um grande diamante que, de muito longe, brilhava como uma estrela. Familiar, não? E tem mais. Para cumprir o rito, a mulher do ator principal Rick O’Connell (Brendan Frasen), a Evelyn (Rachel Weisz), foi morta por outra criatura ressuscitada, Anck Su Namun (Patrícia Velásquez), amante de Imhotep, com um punhal no ventre na entrada da pirâmide. Aquilo era um sacrifício. Tudo naquele filme remete às obras dos espíritos iníquos nos dias de Noé porque, de fato, eles eram criaturas sobrenaturais que vieram para a terra para dominá-la. Estabeleceram um império repleto de simbolismos que homenageava seus feitos naqueles rituais. Foram punidos por Deus e impedidos de se materializarem como faziam naqueles dias. Com saudade daquela vida, induziram humanos na adoração falsa de rituais macabros que supostamente os trariam de volta à condição anterior e recuperariam a imortalidade que tinham antes de serem lançados no tártaro (2 Pedro 2:4).
Assim, quando as pessoas põem em sua sala uma árvore de Natal, mal sabem o que estão fazendo. Trazem para dentro de suas casas o portal demoníaco dos anjos caídos, romantizado com enfeites, luzes e musiquinhas.
Mas os Zigurates não vão durar pra sempre. Eles serão pulverizados junto com todos os elementos que lembram a dominação demoníaca do mundo de outrora, e o atual:
“Enquanto o senhor estava olhando, uma pedra foi cortada de um monte, não por mãos, e atingiu os pés da estátua, que eram de ferro e de argila, e os esmigalhou. 35 Então o ferro, a argila, o cobre, a prata e o ouro foram esmigalhados de uma vez só, e ficaram como a palha que voa da eira no verão; o vento os levou embora, de modo que não se podia achar nenhum vestígio deles. Mas a pedra que atingiu a estátua se tornou um grande monte e cobriu a terra inteira.” (Daniel 2: 34, 35) – TNM 2015.