O relato sobre a morte de João Batista, por “decapitação”, é citado em três passagens bíblicas (Mateus 14:3-8; Marcos 6:17-28; Lucas 9:9). Nos evangelhos de Mateus e Marcos, o caso é narrado em detalhes. João Batista foi assassinado na prisão no aniversário de Herodes a mando dele depois que ele, sob o efeito do vinho e encantado com a dança de Salomé, filha de Herodias, jurou perante os convidados que lhe daria o que ela quisesse, até a metade do seu reino. Esta, por sua vez, aconselhou-se com sua mãe sobre o que pedir ao rei. A adúltera Herodias aproveitou-se da situação para se vingar de Joao Batista, e mandou que a filha pedisse ao rei a cabeça dele em uma bandeja. E assim aconteceu. João foi decapitado e sua cabeça foi levada àquela que, na insatisfação das condenações de sua vida imoral e leviana, divertiu-se com a morte do homem que batizou o filho de Deus (Mateus 3:13-17). O relato diz que, após a morte de João Batista, seus discípulos vieram e levaram o corpo dele para enterrá-lo. Mas o que aconteceu com a cabeça de João Batista, entregue a Herodias naquela noite?
A origem do São João
Tudo o que aconteceu naquela noite, naquela festa, foi nojento e vomitante. A festa de aniversário, com suas origens pagãs, já era, por si só, repulsiva, e como se não bastasse, acrescentou-se a isso o assassínio de um servo de Deus naquele evento. Achando que estava pouco, Herodias revelou a prostituta que era em todos os sentidos, moral e espiritual, e foi além do crime, cuja autoria se deu a seu pedido. Ali, naquela noite, ela reviveu o papel da antiga rainha Jezabel, a velha meretriz que, a mais de seiscentos anos antes dela, havia aterrorizado profetas e profanado a adoração pura em Israel (reino de dez tribos). Depois de receber em uma bandeja a cabeça de João Batista, ela comandou os ritos naquele festejo profano que entraria noite a dentro, regada a comidas e muita, muita bebida. Ela ordenou a um dos servos que espetasse a cabeça de João em uma vara e a fincou no chão. Mandou também que pusessem lenha em volta do mastro onde estava cravado o crânio do profeta e acendessem o fogo. Ela chamou os convidados que ali estavam e todos deram as mãos, formando uma roda em volta da fogueira. Enquanto o fogo ardia, ela regeu a cantiga que dizia: “viva, João, viva”, sendo cantarolada por todos dentro e fora da roda. Aquela dança de roda só parou depois que a grande fogueira consumiu, até virar pó, as memórias da sua vida devassa que, em sua imaginação, ela acabara de apagar. E não parou por aí. A festa continuou até o amanhecer do dia, quando não tinham mais estômago para encher de comida e cachaça. E o que é pior. Com aquele ato, Herodias acabava de lançar no mundo o que seria a base de uma futura festa pagã, profana, destinada a ser celebrada em certa época do ano em afronta ao Deus dos céus.
Festa de São João é uma homenagem aos demônios
Todos os anos, na região Nordeste do Brasil, comemora-se a festa de São João, onde, segundo a crença, celebra-se o nascimento de João Batista. Mas tudo não passa de um disfarce. O fundo histórico, as raízes dessa festa pagã, nós acabamos de ver. A crença de que João Batista nasceu em 24 de junho se baseia em outra crença equivocada – a do nascimento de Jesus em 25 de dezembro. O registro bíblico evidencia que João era cerca de seis meses mais velho que Jesus (Lucas 1:26, 27). Por isso, calcando-se na data do 25 de dezembro para o nascimento de Jesus, “tem-se” o nascimento de João Batista em 24 de junho. Entretanto, Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Pelo contrário. A bíblia omite a data do seu nascimento, e de propósito, para se evitar a idolatria à pessoa de Cristo. Contudo, as escrituras relatam situações que atestam a impossibilidade do nascimento de Jesus em 25 de dezembro, como “pastores cuidando das ovelhas ao ar livre” (Lucas 1:8). Se o nascimento de Cristo se desse em tal data, onde o inverno é rigoroso nessa época do ano naquela região, os pastores com certeza não estariam nos campos ao ar livre com suas ovelhas, e sim em abrigos. Também é impensável que Maria e José se abrigassem em um estábulo num inverno de cair neves (Lucas 1:6). Jesus nasceu em meados de setembro e outubro. Logo, sendo João mais velho que ele cerca de seis meses, o nascimento dele se deu por volta de março e abril (época da páscoa em Israel).
