As palavras do Papa Francisco deixou o mundo ainda mais preocupado com a situação que envolve uma possível guerra entre EUA e Coreia do Norte. O pontífice fez um grave alerta admitindo que uma guerra dessas proporções pode ser devastadora e destruir boa parte da humanidade. “Uma boa parte da humanidade será destruída” disse o Papa.
O pontífice fez esse comentário apenas algumas horas depois que Pyongyang fez outro teste com um míssil que explodiu logo após o lançamento. O teste também aconteceu horas depois que o conselho de segurança da ONU discutiu o programa de desenvolvimento nuclear da Coreia do Norte.
O Papa citou a Noruega como um dos facilitadores para a atual situação, sendo que Esta sempre mostrava está pronta para ajudar. O alerta do Papa Francisco foi de que “a situação ficou muito quente” e afirmou que “o caminho é o caminho da negociação diplomática”.
Uma frase também um pouco pesada do papa em relação à ONU foi que, As nações unidas, disse ele, tornaram-se “demasiado diluído”, ou seja, as nações, as quais deveriam estar unidas, mostram-se cada vez mais independentes, onde a política do ‘cada um por si’ é cada vez mais aceitável. [o grifo é nosso]
As forças enviadas pelos EUA já estão na península Coreana. O senário de guerra, a cada dia, vai ganhando forma. Um sistema antimíssil no valor de U$ 1 bilhão está sendo instalado na Coreia do Sul e, os americanos já avisaram, que a coreia vai ter que pagar.
Daí em diante segue as provocações. Em entrevista à CBS Trump diz que não ficaria feliz se Kim Jong Um fizesse um outro teste. Perguntado se isso significaria ação militar ele disse: “não sei, nós veremos”.
Tillerson e Mike Pense visitaram a Coreia do sul novamente reiterando que “todas as opções estão sobre a mesa”.
Nesse jogo de empurra, não dá para se confiar em ninguém. A Rússia tem se mostrado astuta na questão. Na semana passada, presentou a Sérvia com 6 caças MIG-29, 30 tanques T-72C e 30 blindados equipados com canhões de 14,5 mm, conforme disse o chefe de governo Sérvio Alexander Vucic, em reunião com o ministro da defesa russa Sergey Shoigy.
A China, indecisa, por enquanto só dialoga sem dar demonstrações claras de apoio à nenhuma das partes. Há de se notar que, Coreia do Norte, China e Rússia são comunistas, países muito fechados. Em uma situação de emergência, não dá para precisar como as alianças se formariam no caso um uma guerra entre nações de proporções mundiais.
(Ag. Indicatu/SP-BR-30/04)