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Isso seria possível? Sim, seria. Enquanto que seria impossível haver vida na terra caso ela estivesse centímetros mais próxima ou distante do sol, não se dá o mesmo quando o assunto é a sua inclinação, e é nesse ponto que entra o texto bíblico de Gênesis 8: 22.
Nesse texto, após o Dilúvio, o criador faz uma revelação interessante sobre o futuro da terra e levanta suspeitas sobre como eram as coisas antes da verberação. Para melhor compreensão do leitor, queremos lembrá-lo de que nos tempos pré-diluvianos a terra era encapsulada por um imenso oceano espacial que havia sido posicionado lá pelo mestre dos mestres nos estágios iniciais da criação do universo e da terra. (Gênesis 1: 7) Isso vai lhe ajudar a entender certos detalhes ditos pelo criador nesse texto. Vamos aos fatos.
Disse Deus:
“Por todos os dias que a terra durar, ela nunca deixará de ter semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”. (Gênesis 8: 22)
Quebrando esse texto em pedaços, tem-se incríveis revelações. Na primeira parte, “Por todos os dias que a terra durar...” fica a dúvida: Durar como? Estava Deus insinuando que a terra acabaria algum dia? Não, pois, no Salmo 104: 5 diz que a terra foi posta no espaço por Deus para ser habitada e jamais ser abalada por tempos indefinidos. Assim, é compreensível entender que Deus estivesse se referindo às condições climáticas da terra após o Dilúvio. Veja na sequência: “Nunca deixará de ter semeadura e colheita”. Isso não quer dizer que o homem não plantava antes do Dilúvio, porque em Gênesis 4: 2 diz que Caim se tornou “Agricultor”. Os termos “semeadura e colheita” citados dentro desse contexto, associado com outros fatores climáticos, sugere uma forte alteração no clima da terra, onde o oficio do plantio só seria possível em certas partes dela e em épocas específicas do ano. Veja na sequência:
“Frio e calor”. Não faz sentido o Criador ter repetido essa fala ao dizer em seguida: “Verão e inverno”. Há uma grande diferença nisso. Frio e calor é uma referência aos pontos geográficos da terra onde essas condições climáticas predominariam independentemente da época do ano. Diferente de verão e inverno, cujas ocorrências se dão a cada ciclo das quatro estações.
“Dia e Noite”. Por que o Criador faz referência a essas fazes do tempo, visto que elas já haviam sido pré-estabelecidas também nos estágios iniciais da criação? Lembra que falamos no início que a terra era encapsulada por um imenso oceano espacial? Aquelas águas que estavam no espaço despencaram para a terra, e isso alterou tudo por aqui, inclusive a aparência do dia e da noite. Não se via o sol, a lua e as estrelas como os vemos hoje. É possível que Deus estivesse se referindo a isso ao dizer essas palavras.
Então, concluímos que o oceano espacial que envolvia a terra servia de escudo protetor para ela e era o principal responsável pelo clima homogêneo que existia no globo. Não haviam geleiras nem desertos. O clima era agradável por inteiro. Com a remoção daquelas águas, concluímos também que foi preciso o Criador alterar a inclinação da terra e fazê-la girar em torno do sol [Movimento de translação]. A terra também não precisava girar em volta do sol antes do Dilúvio. O que aconteceu após esse evento foram ajustes cósmicos para a continuação da vida terrestre.
Essa mudança brusca criou os ventos fortes e as tempestades. Fez com que o volume das águas se aglomerassem nos polos e surgissem os desertos. A escassez de luz e calor solares nos polos criou as geleiras, que matou, de forma instantânea, animais de habitats de regiões quentes, como os mamutes, indicando que aquela região onde esses animias foram encontrados congelados ainda com alimentos não digeridos no estômago era um lugar habitável. O congelamento imediato da região se deu com a inclinação do globo e o acionamento do movimento de translação.
Há mais uma forte indicação bíblica de que a inclinação da terra aconteceu ainda enquanto as águas do Dilúvio cobriam o globo por inteiro. No Salmo 104: 6-9, para escoar as águas, foi preciso fazer essas alterações. As placas tectônicas foram movidas do seu lugar, abrindo fendas para o escoamento das águas. Isso criou montanhas extremamente altas e os terremotos. A inclinação abrupta do globo concentrou as águas nessas regiões.
A conclusão é que, ao dizer Deus: “Por todos os dias que a terra continuar...”, ele poderia está se referindo ao fato de que, enquanto durasse a dominação do mundo pelo homem, as coisas por aqui permaneceriam difíceis, garantindo que a independência do homem do seu Criador é uma ilusão.
A bíblia é altamente científica. As profecias para o futuro de um paraíso aqui na terra indicam que as alterações que foram tratadas nesta matéria serão desfeitas e o projeto original da criação voltará a ser como era antes. Apenas os sobreviventes comprovarão, com os próprios olhos, a autenticidade dos fatos.
Agência Indicatu – SP/BR
Texto: Da redação
Fonte dos textos: TNM - Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada
