Transeuntes em risco com saliência crônica e perigosa na passarela sobre o Rio das Contas
Um tropeção que pode levar a morte
Inalgurada na gestão do Governador Cesar Borges, em Novembro de 1998, a passarela que liga o bairro Joaquim Romão, mais precisamente a Avenida Lomanto Júnior ao centro industrial da cidade, é uma via de acesso que trouxe bastante comodidade e fluidêz à população jequieense nos últimos 19 anos.
Estima-se que, por dia, entre operários e outros transeuntes, 14.000 (quatorze mil) pessoas transitem pela principal passarela da cidade, situada sobre o rio das Contas. Com isso, o desgaste e a ação do tempo faz com que a via de acesso elevado requeira muita atenção e manutenção constante.
É o caso de uma saliência no piso da passarela. A mesma tem representado um grande perigo para as pessoas que usam a via todos os dias, sejam elas operários à caminho do trabalho, transeuntes comuns ou até mesmo turistas, como foi o caso desta Sexta-Feira (14) à tarde, onde haviam pessoas tirando fotos da paisagem, momento em que esta matéria estava sendo feita. A saliência, ou "dente", como alguns costumam chamar esse tipo de elevação de terreno, mede 6 cm (seis centímetros) de elevação. A altura entre o piso e o leito do rio, do ponto onde está localizada a saliência, é o equivalente a um prédio de 5 andares. Um simples tropeção pode significar a morte.
O risco maior é por volta das 11:30h, quando funcionários de uma indústria de calçados saem para o almoço. Dá para sentir a via extremesser com o grande volume de pessoas apressadas correndo, outros usando bicicletas nos espaços vagos da passarela para encurtar o trajeto, aumentando ainda mais o risco.
Segundo informações de populares, o único benefício aplicado na via foi uma troca de lâmpadas nestes últimos dias.
Agência Indicatu - SP/BR - 06/08
Texto: Da redação