90 segundos para o fim do mundo no Relógio do Juízo Final
Guerra da Rússia contra a Ucrânia e efeitos climáticos aceleraram os ponteiros do Relógio do Juízo Final em 2023
Os ponteiros do “Relógio do Juízo Final” aceleraram entre o final de 2022 e início de 2023, e agora marcam 90 segundos para a “meia noite, ou o fim do mundo. A notícia tem dado o que falar em relevantes meios de comunicação de vários países e elevou o alerta para uma catástrofe iminente provocada pelo próprio homem no planeta onde ele vive. Mas o que é o “Relógio do Juízo Final”?
O Relógio do Juízo Final é um instrumento simbólico criado em 1947 por um grupo de cientistas no início da guerra fria. Seu propósito é medir o impacto que as ações do homem têm no planeta, sobretudo no uso de armas atômicas. Albert Einstein foi um dos cientistas que compôs o grupo original, criador desse relógio, e foi ele também o mentor mor do “projeto Manhattan”, o codinome dado para a criação da bomba atômica usada pelos Estados Unidos contra o Japão em 1945. O relógio funciona assim: quanto mais perto da “meia noite” marca o ponteiro, mais próximos estamos de um Apocalipse, cujas causas se devem às ações do homem. Segundo o grupo de cientistas que administra o relógio, nunca antes estivemos tão próximos da “meia noite” (fim do mundo) quanto agora.
Dentre os propósitos do Relógio do Juízo Final está o de mover as pessoas à ação para frear os passos que nos conduz ao abismo. Isso porque os efeitos climáticos também entraram na lista de coisas que levam ao Apocalipse e aceleram os ponteiros desse relógio. A invasão russa à Ucrânia e suas ameaças de uso de armas atômicas contra o país invadido foi o fator principal que impulsionou o ponteiro do relógio para perto da “meia noite”. Os cientistas administradores do Relógio do Juízo Final querem, com esses alertas, mover principalmente os políticos no mundo todo para agirem agora, antes que seja tarde demais.