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A queda de Babilônia

A queda de Babilônia será tão súbita e inesperada quanto foi a da Babilônia de Nabucodonosor. Olhando para as ruínas de Babilônia hoje, é difícil

A queda de Babilônia
Foto: Edição por Indicatu Web Notícias

A queda de Babilônia será tão súbita e inesperada quanto foi a da Babilônia de Nabucodonosor. Olhando para as ruínas de Babilônia hoje, é difícil acreditar que aquilo já foi uma potência mundial. A Babilônia de Nabucodonosor sobrepujou muitas nações. Humilhava reinos, levava embora cativos lhes negava a esperança de liberdade (Jeremias 50:33). A glória da antiga Babilônia era tal que nem precisa dizer que uma parte dela hoje é uma das 7 ou 8 maravilhas do mundo.

O fato é que, mesmo sendo uma temível e inexpugnável potência, a Babilônia de Nabucodonosor ruiu em apenas 1 noite pelos medo-persa. A queda dela foi tão grande que não dá para dizer se o que mais assustou o mundo naquela noite foi o poder e a estratégica do império medo-persa ou a dimensão queda de Babilônia em si (Jeremias 50:46; 51:12).

A grandeza de Babilônia

A grandeza imponente dela impressionava até o próprio Nabucodonosor (Daniel 4:30). A razão para a queda de Babilônia tinha muito a ver com seus muitos atos desumanos e impiedosos com outros reinos. A nação de foi um dos reinos que sofreu nas mãos dela. Sofreu porque fez o que Deus tinha dito para não fazer. Segundo os relatos contidos no livro de Jeremias e Ezequiel, a prostituição espiritual de Israel superou a das nações pagãs, e isso desagradou muito a Deus, que usou os próprios babilônios para punir o Israel apóstata.

Mas, pelo visto, os caldeus foram além da conta e fizeram o que não deviam, e por isso Jeová agiu com justiça para puni-los no devido grau (Jeremias 50:11-16; 23-32; 35-45; 51:6, 11, 24, 49). A súbita queda de Babilônia foi predita e ilustrada pelo profeta Jeremias, que por inspiração, profetizou sua destruição repentina (Jeremias 51:8). Ele deu ordens a Seraías, um dos oficiais do rei Zedequias que estava indo para o exílio em Babilônia após a queda de Jerusalém, para que lesse todas as palavras escritas num livro contendo as condenações de Deus contra Babilônia. Vejamos a incumbência de Jeremias a Seraías.

A queda de Babilônia

Então Jeremias disse a Seraías: “Quando você estiver chegando a Babilônia e a avistar, leia em voz alta todas estas palavras. 62 E diga: ‘Ó Jeová, tu disseste que este lugar será destruído e deixado sem nenhum habitante, sem homens nem animais, e que ela ficará desolada para sempre.’ 63 E, quando você terminar de ler este livro, amarre nele uma pedra e jogue-o no meio do rio Eufrates. 64 Então diga: ‘Assim afundará Babilônia e nunca mais se levantará de novo, por causa da calamidade que estou trazendo sobre ela. E eles ficarão cansados.’”” (Jeremias 51:61-64)

Um detalhe nessa sentença chama nossa atenção, pois nos remete ao que virá contra a atual Babilônia, a Grande. Pode não parecer, mas a velha Babilônia agora em ruínas ainda não caiu por completo. Na verdade, ela como que “mudou de nome e espaço geográfico”. Ela está maior, mais poderosa e ocupa a terra inteira. Ela também exerce poderosa influência nos reis da terra e os domina (Apocalipse 17:18). Entretanto, como sua predecessora, ela também cairá subitamente. O detalhe a que nos referimos é a fala de Jeremias que incumbia Seraías de amarrar uma pedra no livro que continha aquelas condenações e lança-lo no rio Eufrates para que afundasse, simbolizando o esquecimento daquele império. Curiosamente, a sentença dada por Deus a atual Babilônia envolve algo parecido. Vejamos.