Então, de onde vem a data que dá origem ao São João em 24 de junho? A data tem suas raízes no solstício de inverno (21 a 23 de junho), no hemisfério sul, que por sua vez é o solstício de verão no hemisfério Norte. No artigo recente sobre os Zigurates publicado aqui, foi feita uma abordagem sobre o solstício de verão (21 a 23 de dezembro) e a origem do Natal. Vimos ali que os anjos desobedientes, pais dos Nefilins, faziam dos seus retornos periódicos à terra verdadeiros espetáculos públicos quando usavam os Zigurates como púlpitos ou portais de materialização. O efeito visual das aparições deles lembrava estrelas caindo para a terra como forma de esperança e desejos realizados, e caso aceite, as “estrelas cadentes”, para as quais se fazem pedidos, tem sua origem nisso também, e indo mais além, a adoração das constelações do zodíaco também é uma alusão aos espíritos iníquos. Pois bem. O solstício de inverno (21 de junho no hemisfério sul) é a referência para “a pagã festa de São João”, e a bem dizer, ela é a versão temporal oposta do Natal. Em outras palavras, é a mesma coisa, mas com ritos diferentes em épocas diferentes aludindo aos mesmos significados. Para não restar dúvidas, eis este simbolismo do São João que remete aos anjos caídos e aos Zigurates dos dias de Noé.
Os balões do São João
Tudo na vida tem um porquê. Sem essa indagação não saberíamos das coisas. Nada é por acaso, e com os balões do São João não havia de ser diferente. Talvez isso não faça muito sentido para os brasileiros ou estrangeiros que não viveram em certos momentos na região Nordeste do Brasil, bem como para as gerações jovens que não viram nem sentiram a força que era os festejos juninos em seu ápice na década de 80 e meados dos anos 90. Os balões eram verdadeiros ícones, símbolos, e por quê não dizer “ídolos”, a atração principal das festas de junho. Mas a raiz desses simbolismos é chocante. É a mesma do solstício de verão (Natal no hemisfério Sul e inverno no hemisfério Norte). Antes de nos aprofundarmos mais, vejamos como eram feitos os balões.
A estrutura dos balões era bem simples, mas curiosa. Usava-se na sua confecção “papéis de ceda, arame, um pedaço de pano ou estopa para servir de bucha, e querosene ou gasolina”. O arame era usado para formar o arco, a boca do balão. O formato dos balões denunciava suas origens. Era nada mais que um losango, e se você olhar direito, verá que essa forma geométrica é exatamente a junção de dois triângulos opostos, um para cima e outro para baixo. Para ser mais preciso, eram duas pirâmides e simbolizavam a junção do masculino com o feminino, um culto pagão até hoje praticado por sociedades secretas que buscam a transcendência através do sexo, e para acentuar a profanação, deram a isso o nome de “estrela de Davi” quando estas duas formas são centralizadas, um símbolo usado na bandeira de Israel. Mas já sabemos de quem é mesmo aquela estrela e a quem ela representa. No fim, o formato dos balões remetia aos Zigurates, as pirâmides construídas pelos Nefilins em honra aos seus pais demoníacos. Uma vez prontos, era hora de soltar os balões. Para isso, embebecia-se a bucha no querosene ou gasolina e a prendia no arco. Daí era só ascender e deixar o resto por conta das leis da física. Os espetáculos eram mais bonitos à noite. Dezenas, centenas ou até milhares de balões tornava o céu artificialmente estrelado. Com o ato consumado, seu sentido estava completo. Ali estavam os balões simbolizando a subida e a descida dos anjos profanos em sua ida aos céus e a sua volta à terra nas datas marcadas. Desse modo, tem-se duas grandes festas religiosas operando no mundo com todo o gás nas principais épocas do ano, o verão e o inverno em seus respectivos solstícios. À vista de Deus, isso é altamente profano e repugnante, visto que atribuem essas festas à pessoa do Seu filho e ao homem que o batizou, quando na verdade elas são “um tributo aos demônios”. E a gravidade disso fica ainda mais clara quando percebemos que o nascimento de João Batista se deu em meados de março e abril (páscoa), a mesma época da morte de Jesus. Ou seja, a morte e o nascimento das pessoas que simbolizaram o meio de salvação da humanidade provido por Jeová são associados de forma desrespeitosa a duas festas pagãs de origem demoníaca. Mas por quê a paixão dos espíritos iníquos pelos solstícios de verão e inverno?
