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Ucrânia ataca Rússia com mísseis dos EUA: tensão global aumenta

Primeiro ataque com armas americanas eleva tensão nuclear. Moscou considera ataque uma ação direta de Washington.

Autor Foto: BBC
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Ataque com mísseis Atakams dos EUA marca nova fase do conflito

Pela primeira vez desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, mísseis de fabricação americana foram usados para atacar território russo. O governo de Kiev lançou cerca de seis mísseis Atakams, autorizados pelos Estados Unidos, segundo informações do Ministério da Defesa Russo.

De acordo com relatos, cinco mísseis foram interceptados e o sexto foi parcialmente destruído. Apenas destroços atingiram uma área próxima a tropas russas, causando pequenos incêndios, mas sem danos estruturais significativos.

Rússia vê envolvimento direto dos EUA no conflito

O Kremlin classificou o ataque como uma "entrada direta" dos Estados Unidos na guerra, elevando a tensão diplomática e militar. Moscou considera o uso de mísseis americanos uma ameaça significativa e colocou em pauta a possibilidade de usar armas nucleares contra a Ucrânia e seus aliados ocidentais.

A autorização de Washington para o envio e uso de mísseis de alta precisão demonstra uma escalada no apoio militar dos EUA a Kiev. Esse ataque pode redefinir as dinâmicas geopolíticas da guerra e aumentar o risco de confrontos globais.

Possibilidade de armas nucleares preocupa aliados ocidentais

O ataque reacendeu debates internacionais sobre o uso de armas nucleares. Especialistas alertam que a resposta russa pode incluir medidas extremas, especialmente se Moscou considerar que o território russo está sendo invadido por armamentos estrangeiros.

Enquanto isso, a comunidade internacional intensifica esforços para evitar uma escalada irreversível. Os países da OTAN, aliados de Kiev, estão monitorando a situação de perto, temendo possíveis retaliações que podem ultrapassar as fronteiras ucranianas.

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