A queda de Babilônia, a grande

Então um anjo forte levantou uma pedra semelhante a uma grande pedra de moinho e a lançou no mar, dizendo: “Assim, com um lance rápido, Babilônia, a grande cidade, será lançada para baixo, e nunca mais será achada.” (Apocalipse 18: 21)

Esse é um trecho das condenações de Jeová que decreta a queda de Babilônia, a Grande, contidas no capítulo 18 de Apocalipse. O anjo diz que a queda de Babilônia, a Grande, se dará como que "num lance rápido”, isto é, como o Afundar ligeiro de uma grande pedra lançada em águas profundas. A velha Babilônia de Nabucodonosor caiu em apenas 1 noite. De fato, ela caiu rapidamente e afundou para sempre como a pedra que Seraías amarrou no livro e jogou no rio Eufrates. Mas, e a atual Babilônia? Em quanto tempo se dará a sua queda? Esta é uma novidade que temos o prazer de compartilhar com todos os amantes das escrituras. Vamos à novidade.

Babilônia e a fera cor de escarlate

A bíblia relata que uma mulher representa Babilônia, a Grande, e que ela monta numa fera cor de escarlate de 7 cabeças e dez chifres (Apocalipse 17:3, 5). Esta fera, sob a influência de Deus, odiará a meretriz que a monta e a destruirá. Após isso, a profecia relata o efeito que sua queda terá nas nações:

Eles ficarão parados à distância, com medo do tormento dela, dizendo: ‘Ai, ai, ó grande cidade, Babilônia, cidade forte, porque numa só hora chegou o seu julgamento!’” (Apocalipse 18:10)

Os comerciantes dessas coisas, que se tornaram ricos graças a ela, ficarão parados à distância com medo do tormento dela, e chorarão e se lamentarão, 16 dizendo: ‘Ai, ai, ó grande cidade, vestida de linho fino, púrpura e escarlate, ricamente adornada de enfeites de ouro, pedras preciosas e pérolas, 17 porque essas grandes riquezas foram devastadas numa só hora!’” (Apocalipse 18:15-17)

Eles lançarão pó sobre a cabeça e clamarão, chorando e lamentando-se: ‘Ai, ai da grande cidade, onde, graças à sua riqueza, se enriqueceram todos os que tinham navios no mar — ela foi devastada numa só hora!’” (Apocalipse 18:19).

A queda de Babilônia numa só hora

Você já deve ter notado que o advérbio numa só hora ocorre nessas três falas. Esse é o período, a duração, da queda de Babilônia. Em termos proféticos, quanto equivale essa 1 hora? Trabalhamos com a regra bíblica de 1 dia por 1 ano (Números 14:34; Ezequiel 4:6). Além disso, sabemos também que a queda de Babilônia marcará o início da Grande Tribulação e que esta durará 1 ano (Daniel 12:1; Isaías 34:8; Isaías 63:4; Apocalipse 9:15). Assim, basta uma conta simples para entendermos quanto tempo durará a queda de Babilônia. A base para isso está na revelação profética de que sua queda ocorrerá ‘numa só hora’.

Ora, visto que 1 ano profético simboliza 1 dia, dividimos 1 ano de 360 dias pela quantidade de horas que tem 1 dia normal. Logo: 360 / 24 = 15. Ou seja, 1 hora profética equivale a 15 dias. Esse é o período de tempo que levará para que os julgamentos de Deus contra a atual Babilônia, a Grande, se cumpra, isto é, 15 dias de julgamento. Entretanto, alguém talvez diga que a expressão “numa só hora” pode ser apenas uma força de expressão que denota a rapidez da queda de Babilônia. Mas não é, por pelo menos dois motivos.

O primeiro é que a expressão ‘numa só hora’ referente à queda de Babilônia, a Grande, ocorre três vezes no capítulo 18 de Apocalipse. Essa citação atípica dentro de um contexto de tempos proféticos, como é o caso da maior parte das profecias em Apocalipse, indica que Jeová queria dizer algo mais com a expressão ‘numa só hora’. O outro motivo é que Deus estipula, com antecedência, a duração da queda de Babilônia em 1 hora. Vejamos.

Reis por 1 hora

Os dez chifres que você viu representam dez reis, que ainda não receberam um reino, mas eles recebem autoridade como reis por uma hora, junto com a fera.” (Apocalipse 17:12)

Depois de receberem autoridade como reis junto com a fera “por 1 hora”, os dez chifres farão o seguinte:

Os dez chifres que você viu e a fera odiarão a prostituta; eles a deixarão devastada e nua, comerão a sua carne e a queimarão completamente no fogo.” (Apocalipse 17:16).

