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Mordida de Morcego quase levou adolescente em Jequié à loucura

Transmissor da raiva, espécie de morcego vampiro migra para centros urbanos por causa do desmatamento

Mordida de Morcego quase levou adolescente em Jequié à loucura
Foto: Ilustrativa

O morcego é um transmissor da raiva. Portanto, o principal sintoma comprovado por quem já passou por essa situação é ser acometido por um forte ‘ataque de loucura; é o que relata uma vítima que teve a infelicidade de receber uma mordida desse sanguessuga voador de hábitos noturnos.

Diferentemente do que é dramatizado nos filmes e novelas, onde as vítimas das mordidas de Morcegos ganham superpoderes e se tornam “imortais”, ser mordido por um bicho desses é uma experiência para lá de desagradável.

Uma jovem em Jequié, interior da Bahia, passou por isso e teve de ser internada às pressas. A garota que na época tinha entre 16 e 17 anos teve seu estado emocional fortemente alterado por conta das reações químicas do vírus que o bicho depositou em sua corrente sanguínea. Segundo relatou à nossa reportagem o irmão da vítima, minutos depois de ter recebido uma mordida na perna, a jovem de iniciais C.N.S rangia os dentes, puxava os cabelos, sacolejava o corpo e chorava descontroladamente aos gritos de dor e raiva. A garota foi levada às pressas para o hospital, onde recebeu soro antirrábico para desintoxicação do organismo e só voltou ao seu estado normal após 3 dias.

Ataques desse tipo ocorrem com as mordidas dos chamados ‘Morcegos vampiros’, comumente encontrados na Amazônia equatoriana. Com o desmatamento e extinção das presas, as aves sanguinárias também têm migrado para centros urbanos, representando um perigo para a população. Esses sanguessugas costumam morder as vítimas à noite durante o sono, mas ataques inesperados podem acontecer. O animal injeta o vírus da raiva na corrente sanguínea da pessoa, podendo leva-la à loucura e até mesmo à morte.

Caso seja mordido por um bicho desses, o melhor a fazer é ir depressa ao hospital antes que o vírus comece a fazer efeito. Como já comentado, a não-prevenção e a falta de tratamentos podem levar a pessoa à morte.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 10/2018

Texto: Da redação

Reportagem: Silvio Ramos

 

 

 

 















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