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Quantos anos tem o universo? A resposta da bíblia.

Para o Criador, o universo é tão pequeno quanto o palmo da sua mão.

Quantos anos tem o universo? A resposta da bíblia.
Foto: Divulgação

A história do universo começa e é contada pelo autor da obra criativa, Jeová Deus, em Gênesis 1: 1. Ali é dito que “no princípio” Deus criou “os céus e a terra”. A narrativa segue e foca na “construção da terra” sem fazer separações dos eventos criativos até se concluir o primeiro ciclo que Gênesis chama de “primeiro dia”. Seguindo esse padrão lógico, conclui-se que a terra e o universo foram criados “no primeiro dia”, definindo-se o adverbio de tempo “no princípio” como sendo esse “primeiro dia”. Assim, entendemos que o universo e a terra foram criados no “primeiro” dia da criação. Mas não é tão simples assim como a gente pensa. O assunto é muito mais profundo e envolve um pouco de ciência, embora sofisticada, para entendermos os quatro primeiros dias criativos de Gênesis nas partes que focam nos corpos celestes. Como já iniciamos o relato narrando Gênesis 1: 1, prosseguiremos em partes separadas com os versículos seguintes para facilitar nossa compreensão do assunto.

“A terra era vazia e deserta, e havia escuridão sobre as águas profundas; e a força ativa de Deus movia-se sobre as águas”. (Gênesis 1: 2)

Na versão anterior da TNM (Tradução do Novo Mundo) esse versículo começa dizendo que “a terra mostrava ser “sem forma” e vazia, e essa narrativa parece ter mais sentido. Para tanto, é preciso que tentemos imaginar esse cenário do ponto de vista de quem estava criando ou assistindo a criação, para entendermos as informações que virão no versículo três. Por quê? Porque, ao se dizer que a terra mostrava ser “sem forma” abre-se o leque para várias possibilidades, tanto do ponto de vista de quem estava nos céus espirituais fora do universo, como de quem estava dentro dele e da própria terra. Veja:

“E Deus disse: Que haja luz.” (Gênesis 1: 3a)

Que haja luz ‘onde’? Na terra. Sim, pois, depois de afirmar que a terra era ‘sem forma e vazia’, o versículo 2 diz que “havia escuridão sobre as águas profundas, e aqui as coisas começam a ficar mais interessantes.

Para ter escuridão em algum lugar é preciso que algum tipo de matéria bloquei a luz, impedindo-a que chegue até a superfície que se pretende iluminar. O alvo da luz era a terra, e como sabemos, o que a ilumina é o sol. Isso quer dizer que, nessa faze da criação, o sol já existia, mas algo impedia que a sua luz chegasse na terra. E o que a bloqueava nessa faze da criação? Só pode ser algum tipo de matéria que envolvia a terra ou orbitava em torno dela, de massa muito maior que a própria terra. O livro ‘Criação’, baseado em estudos de Charles Taze Russell, publicado pela Sociedade Torre de Vigia no ano de 1926, relata que, nos estágios dos primeiros dias criativos, a terra era envolta por materiais e minérios pesados, como: rocha, cascalho, argila, ouro, carbono, e outros, que orbitavam a terra. Por esse motivo havia escuridão na terra e sobre as águas de profundeza. A proposta do estudo feita para entender esse estágio criativo foi que, ao dizer Deus: “Que haja luz”, essas matérias e minérios foram caindo em sequência na terra, possibilitando que a luz do sol a iluminasse, ou, “limpando os céus” atmosféricos da terra em todos os ângulos daquele negrume. Após isso, Gênesis relata:

“E Deus viu que a luz era boa, e Deus começou a separar a luz da escuridão.” (Gênesis 1: 4)

Separar a luz da escuridão como? Estamos falando da terra. O que define luz e escuridão nela é a forma como o sol a ilumina. Como a conhecemos hoje, sabemos que ela é esférica, o que significa que a luz solar incide em apenas uma parte dela em um estágio de tempo, ou seja, doze horas de um dia. Então, ao dizer que “Deus começou a separar a luz da escuridão’ pode significar três coisas:

- A Primeira: Deus definiu naquele momento a circunferência da Terra, pois o sol a ilumina em apenas uma das partes por vez em um ciclo de tempo;

- A Segunda: Deus ativou o movimento de rotação da terra já em seu estado circunferencial nesse estágio criativo.

- E a terceira: Deus fez as duas coisas: Moldou a terra, que era “sem forma e vazia”, em forma circunferencial, e a fez girar em seu eixo em um ciclo de 24 horas.

