Mais 7 milhões de cartas enviadas de todas as partes do mundo, das mais diversas culturas do planeta, do grupo  religioso Testemunhas de Jeová Chegaram à Rùssia no início desta semana, endereçadas ao presidente Russo Vladimir Putin. As cartas são manifestações de apoio ao grupo de mais de 170.000 membros que estão com os dias contados para ter suas atividades suspensas definitivamente, caso, nesta Quarta-Feira, dia 05 de Abril, a suprema corte Russa decida pôr um fim definitivo às atividades dos TJs em seu território.

Quais serão as consequências para os religiosos, caso a decisão da suprema corte Russa seja desfavorável para as mais de 170.000 Testemunhas de Jeová espalhadas pela Rússia?  

O grupo ficará impedido de se reunir publicamente, não poderá mais fazer seus trabalhos de evangelização de porta em porta. No caso de descumprimento a essas normas, qualquer pessoa que for pega praticando qualquer forma de adoração será processada e presa. Essas são algumas das punições que o grupo pode sofrer à partir do dia 05 de Abril se não for absolvido das acusações de extremismo religioso.

Alguns dos religiosos, membros das testemunhas de Jeová, se veem comparadas a um personagem da bíblia que passou por algo parecido. Quem não já ouviu falar do Daniel na cova dos leões? O profeta recebeu aquele castigo por, segundo o relato bíblico, desobedecer a um decreto formulado por várias autoridades do antigo império Medo-Persa, de que, qualquer um que fosse pego fazendo quanquer tipo de veneração que não fosse ao rei Dario, seria então jogado na cova dos leões.

O decreto era uma sabotagem, pois o rei gostava muito do profeta, fato que causava ciúmes nas outras autoridades. 

Os TJs, pelo visto, não são nada bem quistos pelo presidente Putin, mas a trama, a sabotagem, é bem parecida. O profeta se sarfou porque Deus, segundo a bíblia, mandou um anjo para amansar os "gatinhos".

O desfecho final foi que, depois que o rei ficou a par dos assuntos, ordenou aos seus encarregados que jogassem os conspiradores na tumba dos leões.

Será que pode acontecer algo parecido?

 

Agência Indicatu - SP/BR - 29/03 

Texto: Da redação