Internautas “caíram de pau” em cima do “mito” Jair Bolsonaro após a facada que ele levou enquanto estava sendo carregado aos braços de seus seguidores em meio a uma multidão que o cercava durante uma passeata na cidade de Juiz de Fora, MG, na tarde desta quinta-feira (06). Mas, para milhares de internautas, tudo não passa de uma farsa do parlamentar para dar força a sua campanha e criar a falsa sensação de que a “esquerda” quer tirá-lo da jogada como fizeram com Eduardo Campos no pleito de 2014, e fazer a população amá-lo por depositar nele a sua confiança como o salvador da pátria, a solução para o país sair da crise política criada após um forte golpe de estado dado pela direita no coração da moral brasileira. Pelos menos esses são os tipos de comentários que rolam pelas redes sociais.
O eleitorado brasileiro, porém, está bem mais cético do que há quatro anos atrás para táticas de angariação de votos dentro de um contexto político altamente corrosivo e suspeito onde “tudo vale”.
Para os eleitores de Bolsonaro, o que ele sofreu foi um golpe, um atentado, como alardeou a mídia que, sabe-se lá quais são os critérios, deu ampla cobertura ao fato citando até mesmo “fontes” médicas secretas com um desenho simulando o intestino delgado do candidato sem nenhuma evidência de incisão cirúrgica atestando a perfuração de uma faca que, de acordo com as imagens reproduzidas de vários ângulos, sequer sujou de sangue. E para piorar as suspeitas do eleitorado incrédulo, o "atendado" ao parlamentar se deu horas após o mesmo ter se encontrado em uma reunião com um dos donos da rede Globo, João Roberto Marinho, na sede da emissora no Rio. Após o fato, imediatamente a emissora carioca repercutiu o assunto em seus meios difusores, segundo informações do site TV em Foco.
A cada momento, dezenas de vídeos, centenas de fotografias trazem as provas, ou evidências, que levantam ainda mais as suspeitas para este fato que "chocou o país" neste quase fim de semana.
Mas, um fato nisto tudo é verdade: Bolsonaro plantou o ódio em milhões de brasileiros, sobretudo nas mulheres, com sua fala agressiva e intolerante que fere com dureza certas classes estigmatizadas de uma sociedade confusa que segue como ovelha sem pastor, rumo ao precipício.
Agência Indicatu - SP/BR- 06/09
Texto: Da redação