As testemunhas de Jeová estarão sob nova liderança no futuro próximo. O anúncio foi dado ao público durante a Reunião Anual realizada na cede mundial do grupo em Warwick, Nova York, Estados Unidos.
Sempre na primeira semana de outubro de cada ano, a Reunião Anual geralmente traz novidades que impactam na vida e nas atividades dos membros, e essa foi uma que pegou o público de surpresa. Dentre uma série de discursos realizados na reunião, um dos membros da liderança atual, o corpo governante, anunciou que eles estão treinando pessoas capacitadas, também testemunhas de Jeová, para tomarem a dianteira da obra após eles, cristãos ungidos, receberem sua recompensa no reino celestial.
A transição de liderança foi baseada na história do final da vida de Moisés, que, antes de morrer, foi orientado por Deus a treinar e encorajar Josué para substitui-lo em tomar a frente do povo hebreu durante sua jornada a caminho da terra prometida.
Para os cristãos testemunha de Jeová, uma mudança desse porte na ordem teocrática só aconteceria momentos antes do fim do atual sistema de coisas, onde um restante de pessoas ungidas com o espírito santo deixaria este plano para receberem sua recompensa no reino celestial junto com Cristo. O fato de isto ocorrer agora é um indício, uma mensagem para o mundo, da proximidade desse evento. Há cerca de três anos publicamos um artigo que tratava da partida do atual corpo de líderes da obra, mas não imaginávamos que isso se daria tão rápido.
Desde que começou suas atividades em 1870, a liderança do grupo sempre foi composta por ‘cristãos ungidos’, pessoas escolhidas por Deus e ungidas com o seu espírito santo para receberem uma recompensa nos céus ao lado de Jesus no seu reino. Com a nova mudança, será a primeira vez em 150 anos que a dianteira da obra será composta por pessoas que não são ungidas.
Apesar da mudança na liderança humana da religião, as testemunhas de Jeová acreditam que o líder, o motorista do carro celestial, sempre foi Deus, e que ele usa humanos para representa-lo mediante a concessão desse privilégio de serviço, que é a dianteira do seu povo.