A teoria de que Hitler modificou o trigo para criar uma variedade mais resistente e produtiva circula em algumas discussões, mas há pouca base histórica para sustentá-la. O regime nazista, de fato, investiu em pesquisas agrícolas e realizou experimentos científicos questionáveis, mas a modificação genética do trigo como a conhecemos hoje não era viável naquela época.
Os experimentos nazistas e a busca por controle
É bem documentado que o regime nazista realizou experimentos cruéis em seres humanos, buscando aprimorar características genéticas e desenvolver resistência a doenças. Isso levanta a suspeita de que os nazistas poderiam ter tentado modificar alimentos, incluindo o trigo, para fins estratégicos, como segurança alimentar e autossuficiência.
No entanto, não há registros confiáveis de que os nazistas tenham modificado geneticamente o trigo. O que existiu foi um esforço para aumentar a produção agrícola por meio de cruzamentos seletivos e técnicas convencionais da época.
A Revolução Verde e a evolução do trigo
A ideia de um "super trigo" não surgiu na Alemanha nazista, mas sim décadas depois, durante a Revolução Verde nos anos 1950 e 1960. Nesse período, cientistas e agricultores desenvolveram variedades mais produtivas e resistentes de trigo, utilizando técnicas de melhoramento genético convencional.
Conclusão: mito ou realidade?
Embora seja possível especular que os nazistas tivessem interesse em manipular alimentos para fins estratégicos, não há provas concretas de que Hitler tenha modificado o trigo. A tecnologia para engenharia genética ainda não existia na época, e as melhorias agrícolas estavam limitadas a métodos tradicionais. Assim, a ideia de um trigo geneticamente modificado pelos nazistas permanece mais como um mito do que um fato histórico.