Então, vamos aos detalhes. O anjo informa que os 10 chifres que compõem as 7 cabeças da fera cor de escarlate ‘ainda não receberam um reino’. Contudo, eles recebem autoridade como reis junto com a fera “por 1 hora”. Recebem autoridade junto com a fera para fazer o quê? Para causar a queda de Babilônia, a Grande. Por que o anjo diz que eles ‘ainda não receberam um reino’? Porque esse reino é de Babilônia, a Grande. É ela quem tem um reino sobre os reis da terra (Apocalipse 17:18).

Quem é a fera cor de escarlate? É a fera que “era, mas não é, e ascende do abismo” (Apocalipse 17:8). Mas não é só isso. Ela tem 7 cabeças, e essas cabeças representam 7 montes (Apocalipse 17:9). Monte na bíblia simboliza reino, governo, domínio, potência (Daniel 2:35b). Essas 7 cabeças, ou 7 montes, são os mesmos 7 reis de Apocalipse 17:10.

Com base nesses dados, entendemos que a fera cor de escarlate representa todo o império político que dominou o mundo a partir do império egípcio. Esse foi a primeira das 7 cabeças dessa fera. Mas há um detalhe fascinante nessa história.

Um oitavo rei

E a fera que era, mas não é, ela também é um oitavo rei, mas procede dos sete, e vai para a destruição.” (Apocalipse 17:11).

Agora o anjo diz a João que a fera cor de escarlate é um ‘oitavo rei que procede dos sete’, ou seja, procede das 7 potências, cabeças, que compõem a fera cor de escarlate. O que isso quer dizer? Que esse oitavo rei que surgirá terá todos os traços dos sete impérios, começando pelo egípcio. São eles:

  1. Egito
  2. Babilônia
  3. Assíria
  4. Medo-Persa
  5. Grécia
  6. Roma
  7. Grã-Bretanha e Estados Unidos

Dizer que esse oitavo rei procede dos sete indica que elementos e ideologias políticas de potências anteriores comporão o corpo dessa fera cor de escarlate. A animosidade  contra o povo de Deus virá de brinde. Não é por acaso que, na visão de João, essa fera estava cheia de nomes blasfemos. Ao contrário da fera em Apocalipse 13:1, que tinha nomes blasfemos só nas cabeças, a fera cor de escarlate tem esses nomes em todo o seu corpo. O significado disso é que, em toda sua história, ela foi opositora de Deus. A própria existência dessa fera em si já denota oposição a Deus.

A fera sobe do abismo

A profecia também diz que a fera era, mas não é, e está para ascender do abismo. Como assim? Visto que ela representa esse conjunto de potências adormecidas na morte, ressurgir ela agora, procedendo dos 7 reis, faz com que ela, de fato, era. Ou seja, ela existiu por um tempo mas deixou de ser. Para ser, a fera tem que existir em todas as suas formas. Que formas? As formas de governo que ela mostrou ser em seu tempo de atividade mas que não existem mais.

A potência que agora domina o mundo com a sua ideologia de governo diferente das antecessoras estará ativa quando a fera ascender do abismo. Ou seja, as potências que jazem no abismo voltarão ideologicamente no corpo dessa fera formando um  novo império político. Ele trará em si tudo de ruim que já existiu em sete eras de dominação demoníaca. Quando isso acontecer, o mundo ficará chocado. Veja:

A fera que você viu era, mas não é, no entanto está para subir do abismo e irá para a destruição. E os habitantes da terra (aqueles que desde a fundação do mundo não tiveram seus nomes escritos no rolo da vida) ficarão espantados quando virem que a fera era, mas não é, e, no entanto, estará presente.” (Apocalipse 17:8).

Quando a fera estiver presente

De fato, essa fera subirá do abismo quando estiver “presente” em todas as formas em que ela existiu ao longo da história como opositora do povo de Deus, mas que até então estão mortas. Mas tem um detalhe interessante em Apocalipse 17:8 que vai nos esclarecer muitas coisas. Está na transcrição entre parênteses: (aqueles que desde a fundação do mundo não tiveram seus nomes escritos no rolo da vida). Esses que se surpreenderão com a presença da fera cor de escarlate em todas as suas formas são os mesmos descritos em Apocalipse 13:7, 8 que receberão a marca dela. Ali também diz que eles ‘não têm seus nomes escritos no rolo da vida’.