Para essas três possibilidades, a segunda parece ser a mais coerente, pois, veja o próximo versículo:

“Deus chamou a luz de “dia”, mas a escuridão chamou de “noite”. (Gênesis 1: 5)

O que separa o dia da noite é a passagem do tempo, ou, o ciclo de rotação da terra, e, quando se afirma o que está em Gênesis 1: 5, transmite-se a ideia das coisas feitas em seu estágio de funcionamento, ou que uma meta de criação foi atingida e que aquele trabalho proposto para ser feito dentro de um limite de tempo foi concluído com sucesso. Assim, entendemos que, com base nas informações registradas em Gênesis 1: 3 a 5 aconteceram essas três coisas: A primeira: Deus definiu a circunferência da terra; A segunda: Deus faz cair para a terra materiais pesados que obstruíam a luz solar na terra; E a terceira: Deus ativou e programou o movimento de rotação da terra em torno do seu eixo imaginário em um ciclo de 24 horas, causando dia e noite. Isso é o primeiro dia, ou aquilo que se chama de “no princípio”, em Gênesis 1: 1. Essa afirmação terá ainda mais sentido mais à frente.

Quanto tempo durou cada um desses dias criativos? A bíblia não diz, mas, podemos seguir com confiança o padrão usado pelo próprio Criador, o padrão que ele estabeleceu como princípio imutável de seus atos. O padrão é sempre o número sete. Isso é imutável e confiável. A bíblia fala de sete dias. Quanto tempo dura cada um desses dias? A bíblia diz que “um dia para Deus é como mil anos”. (Salmo 90: 4; 2 Pedro 3: 8) Quer dizer que os dias criativos foram de mil anos cada? Não. Por quê? Porque seguimos um outro padrão: a multiplicação do número sete por ele mesmo. Logo, se são sete dias e cada dia para Deus é como mil anos, temos um total de 49 mil anos. Então, quantos anos tem o universo? Gênesis diz que Deus descansou “no sétimo dia”. Isso quer dizer que Ele fez todo o trabalho pesado nos seis primeiros dias. Como cada dia é de 7 mil anos, multiplicamos 7 x 6 = 42. Quer dizer, quando o sexto dia terminou, o universo já tinha 42 mil anos. Como o relato diz que “no princípio Deus criou os céus E A TERRA, subentende-se que a terra também tenha essa idade, ou um pouco menos.

Mas a prova maior de que o universo e a terra foram mesmo criados num período de “seis dias” vem da própria bíblia. Veja:

“Pois EM SEIS DIAS Jeová fez os céus, a terra, o mar e tudo o que há neles, e no sétimo dia passou a descansar. É por isso que Jeová abençoou o dia de sábado e o tornou sagrado.” (Êxodo 20: 11)

Aqui não diz “céus atmosféricos”, mas “céus”, os mesmos céus descritos em Gênesis 1:1. E não só os céus e a terra, mas também “TUDO O QUE HÁ NELES”. Temos que nos lembrar que Moisés, escritor do livro de êxodo, também escreveu o livro de Gênesis. As informações sobre os dias criativos e o dia de descanso de Deus foram dadas a ele pelo próprio Criador. Quando ele diz o que está escrito em Êxodo 20: 11 sobre os seis dias criativos ele estava se referindo aos mesmo seis dias em Gênesis capítulo 1 e tudo o que envolveu naqueles trabalhos.

Quem quer diminuir o poder de Deus, e por quê?

Seria de uma mesquinhez tamanha achar que Deus não seria capaz de criar o universo em apenas 7 mil anos. Por que falamos agora de 7 mil anos? A terra está contida no universo, o que significa que o universo foi formado primeiro do que a terra, mas dentro de um limite de tempo – seis dias de sete mil anos cada, ou, quarenta e dois mil anos ao todo. Mas, voltando ao assunto, para um Deus como o Grandioso Criador, criar o universo em 7 mil anos seria como montar uma maquete de uma pequena casinha. A bíblia relata que “Deus mede os céus – o universo – com um palmo da sua mão, e os estica como uma tenda para morar”. (Isaias 40: 12, 22) Imagine você medindo alguma coisa com o seu palmo. Isso quer dizer que a coisa medida é tão pequena, impotente e insignificante que pode ser medida com um simples palmo. Quanto tempo acha que levaria para construir uma coisa do tamanho do palmo da sua mão? Agora imagine que você tem ao seu auxílio milhões de pessoas, cada uma delas superpoderosas, para te ajudar a construir isso? Quanto tempo acha que levaria?

Quem teria interesse em rebaixar o Criador com a informação de que o universo tem milhões ou bilhões de anos, como se Ele fosse incapaz de fazer tudo isso em apenas alguns milhares de anos? Só o seu maior inimigo.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 22/2020

Texto: Da redação















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