Você já ouviu falar da “mão morta” russa? Em algum lugar do mundo que ninguém sabe onde, uma super fortaleza nas profundezas da terra está guardada por um único soldado russo autorizado a acionar disparos simultâneos de mísseis nucleares caso o líder mor da Rússia e toda a sua cúpula sejam destruídos. Ela abriga em seu bojo diversas ogivas nucleares capazes de destruir o mundo várias vezes, a mercê apenas do apertar de um botão. Inicialmente, o sistema autônomo de retaliação automática visa atingir somente o território inimigo. Entretanto, nada garante que essa loucura poupe outros territórios. Assim, caso a Rússia seja conquistada ou destruída, sempre haverá a última vingança. É um ato suicida muito além dos camicases japoneses. Mas é só isso?
Falamos no início que a “mão morta russa” fica em uma fortaleza nas funduras da terra. Mas podem ser fortalezas, e, nesse sentido, a coisa toda é ainda mais sombria. A “mão morta russa” não está apenas em terra, mas também no mar e no ar. Submarinos russos atuarão também como “mãos mortas” e farão disparos de ogivas nucleares para todos os lados caso o território russo sofra bombardeios nucleares e seu líder e toda a cúpula sejam neutralizados. A vingança pode vir também do ar de satélites russos em órbita terrestre. Dito modo claro, a Rússia não tem apenas um psicopata em sua direção, mas vários lunáticos capazes de espalhar o caos pelo mundo, caso a Rússia seja bombardeada. O sistema foi criado durante a guerra fria e está nuclearmente muito mais sofisticado.