O dilúvio é o motivo
Se você buscar por “solstício” nos motores de busca, encontrará imagens da iluminação da terra em relação ao sol onde a parte da terra em que não há incidência de luz solar na época dos solstícios traça uma linha perfeita no sentido vertical, dividindo a terra em duas partes iguais. Isso pode ser visto também na lua nessa data, onde ela “se divide” perfeitamente ao meio em sentido vertical. Por quê? Por causa da inclinação do eixo da terra. Em 2018 publicamos um artigo que sugere que a terra não era inclinada antes do dilúvio. Essa teoria se baseou nas palavras de Jeová em Gênesis 8:22 após o dilúvio. Você pode conferir a abordagem completa desse assunto no artigo “Texto bíblico de Gênesis pode provar que a terra nem sempre foi inclinada”. E o que isso tem a ver com os espíritos iníquos? Tem a ver que, olhando para as imagens da terra na época dos solstícios, é possível ver o antes e o depois da terra nos períodos pré e pós o dilúvio. Neste caso, serem as festas pagãs de São João e do Natal programadas nas datas dos solstícios, é a forma clara de os demônios expressarem seu ódio e repúdio à pessoa de Jeová em referência a não só como a terra era antes do Dilúvio, mas a tudo o que eles fizeram naquele período. Os solstícios é a expressão visual de como a terra era antes de Jeová inclinar o seu eixo. A inclinação do eixo da terra é a expressão do julgamento de Jeová contra o sistema de coisas implantado pelos demônios nos tempos pré-diluvianos, enquanto que os solstícios é exatamente o oposto disso, pois Deus ainda não havia alterado o eixo da terra antes do Dilúvio. Em termos populares, é como se os espíritos iníquos, nas datas dos solstícios, dissessem: “Essa foi a nossa idade de ouro. Gostávamos da terra quando ela era assim porque foi nessa época que vivemos como humanos e éramos honrados como deuses, nos casamos com mulheres e nos divertimos muito”.
De quem é a culpa?
O responsável por todas as festas pagãs que desonram a Deus no mundo é o próprio Satanás, seus demônios e aqueles que organizam, administram e executam esses festejos. Na terra, Babilônia, a Grande, e seus amantes políticos são os responsáveis diretos por essas profanações. Apropriadamente, serão eles mesmos quem retribuirá à velha prostituta a paga do meretrício:
“Os dez chifres que você viu e a fera odiarão a prostituta; eles a deixarão devastada e nua, comerão a sua carne e a queimarão completamente no fogo. 17 Porque Deus pôs no coração deles o desejo de executarem o pensamento dele, sim, de executarem o pensamento único deles dando à fera o reino que possuem, até que as palavras de Deus se cumpram.” (Apocalipse 17: 17) – TNM 2015.