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A bíblia em análise

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Ano 3023, prova final. Por quê?

Prova final, a repetição aprimorada das façanhas dos atuais últimos dias

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(Combinação de fotos por Indicatu Web Notícias - Jw.org / Google imagens)

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Em uma das salas de um grande colégio público está um jovem que chamaremos de Jorge, sentado na sua cadeira, dividindo o espaço com mais 39 pessoas, todos a postos ali para concorrer àquilo cuja conquista significará a realização de um grande sonho. É um concurso para delegado da polícia federal, um ótimo emprego com um alto salário e vantagens que só um emprego assim pode oferecer. Poder e status é a joia da coroa do cargo, além do dinheiro, é claro. Pode-se dizer que, se as regras para a aprovação desse concurso fosse um combate corpo a corpo em um ringue de luta, os oponentes sairiam dali bastante lesionados. Em alguns casos, vencedores e perdedores levam sequelas para o resto da vida. Alguns chegam até a morrer em combate. Mas esse não é o caso ali. Jorge vem se preparando para esse concurso a mais de um ano e está bastante confiante. A prova escrita tem a duração de 3 horas, incluindo a redação, o terror dos concursandos. Jorge foi bem na prova e terminou o exame em 1 hora e a redação em 30 minutos. Passaram-se 20 dias e saiu os resultados. Jorge foi aprovado. Mas isso por si só não garante o seu emprego federal. Ele ainda terá que passar por mais 3 testes: o psicológico, o de aptidão física, e o pior: a prova oral. Nesta, Jorge estará diante de 3 profissionais públicos formados em direito, altamente capacitados e com um longo currículo de serviço prestado ao país. Todos os examinadores ali são promotores públicos. Apesar de extremamente nervoso, Jorge saiu-se bem nas respostas das perguntas das autoridades e por fim foi definitivamente aprovado para tomar posse do cargo. Mas alguns concursandos entraram com recurso alegando erro nas questões e o concurso teve de ser anulado, marcando-se uma nova data para a realização de novas provas. O processo se repetiu, e o Jorge, muito mais preparado, foi outra vez aprovado em todos os exames. Os demais candidatos foram eliminados.

Cada pessoa hoje tem diante de si a chance de participar da prova das provas, a prova cuja aprovação tem como recompensa um prêmio que dinheiro nenhum pode pagar. É a recompensa da vida. Viver hoje custa caro, sobretudo para quem está em um leito de hospital. Apenas o consumo de um balão de oxigênio custa um absurdo para manter a pessoa viva. Mesmo sendo caro, enquanto tiver dinheiro a pessoa pagará o preço que for para não ter a sua “lâmpada” apagada.

O ser humano tem medo da morte. Ela é um sono profundo cujo despertar depende da vontade do Criador. A ideia de dormir e nunca mais acordar é assustadora. Por isso buscamos a todo custo esticar os anos da nossa vida, driblando os obstáculos que possam encurta-la. Mas a prova das provas vai acabar com todos esses medos. Nela, a vitória dará aos candidatos o futuro da eternidade. Não dá para descrever em simples palavras a experiência de se viver pra sempre. O fato é que ninguém quer morrer, ainda mais com as propostas de prazer e satisfação que a nova vida a nós apresentada oferece. Contudo, para conseguir esse prêmio é preciso passar na prova. Que prova é essa? As pessoas a chamam de ‘prova final’, o teste final que será aplicado à humanidade no fim de mil anos de um governo de prazer e felicidade que começará daqui a alguns anos, os derradeiros anos. Para sermos candidatos em potencial a concorrermos nessa prova final, temos que passar pela prova atual. Como o foco deste artigo é a prova final, deixaremos a prova atual para outro momento. A questão é: por que uma ‘prova final’ é necessária? Vejamos.

Eliminando dúvidas

Eva foi enganada pelo Diabo com a falsa proposta de poder e liberdade supostamente escondidos no fruto da árvore proibida ao casal por ordem do Criador, Jeová Deus. Usando uma serpente, Satanás se apresentava como governante rival e tinha como objetivo fazer súditos do seu governo rebelde a recém criada raça humana. O “sucesso” do Diabo em conseguir desencaminhar o casal submeteu ele e seus descendentes a uma situação lastimável. Isso fez com que Deus delimitasse um tempo para a existência desse governo paralelo. Por isso, o Divino resolveu que a atuação do homem e seu governante seria de 120 anos, ou, 6000 anos. Há pessoas que gostam do mundo da forma como ele está, tecnológico, materialista, violento, imoral e tantas outras coisas ruins, e é neste ponto que somos capazes de responder à questão levantada neste artigo: por que um prova final é necessária?

