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Bolsonaro virou o bezerro de ouro das igrejas evangélicas

Até vocês, crentes?

Bolsonaro virou o bezerro de ouro das igrejas evangélicas
Foto: Indicatu Web notícias

Um bezerro de ouro para as igrejas evangélicas! Não contente por ter falhado com o seu dever sagrado de pregar o amor, a paz e sobretudo a verdade, a fé cristã em sua versão evangélica adotou a mesma idolatria que por décadas a fio tanto criticou a igreja católica por suas imagens e rezas, combatidas a ferro e fogo por "crentres" fervorosos.

Tão agravante quanto a idolatria, segundo as doutrinas do livro sagrado, é o envolvimento da igreja na política, prática retratada no livro do Apocalipse como “prostituição espiritual” flagrantemente reprovada por Deus e que terá como disciplina a sua extinção completa que vai desde a base até o topo da pirâmide.

Jair Bolsonaro prega o fascismo, ideologia política que tem em sua essência o critério da “veneração ao Estado e a devoção a um líder forte”. Ao fazê-lo, seus seguidores se tornam assim, automaticamente, idólatras.

Não é possível agradar a Deus fazendo o que ele detesta com a desculpa de que o faz por uma “causa mor”, um bem coletivo. Israel, nação dedicada e escolhida por Deus caiu nessa esparrela. Pactuada com Deus, jamais deveria, sequer, pensar em desobedecer às ordens claras do Seu Criador sob o pretexto de que tal símbolo ou imagem era uma “representação de Deus” na terra. Eles fizeram um ídolo “que fosse em sua frente”. Criaram o bezerro de ouro.

A resposta foi rápida. Pelas contas, ao menos três mil caíram ao fio da espada em um só dia por aquele ato de desobediência que parecia tão inofensivo, mas que era letal.

Edir Macedo, líder da igreja Universal do Reino de Deus, debocha dos fiéis ao usar os púlpitos dos seus templos e as bocas dos jornalistas dos seus meios de comunicação para propagar essa idolatria. Logo ele que, apesar de estar associado ao PT na era Dilma como carne e unha, agora faz campanha contra o partido que era, de certa forma, amigo dele. Ele que também usa o seu canal de TV para dramatizar histórias da bíblia e “divertir” o público, esquece-se de que a idolatria ao estado e (ou) ao seu líder, é um ato reprovado por Deus. Para sermos generosos na classificação, isto seria, no mínimo, uma afronta ao autor da verdade, O Deus que ele afirma representar, mas que parece não se importar com o peso de suas ações nas costas dos fiéis que pagam para manter funcionando todo um predominante “esquema mitológico” administrado por ele.

Será que a fé evangélica está em declínio, ou, na verdade, ela está apenas sendo forçada a expor o que sempre foi, uma fé de fachada a qual líderes capciosos usaram em interesses próprios em nome de Deus? O desenrolar e a exposição dos fatos põe-nos a refletir.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 16/10 de 2018

Texto: Da redação 

 















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