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Será possível controlar o tempo de morte dos animais no paraíso?

Será possível prolongar a vida do seu pet no paraíso?

Será possível controlar o tempo de morte dos animais no paraíso?
Foto: Indicatu

E que tal se você pudesse prolongar a vida do seu pet e controlar quando ele morrerá apenas com uma vacina? Isso seria possível? O fato é que a morte é sempre dolorosa, e para algumas pessoas, perder um animal de estimação dói tanto quanto perder um ente querido. Na verdade, a medicina, às vezes, indica a companhia de um animal de estimação para tratar e até curar algumas doenças mentais e emocionais. Segundo um estudo da BBC em 2007, um gato chamado Oscar foi colocado em um abrigo de idosos em Providence, no estado de Rhode Sland, EUA, como companhia dos internados. Ele conseguia sentir quando um paciente iria morrer e ficava próximo do leito do doente como que lhe dando consolo nas suas últimas horas de vida. A pesquisa relata que o gato conseguiu prevê com precisão mais de 25 mortes até o momento da pesquisa.

De fato, essas criaturas de Deus são amáveis. Então, por que deixa-las morrer se tivermos o poder para prolongar a vida delas? Seria isso possível? Vejamos.

A vida eterna é uma promessa para os humanos

De acordo com a bíblia, os bichos, diferente dos humanos, não foram feitos para viver para sempre (2 Pedro 2:12). A razão disso é que os animais, diferente de nós, não foram criados à semelhança de Deus, de modo que há uma distinção clara entre nós e eles (Gênesis 1:27). Isso é uma coisa. Outra coisa é se nós poderemos ou não controlar o tempo de vida dos bichos no paraíso, permitindo ou não que eles morram em seu tempo.

Programação de ponta no controle biológico

O que determina quando morremos é uma programação celular cromossômica de ponta, altamente tecnológica, muito além da compreensão humana. O que era uma determinação divina imposta aos animais foi aplicada por Deus no homem quando ele pecou (Gênesis 3:19). Mas isso é por enquanto. Dizem que o homem mais inteligente não atingiu 10% da capacidade do cérebro. Mesmo assim, o homem faz coisas incríveis em vários campos da vida, desde a engenharia à biologia. No paraíso, o homem atingirá a capacidade máxima do cérebro, que é de 100%. Com tanto conhecimento e sabedoria adquiridos será possível saber e entender como que as células param de se regenerarem, causando a morte do homem e dos animais e, então, fabricar uma vacina capaz e controlar esse fluxo. No caso do homem, isso não será preciso, pois será Deus quem o fará. Mas, e os animais? Será possível controlar a vida deles nesse sentido? Um texto registrado em Gênesis sugere que sim:

Além disso, Deus os abençoou e Deus lhes disse: “Tenham filhos e tornem-se muitos; encham e dominem a terra; tenham domínio sobre os peixes do mar, sobre as criaturas voadoras dos céus e sobre toda criatura vivente que se move sobre a terra.” (Gênesis 1:28) – TNM 2015.

Aqui fica claro que o Criador pôs os animais sob o domínio do homem. Esse “domínio” que o homem foi autorizado a ter envolve muitas coisas, desde o adestramento ao controle dos animais. Esse domínio pode envolver também o estudo profundo da vida microscópica empregada nos seres com o propósito de se aprender sobre o originador da vida, Jeová Deus e, nesse ponto, poderá ser possível gerenciar e controlar a vida animal no sentido de prolongar a vida dessas criaturas. Como seria? Com o conhecimento necessário adquirido, uma vacina seria produzida para determinada espécie, sim, pois a média de vida dos animais varia de acordo com a sua espécie. Digamos que você quisesse prolongar a vida do seu cão, por exemplo. A programação empregada na vacina iria determinar quantos anos a mais você quereria que o seu cão tivesse, de modo que o bicho viveria por mais 10 ou 20 anos, dependendo da programação da vacina. É claro que isso poderia não fazer muito sentido com um Papagaio ou uma Tartaruga, que têm um média de vida longa por natureza. Mesmo assim, isso ficaria a cargo do homem decidir.

E o efeito colateral?

Há quem diga que isso poderá até ser possível, mas não permitido, visto que, se os animais não morressem, a terra ficaria superlotada e o ecossistema entraria em desequilíbrio. Isso faz sentido porque, quando Deus disse para o homem e a mulher “encherem a terra”, significa que a terra tem um limite. Quando ela estivesse cheia, seria a hora de parar a reprodução. Isso dá a entender que será o próprio Jeová Deus quem determinará até que ponto o homem vai poder se reproduzir. No entanto, vale lembrar que a proposta de se prolongar a vida dos animais não seria feita indiscriminadamente com todas as espécies. Seria algo controlado.

A renovação da vida

Para alguns, nada disso faz sentido porque, segundo eles, a vida se renova, e quando morre um animal, outro vem para substituí-lo. Outros discordam disso, já que a vida é insubstituível e, para eles, apego é apego e indivíduo é indivíduo. Não há ninguém igual a ninguém, e por isso seria uma boa ideia uma vacina de prolongação da vida animal.

Seja como for, teremos de esperar para ver. O fato é que, independente de se vamos ou não controlar o tempo de vida dos animais, será impossível não sermos felizes com a companhia amigável deles em um ambiente de paz e amor tão agradável quanto o Jardim do Éden!















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