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Uma nova data do fim?

As palavras de Jesus no evangelho de João podem indicar o que poderá ser uma nova data do fim deste sistema de coisas, ou, um novo lim...

Autor (Foto: Indicatu)
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As palavras de Jesus no evangelho de João podem indicar o que poderá ser uma nova data do fim deste sistema de coisas, ou, um novo limite para o fim dos tempos. Mas antes de falar da nova, ressaltamos que a velha ainda está de pé, e, diga-se de passagem, ela está em consonância com a nova. Este ano de 2024, entre os meses de setembro e outubro, completa-se 6 mil anos da criação de Eva. Entendemos que Deus determinou que cada um dos dias criativos tem de durar 7 mil anos. Entre esses ciclos está o dia do seu descanso – o sétimo dia.

As datas de 2023 e 2024

Desde 2019 publicamos vários artigos apontando para os anos de 2023 e 2024 como sendo o limite do sistema de coisas. Essas afirmações foram calcadas na tese de que, completando-se 6 mil anos do descanso de Deus, o atual sistema de coisas findará, sendo que os mil anos restantes completará o ciclo de 7 mil anos do dia do descanso.

O entendimento sobre essa tese está certo. O problema está no calendário usado para esses cálculos. De acordo com o artigo “O milênio já terminou?”, publicado na revista Despertai de 22 de março de 1998 na sessão “observando o mundo”, o calendário atual [Gregoriano] foi construído por Dionísio Exíguo sob as ordens do Papa João I. De acordo com o artigo, ao elaborar o calendário, Dionísio errou nos cálculos, deixando o calendário com 2 anos de erro.

A ideia era contar o tempo a partir do nascimento de Jesus. Dali em diante, o ano do seu nascimento seria o ano 1 EC. Se estivesse certo, Jesus teria nascido no ano 1 e morrido em meados do ano 33 EC. Mas devido ao erro, Jesus supostamente pode ter nascido no ano 2 AEC, e se esse for o caso, ele morreu em meados do ano 31 EC. A partir daqui podemos fazer uma análise das palavras de Jesus em João que podem indicar um novo limite para o atual sistema de coisas.

Derrubem este templo

Jesus lhes respondeu: “Derrubem este templo, e em três dias eu o levantarei.”” (João 2:19) – TNM 2015.

Jesus disse essas palavras após seu ato icônico no templo. Na ocasião, ele fez um chicote de cordas e expulsou dali comerciantes extorsores que se aproveitavam de um arranjo divino para lucrar às custas dos pobres (João 2:15, 16). As palavras de Jesus em João 2:19 são simbólicas. Ele estava falando da sua morte e ressurreição após 3 dias da sua execução. O templo era o seu corpo. Mas quem o levantaria? Jesus citou o verbo “levantar” na primeira pessoa do singular, indicando supostamente que ele mesmo seria o responsável pela sua própria ressurreição. Mas foi Jeová, seu Deus e pai, quem o levantou dentre os mortos (Romanos 8:11). Isso corrobora o fato dos simbolismos usados por Jesus nessa fala dele em João.

Esses simbolismos são importantes porque muitas coisas ditas por Jesus tinham aplicação dupla, sendo que ele presenciaria muitas coisas que ele mesmo profetizou caso ele não fosse “cortado dentre os homens”. Desse modo, podemos fazer uma aplicação simbólica das palavras dele em João 2:19 para vermos se isso tem alguma ligação com o limite dos sistemas de coisas.

Três dias para a reconstrução do templo

Jesus disse que “levantaria aquele templo em três dias” depois que ele fosse derrubado. Então, vamos fazer uma aplicação simbólica desses três dias. Se tomarmos como regra o fato de que, para Deus, 1 dia é como mil anos, temos 3 mil anos nessas palavras de Jesus. Mas vamos contar, inicialmente, 2 dias de mil anos cada. Somando 2 mil anos (2 dias) a partir do ano da morte Cristo, 31 EC, chegamos ao ano de 2031 EC. Ele disse que reconstruiria o templo em 3 dias. Já usamos 2 dias. Agora resta 1 dia. Esse último dia será o milênio, e no fim do milênio Jesus entregará a Deus todas as coisas restauradas de acordo com o propósito divino (1 Coríntios 15:24).

Agora veja o que acontece quando subtraímos 7 anos do ano 2031: 2031 – 7 = 2024. Por que 7? O número 7 é o número da perfeição. Ele está em todos os atos notáveis de Deus, e quando se trata de tempo, ele é ainda mais notório. Pode não ter nada a ver, mas vale citar aqui os 7 tempos de Nabucodonosor. Isso é notório porque esses 7 tempos tem ligação com os últimos dias. Entre 2024 e 2031 o espaço de tempo é de 7 anos. Quer dizer então que o novo limite é 2031?

Os dias serão abreviados

Mais uma vez, se tomarmos cada dia por 1 ano, temos que os dias (anos) serão abreviados. De modo que, com o avanço dos últimos dias, é possível que não cheguemos a 2031. As coisas podem findar antes desse prazo. Resumindo o assunto, levantar Jesus “o templo” em 3 dias depois de esse ser derrubado significa, por esse entendimento, que o sistema de coisas estava sendo limitado a 2 mil anos a partir da morte de Cristo e a restauração completa do templo 1 mil anos depois de Jesus assumir o controle do mundo.

Números notórios

Nesse entendimento temos números notórios nas profecias, e os principais deles: os números 3 e 7. É interessante que, caso a morte de Cristo ocorresse 1 mil anos antes ou depois de quando tudo se deu, nada disso teria sentido. 1 mil anos antes ou depois alteraria todo o cronograma do último dia criativo, o dia do descanso. Mas percebemos que as coisas seguem uma exatidão lógica em todo esse cronograma.

Os anos entre 2024 e 2031 também estão dentro de um escopo do limite dos tempos que abordamos no artigo “2023 e 2024, as vésperas do último dia”. Nesse caso, tratamos de um limite máximo dos tempos para o ano de 2038. Conforme abordado no artigo, isso não quer dizer que chegaremos até lá, visto que não sabemos em que ano, exatamente, se deu o pecado de Adão e Eva. De qualquer forma, percebemos que os cálculos até então abordados aqui giram em torno dessas datas, ficando o limite dos tempos contido entre elas.

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