Sabemos que Adão e Eva eram perfeitos quando foram desencaminhados pelo Diabo. Quando os mil anos do governo de Cristo tiverem terminado, a humanidade estará perfeita novamente. Assim, visto que Adão e Eva foram provados enquanto perfeitos, qual a necessidade de provar novamente a humanidade perfeita? Satanás sempre trabalha com dúvidas. A desconfiança é um produto altamente corrosivo capaz de danificar irreparavelmente as estruturas da fé e da moral do indivíduo, e ele não se refreia de usar esses artifícios. Sendo assim, quais dúvidas ele pode e vai usar, ou melhor, já está usando, para que seja necessário que Deus aplique à humanidade uma prova final? O governo de Satanás foi marcado por desgraça e projetos que não deram certo em todos os sentidos. Durante todo esse período de 6 mil anos, Deus interferiu fortemente na atuação diabólica sobre a humanidade, e uma das interferências que abalou inexoravelmente as bases do governo satânico foi o advento do Dilúvio. Aquilo mexeu com tudo na terra. Afetou as condições climáticas, encurtou a vida humana para menos de 100 anos, tornou a vida urbana – condenável pelo criador – um caos, enfim, o governo do maligno tornou-se impraticável. Por isso, alguém pode perguntar: e se o Diabo fosse governante da humanidade sendo ela perfeita e sem os problemas de hoje, sem doenças, guerra e morte? Será que daria certo? O governo dele de “mil anos atrás” era tão ruim assim como “a história e esses sobreviventes contam”? Pois bem. Para esses, a prova final será a oportunidade perfeita para mostrarem quem são e de que lado estarão. A prova final será a ocasião perfeita onde humanos perfeitos revelarão a natureza de seu coração, e nessa prova não haverá espaço para fraudes. De antemão, o Criador revelou o impacto que as dúvidas lançadas pelo Diabo terão na humanidade perfeita daqui a uns 1003 anos no futuro:

Assim que os mil anos tiverem terminado, Satanás será solto da sua prisão, 8 e ele sairá para enganar as nações nos quatro cantos da terra — Gogue e Magogue — a fim de reuni-las para a guerra. O número delas é como a areia do mar. 9 E avançaram sobre toda a terra e cercaram o acampamento dos santos e a cidade amada. Mas desceu fogo do céu e as consumiu. (Apocalipse 20: 7-9)

Como podemos ver, o número dos insatisfeitos com uma vida perfeita, sem morte e doenças, será grande. Dizer que os rebeldes “cercaram o acampamento dos santos e a cidade amada” garante que, mais uma vez, os inimigos de Deus naquele tempo será a maioria. Isso indica também o poder que o Diabo tem de enganar e enfurecer as pessoas com seu ódio contra o Criador. Pra conseguir enganar alguém, o Diabo sempre apela para a satisfação da carne, a lei do menor esforço. Assim, é coerente crer que ele usará o entretenimento para iludir as massas, e isso será mais forte do que agora. Por quê? Porque a humanidade estará perfeita, e ela será usada pelo Diabo para a criação do “velho novo modelo de vida daquela sociedade”. Assim, é de se esperar músicas com melodias e letras mais bonitas, filmes de altíssima tecnologia e roteiros variados, competições e jogos envolventes; em suma, será a repetição da realidade atual, mas em um nível absurdamente elevado. Por quanto tempo isso se dará? Apocalipse diz que, depois dos mil anos terem terminado, Satanás será solto “por um pouco” (Apocalipse 20: 3). Isso vai levar tempo, um tempo considerável para que ele aplique a prova a nível global e para que seus artifícios enganosos penetrem com eficiência na vida das pessoas. Um paralelo para a expressão “pouco tempo” é encontrado em Apocalipse 12:12. Ali diz que ele, o Diabo, saberia que lhe restaria “pouco tempo”, pouco tempo esse que já dura 106 anos. Assim será a ação final dele após o milênio. Como nos atuais últimos dias, ele quebrará aos poucos a pureza, a lealdade e a moral das pessoas acumuladas por mil anos de um governo justo para que a situação chegue a um nível onde o mundo se torne mais uma vez imoral e apóstata. Sem doenças, será muito mais fácil das pessoas se envolverem em imoralidade sexual. A massa enganada gostará tanto desse “novo modo de vida” que odiará quem for leal a Deus, assim como agora, e dará início a mais uma onda de perseguição contra os adoradores de Deus. Acontece que, desta vez, as questões serão resolvidas definitivamente. Os apoiadores do maligno serão punidos junto com ele com a ‘segunda morte’, o fogo da destruição eterna (Apocalipse 21:8). Para os leais, o futuro será promissor: vida eterna. Talvez o futuro lhes reserve a experiência de povoar novos planetas ainda em construção, inacabados, como era a terra há 48 mil anos. Mesmo que isso não ocorra, a vida aqui será indizivelmente prazerosa. A perturbação dos desordeiros terá sido expurgada para sempre.

Para ver e viver todas essas experiências que o futuro nos reserva, é preciso sermos como o Jorge. Temos que nos preparar, e de fato, a maioria de nós já está se preparando há anos, alguns já há décadas, para a primeira prova à frente, a grande tribulação. Passar por essa nos tornará mais fortes para a prova das provas.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 27/12/2020

Texto: Da redação

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