Operação Bataclan acaba com a festa do sexo no presídio de Jequié
Drogas, celulares, torturas e castigos no conjunto penal de Jequié
Uma operação conjunta entre as forças de segurança composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e agentes penitenciários, batizada de 'Operação Bataclan', desbaratou um forte esquema de prostituição que operava a todo vapor por mulheres presas no conjunto penal de Jequié, no médio sudoeste baiano.
De acordo com informações das polícias, a investigação que durou 26 dias deu conta de que o esquema era comandado pela interna Cristiane Klem de Oliveira, também conhecida pelo pseudônimo de ‘Galega’, que, além do esquema de prostituição, chefiava o tráfico de drogas dentro do presídio, bem como a compra e venda ilegal de celulares, chips, carregadores, roupas femininas íntimas e básicas, material de higiene pessoal, maquiagem, e ministrava torturas e castigos medievais no módulo de internos do regime semiaberto 1, da ala feminina.
Cristiane foi presa acusada pelo crime de tráfico de drogas, sendo associada, também, a uma facção criminosa. Uma minuciosa realização de buscas nas celas, também conhecida como ‘Baculejo’, foram encontrados: 15 celulares, 09 chips, 78 gramas de maconha, alicates de unha e facas de mesa.
Após uma decisão judicial, Cristiane foi transferida para um presídio de segurança máxima no estado da Bahia e não tem previsão de retorno.
Agência Indicatu – SP/BR – 23/05
Texto: Da redação