O velho Algoz das Testemunhas de Jeová ressurge na terra dos Ivans
O presidente Russo Vladimir Putin dá início ao que pode ser a maior limpeza étnica religiosa da história
Dados históricos mostram que mais de 6.000 pessoas do grupo Testemunhas de Jeová foram torturadas e executadas na campanha de limpeza étnica nazista encabeçada por Adolf Hitler de 1933 a 1945, durante a Segunda Grande Guerra.
Paira no ar o medo de que essa história se repita, caso, no dia 05 de Abril, o presidente Russo Vladmir Putin decrete a lei que torna ilegal as atividades das testemunhas de Jeová em território russo.
O holocausto nazista, que não aconteceu da noite para o dia, nada mais foi do que uma campanha ideológica racial meticulosamente implantada nas mentes de alemães, na sua maioria jovens cheios de esperança, e que aos poucos foi se alastrando por uma nação inteira, espalhando o ódio e a discórdia entre raças que até então conviviam pacificamente. Porém, os eloquentes discursos de Adolf Hitler levou milhões de alemães a odiar os seus companheiros classificados por ele como raça inferior, onde só se encaixavam no seu modelo os de olhos azuis, cabelos loiros e de certa estatura.
Estava assim montado o palco para a mais brutal, assassina e incompreensível limpeza étnica da história do mundo. Mais de 6 milhões de Judeus, 6.000 testemunhas de Jeová, dezenas de milhares de Ciganos, Incontáveis milhares de mulheres, Crianças e homossexuais foram exterminadas como se fossem pragas da Alemanha nazista.
Enquanto o cerco das forças aliadas formado por Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Soviética, atual Rússia, se fechava sobre a Alemanha, Hitler tentava apagar as provas das atrocidades cometidas em seus muitos campos de concentração. Os fornos usados para incinerar as vítimas esqueléticas vítimas da fome dentro dos campos, muitas das quais eram queimadas ainda vivas, bem como as salas de gás usadas para matar crianças, denominadas de "a Hora do Banho", expressão usada pelos supervisores dessas unidades para tapear as crianças que, sem saberem seriam mortas, todas essas e muitas outras provas eram apagadas desesperadamente pelos soldados alemães encarregados dos campos à medida em que o cerco se fechava e a Alemanha caia de uma ponta a outra.
Em fim, tudo isso começou com uma campanha midiática ideológica colocada de modo sutil e eloquente nas mentes de milhões de Arianos.
O mundo está preocupado de que a história de 84 anos atrás se repita em escala maior. Hoje são as testemunhas de Jeová, amanhã pode ser católicos, budistas, mulçumanos e por aí vai. Obrigar um grupo, seja ele religioso, político, tribal, ou o que quer que seja, a se sujeitar às vontades de uma maioria dominante, é historicamente comprovado que não funciona e só produz muito derramamento de sangue.
Essa história dos TJs se espalhou pelo mundo inteiro, o qual assiste em silêncio. Os membros do grupo na Rússia, bem como seus irmãos de fé espalhados pelo mundo, esperam com grande expectativa alguma manifestação de vontade do governo Russo que até o momento permanece em silêncio.
Ag. Indicatu - SP/BR - 25/04