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Como sobreviver à grande tribulação?

É possível sobreviver à grande tribulação

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Embora não haja um lugar de escape geográfico para onde se possa fugir da grande tribulação, é possível sobreviver a ela. Apocalipse fala de uma grande multidão de pessoas que sobreviverá à grande tribulaç&ati...

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Embora não haja um lugar de escape geográfico para onde se possa fugir da grande tribulação, é possível sobreviver a ela. Apocalipse fala de uma grande multidão de pessoas que sobreviverá à grande tribulação. A recompensa de salvação será merecida, e já que o prêmio envolve a própria vida, todo esforço valerá a pena. Essas pessoas sairão ilesas da grande tribulação. Para isso, elas têm de fazer algumas coisas:

“Em vista disso, um dos anciãos me disse: “Quem são esses que vestem compridas vestes brancas, e de onde vieram?” 14 Assim, eu lhe disse imediatamente: “Meu senhor, é o senhor quem sabe.” Ele me disse: “Esses são os que saem da grande tribulação; eles lavaram suas vestes compridas e as embranqueceram no sangue do Cordeiro.” (Apocalipse 7:13, 14) – TNM 2015.

Para sobreviver à grande tribulação é preciso fazer o que os sobreviventes dela fazem, conforme citado no texto: lavar as nossas vestes compridas e as embranquecer no sangue do cordeiro. Em sentido literal, o sangue sujaria as vestes de alguém (Isaías 63:2, 3). Mas o sangue de Cristo faz o oposto. Assim como o sangue dos sacrifícios dos animais tornava a pessoa limpa dos pecados dela na lei mosaica, o sangue de Jesus torna limpas as nossas vestes simbólicas. O interessante é que, ao invés de falar das pessoas em si, o texto fala “das vestes” delas sendo tornadas brancas pelo sangue de Cristo. As vestes cobrem a nudez do homem e da mulher. Quando pecaram, Jeová fez para Adão e Eva vestes apropriadas para cobrir a nudez deles (Gênesis 3:21). E por quê? Porque era assim que eles seriam vistos dali em diante. A nudez passaria então a ser algo reservado e moralmente aceitável somente entre um homem e uma mulher casados. O oposto disso significa vergonha, humilhação e desonra (Salmo 22:18).

As roupas ficam sujas com o uso, e por isso temos que lava-las. Em nosso caso, a sujeira não sai com água. Só o sangue de Jesus é capaz de purifica-las. Sendo assim, nossas vestes simbólicas dizem muito sobre nós. Uma roupa suja diz tanto sobre alguém quanto uma roupa limpa. Em sentido espiritual, é bem parecido. Assim como lavar ou não a roupa é uma responsabilidade pessoal, em sentido espiritual é a mesma coisa. E o texto afirma isso ao dizer que “são as pessoas quem lavam suas vestes e as embranquecem no sangue do Cordeiro, Jesus”.

O que seria “lavar as vestes e as embranquecer no sangue do cordeiro”? Novamente, voltamos ao propósito do arranjo divino dos sacrifícios na lei mosaica, cuja finalidade era tornar a pessoa limpa perante Deus dos pecados dela. Quem lava e embranquece suas vestes no sangue de Jesus, passa a ser diferente de quem está com as roupas “sujas”, por assim dizer. As “roupas” delas se destacam por estarem limpas e cheirosas. Mas assim como em sentido literal as roupas ficam sujas com o uso, lavar as vestes no sangue de Jesus é um processo contínuo. Vemos assim que a atitude de se estar com as vestes limpas tem muito, ou tudo a ver, com a disposição moral e mental do indivíduo de querer estar limpo perante Deus, e é justamente para isso que Jesus atua como Sumo Sacerdote, para interceder por nós perante Deus (Hebreus 4:14, 15). Resumindo, lavar as vestes compridas e as embranquecer no sangue do cordeiro significa abandonar coisas, práticas e situações que nos tornam sujos perante Deus. Isso envolve abandoar toda forma de imoralidade sexual, todas as práticas de espiritismo, toda forma de idolatria e todo tipo de linguagem suja. Significa também falar a “língua pura da verdade” (Sofonias 3:9). Requer também pregar as boas novas do reino de Deus e estar associado com o povo que ele reuniu dentre os povos (Atos 5:14). Isso é um processo contínuo. Para quem nos vê sempre com roupas limpas, a impressão que se tem é que sempre estamos limpos, embora tenhamos que lavar nossas roupas diariamente porque elas “sujam” com o uso. Não porque queremos suja-las, mas porque não podemos mudar nossa condição imperfeita. Essa é a ideia de se estar com as vestes compridas lavadas e embranquecidas no sangue do cordeiro.

Nossas vestes simbólicas não só devem estar limpas, mas também bem cuidadas e preservadas. Jeová cuidou das roupas dos hebreus por 40 anos, de modo que elas não se desgastaram e nem envelheceram (Deuteronômio 29:5). É claro que o que ele fez foi um milagre, mas a manutenção das nossas vestes simbólicas também é milagrosa, já que o espírito santo de Deus está envolvido nisso. Alguns produtos de limpeza costumam estragar certos tipos de tecido se não forem usados da forma correta ou se o uso deles é contraindicado para aquele tipo de pano. Novamente, é parecido em sentido simbólico porque o que poderia “lavar as nossas vestes” estaria, na verdade, estragando, corrompendo-as. A águas de Babilônia, com certeza, jamais deveriam ser usadas para lavar as nossas vestes. Se o fizermos, estaremos nus e imundos, ao invés de limpos e vestidos, e isso é o que jamais queremos pra nós, pois seria fatal:

“Escute: Venho como um ladrão. Feliz aquele que fica desperto e conserva consigo as suas roupas, para que não ande nu e as pessoas não olhem para a sua vergonha.” (Apocalipse 16:15) – TNM 2015.

 

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