O ciclo natural do dia e da noite

A noite começa quando o sol se põe, e é nesse momento que as aves buscam abrigo e outros animais vão à caça. O ideal seria que nós, humanos, também seguissemos esse padrão, mas muitos acabam ficando acordados até tarde, ignorando a fadiga que vai crescendo. E, lá pelas 4h da manhã, a resistência ao sono fica quase impossível. A aurora já está dando sinais de que o dia está chegando. O sol costuma nascer por volta das 6h e se pôr às 18h, criando esse ciclo diário de 12 horas de luz e 12 horas de escuridão, algo que reflete o ritmo natural da vida, como Jesus ensinou:

“Jesus respondeu: ‘Não há 12 horas de luz no dia? Se alguém anda na luz do dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo. 10 Mas, se alguém anda de noite, tropeça, porque nele não há luz.’” (João 11:9, 10) – TNM 2015.

A noite que nunca acaba

Mas vamos falar da noite que estamos vivendo, que parece durar uma eternidade. Você já ouviu falar dela na Bíblia?

“A noite está bem avançada; o dia está próximo. Portanto, rejeitemos as obras da escuridão e revistamo-nos das armas da luz.” (Romanos 13:12) – TNM 2015.

É impossível ignorar que a falta de luz traz riscos. Uma topada aqui, um buraco ali — não é nada legal! E foi por isso que a lâmpada foi inventada. Lâmpada e luz não são a mesma coisa. A lâmpada é a fonte de onde a luz sai, iluminando tudo ao redor, enquanto a escuridão só faz esconder as coisas. Na verdade, quase tudo no mundo reflete luz. Deus quis que fosse assim, mas a luz incomoda quem está acostumado com a escuridão.

O embate entre luz e escuridão

A luz pode ser um pouco desconfortável no começo, já que brilhar pode doer os olhos de quem vive na escuridão. Mas, além disso, ela também revela coisas que a gente prefere manter escondidas. Quem se sente confortável nas trevas acaba odiando a chegada do dia, porque a luz expõe tudo que foi feito à noite. Por isso, Paulo nos aconselha a “revestir-nos das armas da luz”. É como usar um lampião para iluminar a vida dos outros e a nossa também. No escuro, é fácil se chocar com algo, e ninguém quer isso!

A noite avançada na criação

Agora, vamos dar uma olhada mais de perto nessa noite que já está tão avançada. Na verdade, podemos dizer que estamos prestes a ver a aurora. Para entender que noite é essa, vamos voltar um pouquinho aos dias da criação. Olha só:

“E Deus disse: ‘Que haja luz.’ Então houve luz. 4 Depois disso, Deus viu que a luz era boa, e Deus começou a separar a luz da escuridão. 5 Deus chamou a luz de ‘dia’, mas a escuridão chamou de ‘noite’. Houve noite e houve manhã, primeiro dia.” (Gênesis 1:3-5) – TNM 2015.

Esse foi o primeiro dia da criação, quando Deus fez a luz, separando-a da escuridão. Ele chamou a luz de “dia” e a escuridão de “noite”. Mas é essa “noite” no final que realmente importa. Se você continuar lendo, vai perceber que todos os dias criativos terminam com “houve noite e houve manhã”.

O descanso de Deus e seu significado

Vamos falar agora do sétimo dia, o último desse ciclo, que é o dia de descanso de Deus. Veja:

“E Deus abençoou o sétimo dia e o declarou sagrado, pois neste dia Deus tem descansado de toda a obra que criou, de tudo que ele decidiu fazer.” (Gênesis 2:3) – TNM 2015.

Repare que o sétimo dia é diferente dos outros. Cada dia criativo começa com a noite e termina com a luz do dia. Quando Deus diz “houve noite”, isso significa que o trabalho começou. E quando Ele diz “houve manhã”, é porque o período criativo terminou. Cada dia criativo completa seu ciclo quando “houve noite e houve manhã”. Mas no sétimo dia não foi dito “houve noite e houve manhã”. Na verdade, só foi dito “houve noite”, o que significa que a manhã ainda não chegou.

O fim da noite e a chegada do dia

Ainda estamos nessa noite. Cada ciclo de dias criativos durou 7 mil anos, e assim também deve ser o sétimo dia, o dia de descanso de Jeová. Esse dia de descanso vai acabar quando Deus disser: “houve noite e houve manhã, sétimo dia”. Se cada ciclo dura 7 mil anos, significa que ainda faltam mil anos para o fim da noite e a chegada do dia. Esses são os mil anos do reinado de Jesus Cristo, o que chamamos de "último dia", o último do ciclo de 7 dias, cada um com mil anos (João 11:24).

A noite está avançada. O dia está chegando! Em 2024, entre setembro e outubro, completamos 6 mil anos do dia de descanso de Deus. Isso mesmo, 2024 é o romper da aurora! O dia está quase raiando. Na verdade, a aurora começou em 2020 e avançou até 2023. Agora, estamos nos momentos finais da aurora e entrando no dia. Os sinais estão por toda parte!

Sinais de calamidade e a fase profética

A frase “não há nada tão ruim que não possa piorar” nunca fez tanto sentido quanto agora, nestes últimos 4 anos, especialmente em 2023 e 2024. O problema é que esquecemos rápido as coisas. Assim que vem um alívio, parece que o mal nunca existiu. As calamidades, com guerras, pestilências e desastres naturais, têm sido tantas nos últimos 3 anos que é quase impossível listar tudo. Sem dúvida, estamos no fim da noite, prestes a deixar o velho sistema para trás.

Neste momento, estamos vivendo um cumprimento profético que Jesus já tinha previsto. Vamos lembrar:

“Também, haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e, na terra, angústia de nações, que não saberão o que fazer por causa do rugido do mar e da sua agitação. 26 Pessoas desfalecerão de medo, na expectativa das coisas que vêm sobre a terra habitada, pois os poderes dos céus serão abalados.” (Lucas 21: 25, 26) – TNM 2015.

A humanidade está apavorada com todas essas instabilidades desses dias críticos, sempre à espera de algo pior. Estas são as dores de parto dos últimos dias. O Reino de Deus está logo ali, batendo à porta!