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Cerca de 90 milhões de brasileiros não vão assistir à posse de Bolsonaro

Escorado no ódio dos brasileiros, Bolsonaro chegar ao poder sem uma representação pacífica

Autor Foto:Veja
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Bolsonaro é, oficialmente, o presidente eleito de forma democrática classificado como o ‘político mais detestável’ da história do mundo atual, segundo jornais nacionais e internacionais.

Eleito graças às propagandas falsas disseminadas nas redes sociais, sobretudo no whatsapp -segundo as denúncias do jornal Folha de São Paulo - Bolsonaro conseguiu o feito de chegar ao posto mais alto da nação na escora do ódio de uma parte da sociedade à pessoa do Lula e o Partido dos Trabalhadores, uma animosidade gerada pela mídia brasileira a serviço dos interesses americanos de desestabilizar o processo democrático e popular do país, para ter de volta o controle absoluto das riquezas naturais da nação.

O processo de destruição da democracia no Brasil começou com os protestos em 2013, “véspera” das eleições de 2014. Após reeleita, Dilma Rousseff teve todos os projetos barrados na câmara dos deputados por Eduardo Cunha para inviabilizar o seu governo e tornar impossível que ela governasse, segundo ela mesma afirmou em seu discurso de “entrega” forçada do seu governo em 31 de Agosto de 2016.

Com o estrangulamento dos projetos criados pelo PT, as consequências foram e continuam sendo terríveis. Imagine um bairro cujo abastecimento de água é subitamente cortado. As queixas à prestadora do serviço são imediatas. Há consequências, mas, com a normalização do serviço, a comunidade volta à sua rotina e rapidamente se esquece do ocorrido. O Partido dos Trabalhadores teve várias “interrupções” do tipo por parte da elite opositora, mas, bem diferente e pior.

 A tática era continuar falando das falhas criadas pela própria oposição para criar um ódio mortífero na população de tal maneira que, mesmo depois de “destruído”, todas as ilegalidades cometidas pelos opositores do legítimo petista, fossem atribuídas ao PT sem nenhum constrangimento.

O ódio cega, e os Estados Unidos é mestre em O fazer. Não há nada mais eficiente para dá um golpe de estado em um país do que uma população cega, incapaz de pensar, agindo como meros zumbis a serviço de uma força “desconhecida” para alcançar os seus fins. Não é a primeira vez que os EUA dão golpes em Estados democráticos. Está tentando fazer o mesmo agora na Venezuela e usando o Brasil para fazer o trabalho sujo e depois pousarem de “santos”, salvadores e construtores daquilo que eles mesmos levam ao cativeiro e destroem.

Com esse palco todo montado, surge no cenário Bolsonaro, com seus discursos de ódio em uma população alimentada por ele diariamente com informações falsas e  tendenciosas disseminas no whatsapp e outras redes sociais, condenando a população dia a dia ao desnorteamento e à má informação.

Os exageros praticados por Bolsonaro até agora foram tão críticos que, até quem cogitava em votar nele, preferiu anular o voto. É o político mais mal visto no mundo todo atualmente, segundo pesquisas do Google que, ao digitar os termos: ‘o pior político do mundo’, os primeiros resultados são o nome do Bolsonaro.

Nas redes sociais já recomeçaram os levantes anti-Bolsonaro. Quem não votou nele faz campanha para não assistir ao discurso de posse. Quem anulou o voto prefere continuar neutro e desligar a televisão do dia da posse. Pelo menos é o que se pode ler nos comentários na rede.

Em todo o país há um clima de incerteza e medo. Ainda não ficou definido o que Bolsonaro fará, principalmente se ele porá em execução a sua fala de tempos atrás, que daria golpe no primeiro dia, caso fosse eleito presidente.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 2018

Texto: Da redação

 

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