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Dono do WikiLeaks é preso e poderá passar décadas na prisão por divulgar verdades contra os EUA

A polícia britânica invadiu a embaixada equatoriana e prendeu o australiano a mando da primeira ministra Theresa May

Autor Foto: Reprodução
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A prisão de Julian Assange nesta quinta-feira (11) poderá significar a “caça às bruxas” a jornalistas e mídias alternativas que destemidamente divulgam e denunciam fatos verídicos guardados a sete chaves por altas autoridades dos mais altos escalões de governos e corporações influenciadoras que ditam como as coisas no mundo devem ser, a chamada “agenda global”, uma espécie de roteiro a ser seguido pelas nações mais poderosas do mundo, sob a liderança de um “cérebro mor” que preside periodicamente a “seita secreta” dos homens mais ricos e poderosos do mundo.

O que antes parecia ser “teoria de conspiração”, termo criado por integrantes de sociedades secretas absurdamente poderosas que controlam os bastidores dos eventos mundiais, torna-se cada vez mais claro que, temendo por terem a segurança dessas informações sigilosas ameaçadas, os “senhores do mundo” resolveram calar a voz de uma das principais fontes de informação mais conhecida dos últimos anos, Julian Assange, que puseram em xeque a conduta e práticas de nações como os EUA, Equador e corporações gigantes.

Na mídia alternativa e em alguns jornais respeitáveis e conservadores da verdade, a interpretação que se faz do caso é que a prisão de Assange soa como um tipo de “recado” a jornalistas e formadores de opinião que se atreverem em dizer ou divulgar qualquer verdade que contrarie a vontade dos governos e seus líderes. Quem o fizer poderá estar sujeito a prisão e ter cerceada sua liberdade de expressão.

Estranho é o fato de que tal postura parta justamente dos Estados Unidos da América, cuja fundação se deu em forma de revolta popular, onde os mentores icônicos dos ideais da liberdade preservam de forma sólida esses “valores” em seus estatutos, conferindo aos americanos o status de nação mais democrática e liberal do planeta.

Assange foi preso na embaixada do Equador em Londres, Inglaterra, após o presidente equatoriano Lenin Moreno suspender seu asilo político, deixando a estrada aberta para a polícia britânica invadir a embaixada sob as ordens da primeira ministra Theresa  May que obedeceu ao “pedido” de extradição do mesmo, feito pelos EUA.

Além do asilo, também foi suspenso pelo governo equatoriano a ‘cidadania’ de Assange enquanto o governo americano emitia o pedido de extradição à embaixada do equador.

Na mídia popular sem fronteiras e compromissos com o sistema, o que mais se fala é que a grande mídia atacará a imagem do australiano Julian Assange e o site WikiLeaks em uma espécie de anestesia geral para tirar o foco das causas que levaram à prisão do denunciante e criar uma espécie de ódio popular para corroborar o ato autoritário americano.

Com essa prisão arbitrária, comenta-se que o governo americano, em combinação com outras potências, poderá estar "armando" alguma "coisa" que abalará os pilares sociais no mundo todo e que isso tem a ver com a liberdade de expressão e imprensa. Resta esperar para ver.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 14/04/2019

Texto: Da redação

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