Rei do Sul e rei do Norte volta a trocar empurrões
Relações entre as duas potências beiram o conflito
O rei do sul e o rei do norte voltaram a trocar empurrões. O desafeto iniciado há 73 anos com o início da guerra fria entre EUA e Rússia, tem ficado cada vez mais tenso nas últimas duas semanas. Quando parecia que tudo estava “indo bem”, a velha inimizade ressurgiu das cinzas, subestimando a suposta força de lealdade que aparentemente existia entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Russo Vladmir Putin.
Trata-se de dois grandes “reis” que têm posto o resto do mundo de joelhos em quase um século de história marcado por guerras sangrentas, dizimadoras de vidas que, em sua maioria, eram e continuam sendo apenas civis inocentes.
Quando essas potências decidiram declarar abertamente ao mundo que seriam eternos inimigos, rasgaram-se em duas partes, sul e norte, vidas, culturas, etnias, economia e até mesmo fatos históricos. Apesar de serem inimigos, nunca se enfrentaram frente a frente. Setenta e três longos anos de ameaças e empurrões que espalham a fome e o terror naquilo que sobrou das linhas de frente da Normandia e de tantas outras praias banhadas de sangue no fim da segunda grande guerra.
Os mares, de fato, experimentaram inéditos e indescritíveis ‘Ais’, ao observar inerte o caos descomedido a que os homens se entregavam, não restando, senão, como única opção, abrigar em seu coração as carcaças de navios, aviões e vidas humanas que se foram, naufragados e abatidos em violência descomunal sem critério e de forma gratuita.
O que acontece atualmente entre EUA e Rússia é bem parecido com aquelas brigas de gigantes: Ataca-se os desprotegidos e indefesos de ambas as partes, ao mesmo tempo em que evitam um combate entre si. É uma maneira de ferir o inimigo e causar-lhe dor por atingir aquilo que por ele é amado, provocando retaliações que, de forma inconsequente, poderão desencadear o caos sem precedentes e tornar os dias a frente nos mais tirstes da história.
As últimas notícias dão conta de que ‘a política dos EUA com a Rússia é de confrontação’, segundo afirmou nesta sexta-feira (20) o secretário de segurança russo Nikolai Patrushev. Por enquanto prevalecem apenas as ameaças. Mas, o conteúdo das notícias que estão para vir desencadeará reações que despertará, como que de um pesadelo, o velho rei “adormecido”. As entrelinhas desse processo, por horas, permanecem imperceptíveis, tamanho o alcance gigantesco de uma ‘ideia’ que abalará o mundo.
Agência Indicatu - SP/BR – 21/04
Texto: Da redação