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Cor da pele, nem a mulher de Moisés escapou

Pratica do racismo remonta a tempos bíblicos

Autor Foto: Reprocução
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‘Cuchita’ foi o termo pejorativo aplicado à Zípora por causa da cor da pele dela. Ela era esposa de Moisés, considerado por Deus "o homem mais manso da terra". Ela era de uma ascendência da região da península Arábica e de origem Queneia. Uma outra possível aplicação para a sua origem é que às vezes o termo era usado para se referir à pessoas que habitavam na terra de Cus. A região árabe já mencionada, porém, era controlada pelos etíopes, o que pode justificar o preconceito adotado por alguns que não gostaram nem um pouco do gosto de Moisés pela tez escura.

Os irmãos de Moisés, Arão e Miriã, foram quem deram início à sessão. Logo, vários hebreus criaram um preconceito que até então passava despercebido, mas que deixou o profeta bastante angustiado dali em diante. O caso foi tão sério que foi preciso Deus intervir e agir depressa. Arão e Miriã foram chamados em particular pelo próprio Deus, acredite o leitor, claro, por intermédio de Moisés, e a causadora, a cabeça do problema, que no caso foi a Miriã, recebeu a disciplina divina sendo atingida por lepra durante três dias.

Um outro evento bíblico envolvendo preconceito de cor está no livro do ‘Cântico de Salomão’, só que dessa vez o efeito foi positivo. O sábio rei se apaixonou por uma jovem chamada Sulamita por causa da sua cor e beleza incomparável. A própria Sulamita disse que era invejada por outras mulheres israelitas porque ela era “trigueira” afirmando depois: “O sol me avistou”. Seu trabalho camponês a expunha constantemente às intempéries do dia, dando a ela uma cor levemente queimada e dourada, tornando-a mais bonita do que as outras mulheres fenícias, brancas por natureza.

O racismo hoje

Hoje, o racismo ainda continua sendo um grande problema social. O combate à tendência discriminatória vem sendo feito de variadas formas, algumas das quais vão desde a distribuição de panfletos a chamadas na TV e principalmente na internet. É claro que, a erradicação do problema só será possível através da conscientização própria do indivíduo, um processo lento e constate que ainda levará anos para que um problema de mais de 3 milênios de história seja resolvido.

 

Matéria de apoio:

https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1200001093

https://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/w20150115/amor-verdadeiro-cantico-de-salomao/

Ag. Indicatu – SP/BR – 21/05

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