E o que isso quer dizer? Quer dizer que o oitavo rei que procede dos sete, a fera cor de escarlate que sobe do abismo, é a mesma fera que marcará as pessoas, e a mesma fera que travará, ou já está travando, guerra com os santos, matando as duas testemunhas de Jesus no final de 3/5 anos, isto é, 3 anos e meio. Quando ela “estiver presente”, ou seja, quando ficar claro para o mundo que a fera está aí, as pessoas agirão assim:

Adoravam o dragão porque ele tinha dado autoridade à fera, e adoravam a fera com as palavras: “Quem é semelhante à fera e quem pode batalhar contra ela?”” (Apocalipse 13:4).

Dez reis recebem autoridade

Um fato que comprova que os 10 chifres (reis) que ainda não têm um reino receberão autoridade para causar a queda de Babilônia, a Grande, é que eles já reinam. A fera cor de escarlate, corpo do qual esses chifres fazem parte, é um elemento político que controla o mundo todo. De modo que, dizer Deus a João que esses chifres (reis) recebem autoridade por uma hora junto com a fera, indica que essa autoridade será para executarem um ato específico – destruir Babilônia, a Grande.

Nesse contexto, um conjunto de coisas combinam entre si para formar o quadro tenebroso em que a velha meretriz que monta a fera cor de escarlate se encontra. Essa é a única passagem simbólica que relata a mulher montando na fera e também é a única que descreve a fera com cor de escarlate. A cor escarlate na bíblia, está associada com coisas não muito agradáveis. Geralmente, ela simboliza sangue e fogo, dois elementos que lembram a morte (Naum 2:3). De modo que, ter a fera essa cor escarlate na época em que a mulher a monta, denota o destino mortífero que aguarda a velha prostituta.

Quando a fera subirá do abismo?

E quando a fera cor de escarlate subirá do abismo? Pelo visto, será essa fera quem marcará as pessoas com o seu nome e o número do seu nome, 666. Se assim for, conforme explanado no artigo a marca da fera e o 666, esse número representa o período de tempo de 1 ano, 10 meses e 6 dias. Visto que nos baseamos na data limite de 10 de setembro de 2023, voltando 1 ano, 10 meses e 6 dias dessa data, caímos em 4 de novembro de 2021. De modo que, se todos os cálculos estiverem corretos, a partir dessa data, no próximo mês, a fera cor de escarlate, que era, mas não é, ascenderá do abismo como um oitavo rei para executar o julgamento divino contra a atual Babilônia, a Grande, a partir de setembro de 2022.

Mas não para por aí. O termo ‘hora’ surge em outra passagem em Apocalipse, e seu significado é de causar espanto. O assunto também tem a ver com o início da Grande Tribulação, e por isso temos que nos aprofundar um pouco nele. Até aqui sabemos que a queda de Babilônia marcará o início da Grande Tribulação. A Grande Tribulação só irá começar depois que o cordeiro abrir o sétimo selo (Apocalipse 8:1). Aqui tem um segredo. Vejamos.

Silêncio no céu por meia hora

Quando ele abriu o sétimo selo, houve um silêncio no céu por cerca de meia hora.” (Apocalipse 8:1).

“Um silêncio no céu por cerca de meia hora!” Já sabemos que 1 hora equivale a 15 dias, o total de dias que os julgamentos iniciais de Jeová contra Babilônia, a Grande, durará. Meia hora é a metade disso, ou seja, 7/5 dias. Mas João não disse que o silencio no céu será de meia hora exata, e sim, “cerca de meia hora”. Geralmente, usamos a expressão “cerca de” para representar um valor aproximado de um número, ficando esse valor sempre abaixo do número alvo. Aqui encontramos uma joia, um padrão seguido por Deus nos seus atos criativos.

Com base nessa tese, podemos concluir que o silêncio no céu, na verdade, será de 7 dias. Como sempre, o número 7, o preferido de Deus, reaparece para mudar a história. Quando o cordeiro abrir o sétimo selo, haverá 7 dias de silêncio no céu antes do inicio da destruição de Babilônia, a Grande. E o que isso quer dizer? Que tudo o que acontece no céu tem efeito na terra, isto é, nas pessoas e na organização de Deus. Estamos falando da destruição de Babilônia, e antes que isso aconteça, haverá um silêncio no céu de 7 dias. Agora vejamos mais uma pérola.

