Você vai se casar e senta com seu futuro cônjuge para decidir como será a casa. Vocês contratam um engenheiro e um arquiteto para fazer a planta do imóvel dos sonhos de vocês. A obra começa sob a direção de um mestre de obras supervisionado pelos projetistas que acompanham de perto a construção para se certificarem de que tudo sairá perfeito, de acordo com a planta. O mestre, porém, não gosta de seguir projetos. Eles têm muitos cálculos e ele não entende de plantas arquitetônicas. Isso o faz perder muito tempo e ele não consegue fazer o serviço de acordo com o projeto que lhe foi passado. Então ele decide fazer a casa do seu jeito. Ele pôs colunas onde não devia e abriu portas em lugares inadequados. A traçagem das massas de concreto, levante e revestimento também estão fora da norma da construção civil, fragilizando as estruturas. O engenheiro e o arquiteto chegam para inspecionar a obra e veem que ela está um caos. Questionado, o mestre se defende argumentando que não era necessário seguir o projeto porque ele já trabalha há décadas no ramo de construção civil e aquela é só mais uma das muitas obras que ele faz de olhos fechados. Os projetistas do imóvel mandam parar a obra e derrubar tudo. O mestre se nega a fazê-lo, dando a entender que, caso continue “construindo” a casa, o serviço terá de ser feito do seu jeito. O engenheiro e o arquiteto demitem o mestre e contratam outro. Os serviços mal feitos foram derrubados e a obra seguiu do zero, de acordo com a planta.
Para todo lugar que você olha nesta mundial selva de pedras, o que se vê são realizações imprudentes de um mestre de obras sem compromisso que se negou a seguir o projeto original do Engenheiro Mestre projetista do universo, da terra e de toda forma de vida neles. Designado pelo Criador para supervisionar o Éden, o espírito iníquo que por enquanto está no comando do mundo conseguiu o feito torpe de erguer uma estrutura de governo perigosa, de graves rachaduras e erosões que logo porão no chão todo esse universo de mentiras que se arrasta por quase 6 mil anos. Durante todo esse tempo, o Supremo arquiteto teve de intervir nas loucuras ambiciosas de Satanás. Você que nos acompanha sabe que gostamos de estudar o passado e compará-lo com o presente, pois, via de regra, o que se vê no momento já aconteceu em um tempo muito distante. O que muda são as versões, mas as ideias são sempre as mesmas, com o mesmo objetivo, ideias postas no papel para entrar em execução. Assim, com base nos dados históricos, é fácil enxergar o passado para traçarmos um paralelo com o presente e entendermos o que estão querendo fazer no mundo neste momento. Isso nos capacita visionar a frustração instantânea que se abaterá sobre os planos malignos dos que controlam o mundo dos porões do submundo das trevas. Não há um ano exato para o feito histórico que abordaremos a seguir, mas sabemos que ele ocorreu, talvez, uns 100 anos após o Dilúvio. O que está acontecendo neste momento no cenário mundial é exatamente a tentativa de continuação, a repetição de um intento fracassado, frustrado pelo Criador. A ideia daqueles homens era unir toda a humanidade em um território para evitar que ela se espalhasse pela terra. Isso não deu certo. Vejamos:
“Disseram então: “Venham! Vamos construir uma cidade para nós e uma torre cujo topo chegue aos céus, e vamos fazer para nós um nome célebre; assim não seremos espalhados por toda a face da terra.” 5 Jeová desceu então para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens tinham construído. 6 E Jeová disse: “Eles são um só povo, com um só idioma, e vejam o que estão fazendo. Agora, nada do que planejem fazer será impossível para eles. 7 Vamos! Desçamos e confundamos o seu idioma, para que não entendam o idioma um do outro.” 8 Assim, Jeová os espalhou dali por toda a face da terra, e, por fim, eles deixaram de construir a cidade. 9 É por isso que a cidade recebeu o nome de Babel, porque Jeová confundiu ali o idioma de toda a terra, e Jeová os espalhou dali por toda a face da terra.” (Gênesis 11: 5-9).
