20 de abril de 2017. Parece que foi ontem, más já se passaram 6 anos desde que a Suprema Corte russa, em um processo viciado, decidiu banir as atividades das testemunhas de Jeová em todos os rincões da pátria russa, ficando os membros do grupo impedidos de se reunirem e praticarem a sua fé de casa em casa, como ocorre em todo o mundo, sob a falsa acusação de serem “extremistas”. Desde então, vários abusos contra os religiosos, principalmente os homens, praticados por agentes do governo russo, e vândalos, foram registrados. Dentre os crimes e maus-tratos estão “torturas, prisões, calúnias, injúrias, difamações, crimes contra a honra, misoginia, invasão de propriedade privada, arrombamentos, confiscos ilegais, lesões corporais, incêndios criminosos a residências, perseguição e ameaça”.
Antes da execução do processo jurídico ilegal que baniu a religião na Rússia, religiosos de várias partes do mundo enviaram cartas direcionadas aos embaixadores do governo russo em vários países. Aqui no Brasil foram mais de 800 mil cartas enviadas ao então embaixador russo Sergey Pogóssovitch Akopov.
Em julho do ano passado, a Corte Europeia dos Direitos Humanos (CEDH) declarou ilegal o processo que baniu as atividades e publicações das testemunhas de Jeová na Rússia e condenou o governo de Putin pela prática de “intolerância religiosa”. Também estipulou um alto preço a ser pago aos membros das testemunhas de Jeová, sobretudo aos que foram diretamente prejudicados, além de reverter o processo ilegal que culminou na suspenção das atividades da religião no país, incluindo o site JW. O governo do ditador Vladmir Putin, o destruidor do mundo, não se pronunciou a respeito.