Sete dias de silêncio e o paralelo com o Dilúvio

Depois disso, Jeová disse a Noé: “Entre na arca, você e todos os da sua casa...Pois, em apenas sete dias, farei que chova sobre a terra por 40 dias e 40 noites, e vou eliminar da face da terra todos os seres vivos que fiz.” (Gênesis 7:1a, 4)

Assim, antes de virem as águas do dilúvio, Noé entrou na arca com seus filhos, sua esposa e as esposas dos seus filhos. 8 De cada animal puro, de cada animal impuro, das criaturas voadoras e de tudo o que se move sobre o solo, 9 os pares foram a Noé dentro da arca, macho e fêmea, assim como Deus havia ordenado a Noé. 10 E sete dias depois vieram as águas do dilúvio sobre a terra.” (Gênesis 7:7-10).

Perceba o padrão. O Dilúvio, até agora, foi a maior destruição que Deus causou contra o sistema de Satanás. Antes de isso acontecer, as atividades dos servos de Deus, isto é, as atividades de Noé e sua família, pararam, por ordem de Jeová, 7 dias de antecedência. Agora eles deveriam entrar na arca, levar os animais para dentro e aguardar chegar a hora marcada.

Silêncio no céu e o fim da paciência de Deus

Era como se ocorresse “um silêncio no céu” por sete dias antes de virem as águas do Dilúvio. Ou seja, Jeová não tinha mais nada para “falar” com aquela geração má. Ele fez que isso se refletisse na sua organização terrestre. Naquele caso, sua organização era um grupo de oito pessoas. Do mesmo modo, o silêncio no céu por meia hora com a abertura do sétimo selo será um prenúncio para o povo de Deus na terra de que a paciência Dele acabou. De alguma forma ele fará que sintamos isso.

Se tudo isso estiver certo, o mundo será outro logo em breve. Veremos a queda de Babilônia, a Grande (Apocalipse 18: 21). Mas alguém talvez diga: é mesmo necessário sabermos disso? Deus inspirou as escrituras e ela é proveitosa para nós (2 Timóteo 3:16). Vejas a resposta do próprio Deus.

As revelações de Deus

Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para mostrar aos seus escravos as coisas que têm de ocorrer em breve. Ele enviou o seu anjo e, por meio dele, a apresentou em sinais ao seu escravo João, 2 que deu testemunho da palavra dada por Deus e do testemunho dado por Jesus Cristo, sim, de todas as coisas que viu.” (Apocalipse 1:1, 2).

Deus revelou essas coisas com o propósito de “mostrar aos seus escravos as coisas que têm de ocorrer em breve”. De modo que, dizer alguém que a abordagem desse assunto é desnecessária, ou até mesmo chamar isso de “tolice”, demonstra grande desapreço e profundo desrespeito pelo autor dessas informações, além de ser também um grande descaso com a própria vida e a do próximo.

Por que a queda de Babilônia nos interessa?

Para ilustrar, imagine que um amigo compre um objeto de valor, uma bicicleta, um celular, ou um carro, e leve isso pra te mostrar. Você disfarça e, nem olha pro objeto, desconversa, faz de conta que não tá nem aí pro que o amigo está falando. Nem precisa dizer que impressão ele vai ter de você. Temos esses sentimentos porque Deus nos fez à imagem e semelhança (Gênesis 1:27). A forma como reagimos à instrução de sua palavra pode deixa-lo triste ou feliz. O fato é que Ele nos deu essas informações porque elas serão o combustível que nos fará perseverantes, e teremos que perseverar se quisermos viver. Quando a fera surgir, as coisas vão se complicar:

Se alguém tem ouvidos, ouça. 10 Se alguém deve ir para o cativeiro, irá para o cativeiro. Se alguém matar com a espada, terá de ser morto pela espada. Isso exige perseverança e fé da parte dos santos.” (Apocalipse 13:9, 10).

Ninguém persevera sem fé. A fé segue a coisa ouvida (Romanos 10:17). A coisa que queremos ouvir para termos fé é a palavra de Deus. Ele já falou. Agora, precisamos escutar. Quando testemunharmos com os próprios olhos o acontecimento dessas coisas, nossa fé se fortalecerá por causa das cosias que ouvimos de Deus. Quem se dispõe a escutar agora, conseguirá manter sua lâmpada acesa quando chegar a escuridão (Mateus 25:1-13).















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