O feito da torre de Babel pode ser resumido em uma palavra: controle. Juntar grandes grupos de pessoas em um espaço geográfico pequeno sempre foi uma tática do Diabo para exercer o domínio fácil das civilizações, e quando isso se prolifera em múltiplas células, tem-se o que chamamos de países, estados e cidades. Logo, para que se tenha o controle total do mundo, basta designar líderes para cada uma dessas células e suas subcélulas. De modo que, controlar esses líderes significa controlar o mundo inteiro. Destarte, para o líder sentado no topo dessa pirâmide governamental é fácil propagar suas ideias por repassá-las aos “feitores” das células que eles controlam. É assim que as coisas funcionam nesse emaranhado de governos. Pelo prisma de um observador comum, tudo o que acontece no mundo é por acaso. Para ele, nada é coordenado. Esse é o perfil de indivíduo fácil de ser enganado, e os governantes gostam de pessoas assim. Quem governa sabe que o grande trunfo para manter as sociedades sob seu controle é o artifício da informação, mesmo que este seja usado para o propósito tosco de desinformar a massa afim de mantê-la sob o cabresto da ignorância, e dependendo do contexto histórico, como o nosso atual, a desinformação transforma-se numa poderosa arma de guerra que se assemelha a gases tóxicos letais paralisantes que deixam as pessoas impotentes e acorrentadas nos elos do medo. A ideia do Diabo lá em Babel quase deu certo. O relato bíblico diz que os homens chegaram a terminar de construir a torre, mas por causa da intervenção divina, não terminaram de construir a cidade (Gênesis 11:5, 8). Aquele projeto começou com uma informação: “a construção de uma cidade com uma torre, talvez no centro, cujo seu topo alcançasse os céus e esse feito desse um nome célebre para os idealizadores e construtores do projeto” (Gênesis 11: 4). Mas não é porque as ideias de Satanás não deram certo com Babel que ele desistiu de fazer do mundo o seu canteiro de escravos com capatazes que ministram os trabalhos forçados que se faz debaixo de sol e lua. A ideia está viva. E mais: está em andamento neste exato momento. Ela esconde-se atrás da máscara daquilo que tem como pseudônimo ‘a covid-19’. Entremos então no paralelo entre a torre de Babel e o momento atual vivido a partir de fevereiro e março de 2020.
A ideia do “covid-19” é resetar o mundo. Se o seu computador está com sérios problemas de lentidão e travamentos, na frente do gabinete existe uma tecla chamada ‘reset’ que, ao aperta-la, o sistema é reiniciado, e, na maioria das vezes, os problemas são resolvidos, mesmo que temporariamente. Mas não abuse do reset, porque o efeito pode ser contrário. Se resetar o sistema repetidas vezes você corre o risco de perder o seu PC. O propósito do covid-19 era travar o mundo, trancar as pessoas em suas casas, esfaquear o comércio, gerar uma crise mundial social e financeira para que o sistema de coisas fosse “reiniciado” com um novo layout, fazendo com que os problemas de antes fossem esquecidos e sobrepujados por esse “maravilhoso mundo novo” que será apresentado. Ainda não dá para saber como será isso, mas é quase certo dizer que a ideia disso é unir as nações em uma só, com um só governo, ou, quem sabe, uma espécie de lei mundial que irá regê-las como um todo, e, quem sabe ainda, estabelecer uma só moeda mundial, válida em qualquer país. Será uma espécie de modelo social que as nações serão obrigadas a seguir, tornando fácil para aquele sentado no topo da pirâmide ter o controle total do mundo de modo simultâneo. Acredite ou não, mas, quando isso acontecer, sinta-se à vontade para dizer que você estará vendo erguida bem lá no alto a antiga ‘Torre de Babel’ no centro da cidade inacabada, e o mundo, como um todo, será a continuação dos planos do velho Ninrode, inconclusos e impedidos pela mão poderosa de Deus. Aquela velha ideia iniciada há mais de 4 mil anos estará de volta, ou melhor, já está, ainda que de forma velada, e, mesmo que seja incoerente dizer, isso é base para esperança. Por quê? Porque sempre que o homem, isto é, o espírito iníquo que o controla, tenta unificar o mundo em uma só forma de governo, isso é derrubado por Deus. Foi assim no Dilúvio, foi assim em Babel, foi assim com as seis potências que dominaram o mundo durante milênios e será assim com as atuais potências que formam o corpo de uma fera de sete cabeças que controla a humanidade com as presas da prepotência. Resumindo, o grande reset mundial prenuncia a maior intervenção divina de todos os tempos.
Satanás se aproveitou do fato de que a humanidade era “um só povo com um só idioma” e viu nisso a possibilidade de estabelecer um império mundial, tendo a cidade de Babel como sede, e sua torre como símbolo daquela tirania. (Gênesis 11: 6) Hoje não é diferente. Apesar de haver centenas de nações com seus idiomas, o mundo está globalizado, ou seja, as nações estão unidas e em sintonia com a mente espiritual manipuladora do gigante sistema de coisas. A tradução das línguas é instantânea e não existe mais empecilho que bloqueie a implementação de um governo único global que juntará todo o atual conglomerado de nações em um só ideal social e político.
Está chegando a hora para a demissão do velho mestre de obras e a demolição dos seus feitos imprudentes. Mesmo não querendo deixar o posto, outro mestre altamente capacitado já foi escolhido para dar seguimento ao projeto original do universo e da vida na terra. (Salmos 2: 6)
Os planos que se escondem por trás da máscara da covid-19 não darão certo. Tal qual a antiga Babel, eles “construirão a torre”, mas não concluirão a cidade. Uma mão forte atingirá o coração da velha grande cidade, Babilônia a Grande. Sua ruína não terá restauração. (Apocalipse 18: 10, 21)