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Suicídios em Jequié revela alto índice de deprimidos no município

As mortes ocorreram em menos de 2 dias no sudoeste do estado

Autor Foto: Veja Abril
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Três suicídios em menos de 2 dias! A semana passada foi a mais triste e assustadora dos primeiros 8 meses do ano de 2019 para os cerca de 185 mil habitantes da terra do sol, no sudoeste da Bahia. Três pessoas resolveram que a solução para o fim dos seus problemas seria pôr um termo à própria vida. A causadora dessas tragédias não poderia ser ninguém mais do que Ela, também conhecida como “O mal do século” – a depressão. O número de mortes em um curto espaço de tempo, levando-se em conta o número de habitantes de uma cidade considerada de médio porte, coloca o município baiano entre as cidades brasileiras com um alto índice de pessoas deprimidas com depressão do tipo “grave”, aquela em que o indivíduo “dar um basta” à própria vida. As mortes citadas neste artigo ocorreram entre os dias 20 e 21 de agosto em Jequié, sendo a primeira vítima a ex- vice-prefeita da cidade. Há 15 dias, um pai de família também morreu de causas parecidas tendo um infarte fulminante gerado por provocações do filho usuário de drogas, levando-o a óbito.

Causas

A depressão é uma doença silenciosa que, na maioria dos casos, só é perceptível com a mudança drástica de comportamento das vítimas. Decepções, desapontamentos, bullying, assédio moral, pornografia, pressão no trabalho, distância da família, perda de um ente querido, crise financeira, não aceitação da própria aparência, cor, raça ou classe social são apenas algumas das causas mais conhecidas que ativam o gatilho da depressão na maior parte dos indivíduos. Apesar dos fatores mencionados acima, um outro distúrbio perturbador que se popularizou de forma sutil e destrutiva no Brasil nos últimos 5 anos é a Insônia. Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 75 milhões de brasileiros não estão conseguindo dormir à noite, um caso extremamente preocupante que poderá colocar o Brasil no número 1 do ranking mundial de pessoas deprimidas.

Efeitos

Existem casos de depressão em que a pessoa, vítima da doença, não tem forças para, sequer, pentear o cabelo, escovar os dentes, movimentar as mãos ou sair do próprio quarto. Este último sintoma virou um caso patológico nos jovens japoneses denominados de Hikikomori, “aqueles que se isolam em seus quartos”. Segundo um levantamento, 4 entre 5 jovens japoneses ficaram trancados no próprio quarto todos os dias durante meses ou anos, sem nenhuma intenção de voltar ao mundo real.

Tratamento e ajuda

O acompanhamento médico é o mais indicado para os casos de depressão, principalmente os mais graves mencionados acima. Alguns no estágio inicial da doença evitam o tratamento por receio de se tornarem dependentes dos remédios, o que acaba adiando a cura da mesma.

O apoio emocional, sem dúvida, sempre será, na mais simplória as hipóteses, o caminho certo para ajudar alguém com qualquer tipo de depressão. Via de regra, pessoas especializadas em pacientes com depressão clínica iniciam suas consultas e tratamentos com “palavras” de apoio e encorajamento. Isso indica que o ‘fator humano’ é a trampolim para impulsionar o ego do indivíduo a sair desse poço profundo de tristeza e angústia, onde caíram sem perceber.

Como dica, um artigo superinteressante publicado pela revista Despertai pode ser de ajuda para você ou algum conhecido que está sendo vítima desse “Mal do século”. O link para o artigo segue logo abaixo.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 29/08/2019

Texto: Da redação 

 

 

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