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A bíblia em análise

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Fogo, fumaça e enxofre – o conteúdo pesado da mensagem de julgamento

Cavalos e cavaleiros do Apocalipse na campanha de pregação final do sistema de coisas

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(Foto: Edição por Indicatu Web Notícias)

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A mais difícil experiência na vida profissional de um médico que acompanha um paciente em estado crítico não é a prova final no ano 3023, e sim quando ele se ver obrigado a informa-lo de que o seu estado de saúde é incurável, irreversível e terá como destino o seu falecimento. Experiências assim ficam marcadas ma memória como a marca da fera em Apocalipse. Não menos doloroso O é também para os entes queridos mais próximos, a tarefa desagradável de comunicar aos demais familiares o quadro clínico do doente que logo deixará este plano para existir apenas na lembrança daqueles que formavam o contexto do seu sentido de ser, de estar vivo e ativo no compartilhar das alegrias e dos bons momentos juntos, lembraças que só serão vividas outra vez na restauração da vida num mundo perfeito onde justos e injustos viverão em paz e segurança. Essa é uma situação que todos buscamos evitar, nos esquivar, e a dor pode ser ainda maior se tudo pudesse ter sido evitado, se fosse feito aquilo que deveria ser feito pra que a vida continuasse seu ciclo.

O descuido, o descaso e o ceticismo descabido sempre andaram de mãos dadas com a dor. O mundo como o vemos hoje, habitado por pessoas deprimidas, infelizes e afundadas nos mais complicados dos problemas é o resultado de decisões erradas e de outras certas que não foram tomadas num tempo em que a vida lhes estendia a mão em sinal de parceria para a felicidade, mas que foi desprezada pela incapacidade, fruto da má vontade dos que desprezam a razão e que decidem enveredar-se na trilha de caminhos tortuosos cheios de pedras e espinhos que, além de machucar, deixa as sequelas das feridas, cujas cicatrizes estarão pra sempre ali, escritas na carne para lembra-lo do fato de que a estupidez também é um guia, um mentor insensato e cruel que recompensa seus discípulos com a paga ao avesso do salário verdadeiro preparado para os filhos da obediência.

No atual universo de quase 8 bilhões de indivíduos, o quadro clínico que a maioria deles se encontra é lastimável. Mas ainda tem jeito. As chances de cura são mínimas, mas possíveis. O Criador não quer que esses pacientes morram, mas, como médico, ele não pode se esquivar da realidade. Logo ele terá que informar a essas pessoas qual será o destino delas, e isso será feito. O nome dado pra isso é chamado de ‘mensagem de julgamento’. Julgamento de quê? Quando alguém está diante de um juiz sendo julgado é porque ele é acusado de cometer crimes contra a ordem, seja na esfera pública, individual ou privada. A sentença é dada conforme a coerência das provas ali apresentadas contra o acusado. Após a conclusão do processo jurídico legal, ele é recolhido a uma unidade penitenciária para pagar pelo que fez, e, a depender do país e seu sistema jurídico, a pena pode ser a morte, dependendo da gravidade do crime.

A mensagem de julgamento aqui abordada terá uma única sentença para todos os acusados, a saber, a morte eterna, sem esperança de ressurreição. O crime que elas cometeram? A recusa obstinada de se submeter ao governo de Deus e seus padrões de moral e justiça.

O teor dessa mensagem foi transmitido em símbolos por Deus ao apóstolo João e está registrado no livro de Apocalipse. Entender esse simbolismo nos causa medo, pois, até que Deus diga, ninguém está livre ou certo de qual dos lados estará esse ou aquele indivíduo. Atualmente, os defensores da soberania divina são “candidatos” à salvação, e não “salvos”, propriamente dito. A sentença da mensagem de julgamento é decretada no toque da sexta trombeta, também conhecida como “o segundo Ai” pronunciado pela águia que voava pelo meio do céu (Apocalipse 8:13). Ouvir uma águia falando deve ser horripilante.  Então, vamos ao simbolismo da mensagem de julgamento.

“Na minha visão, os cavalos e os montados neles eram assim: tinham couraças vermelhas como fogo, azuis como jacinto e amarelas como enxofre; a cabeça dos cavalos era como a cabeça de leões, e da sua boca saia fogo, fumaça e enxofre. Um terço das pessoas foi morto por essas três pragas: o fogo, a fumaça e o enxofre que saiam da boca deles. Pois a autoridade está na boca e na cauda, porque a sua cauda é como uma serpente e tem cabeça, e com ela causam dano” (Apocalipse 9:16-19).

Como de costume, analisemos o assunto por partes.

As Couraças dos cavalos e suas cores

A couraça era uma peça da armadura dos soldados feita inicialmente de couro e tinha como função a proteção do tórax e dos flancos do guerreiro. A peça evoluiu ao longo dos anos e passou a ser confeccionada em metal para aumentar sua eficiência. Na visão do apóstolo João, tanto os cavaleiros quanto os próprios cavalos usam couraças, e elas tem cores distintas. Não é possível afirmar se esse exército de cavalaria é organizado pelas cores das couraças, ou se as couraças são feitas das cores mistas: vermelhas, azuis e amarelas, usadas tanto pelos cavalos quanto pelos cavaleiros. As cores das couraças dos cavalos e cavaleiros são diferentes daquilo que sai da boca dos cavalos, ponto alto deste artigo. Porém, elas têm o mesmo significado. As couraças são:

- Vermelhas como fogo, simbolizando destruição;

- Azuis como jacinto, simbolizando a cor escura típica da fumaça de incêndios causados por componentes tóxicos altamente letais à saúde;

- Amarelas como enxofre, simbolizando a condição permanente e imutável do fogo e da fumaça.

Visto que as couraças visavam proteger principalmente o coração dos soldados, isso indica que os cavalos (as outras ovelhas) e os cavaleiros (o restante ungido) terão protegidas em seus corações a forte e pesada mensagem de julgamento a ser proclamada por eles à humanidade.

‘A cabeça dos cavalos era como a cabeça de leões’

Por que a cabeça DOS CAVALOS são como a de leões, e a dos cavaleiros não? Porque os cavalos eram adestrados para a guerra e tornavam-se numa poderosa arma de guerra após serem treinados. Eles são criaturas que se assustam muito fácil em ambientes hostis e estressantes e isso era um risco para os montadores. Por isso eles eram treinados para batalhas em situações que imitavam ambientes de guerra e conflitos armados. Uma vez treinados, eram os personagens mais corajosos na guerra e decidiam o destino delas. Leões na bíblia são símbolos de coragem. Na visão dada a João, ter os cavalos “cabeças como a de leões” indica que “a consciência” dos cavalos (as outras ovelhas) estará treinada para essa campanha que exigirá coragem extrema. Como os antigos cavalos treinados para a batalha, eles receberão treinamento e espirito para essa futura situação, e isso garantirá que os cavaleiros (o restante ungido) cumpra sua missão com segurança.

‘E da sua boca saíam fogo, fumaça e enxofre’

Os cavalos, seus “acessórios” e suas ações, não só representam segurança para os cavaleiros, como também o cumprimento de um propósito divino, e aqui está o ponto alto deste artigo. Por uma questão de lógica, o criador usa a boca na bíblia como símbolo de pronunciações. O que sai, ou sairá da boca dos cavalos não será nada agradável para a humanidade, de acordo com o significado daquilo simbolizado pelo fogo, a fumaça e o enxofre. Então, na sequência:

- E da sua boca saíam fogo: fogo na bíblia simboliza ‘destruição’, indicando assim que a mensagem transmitida pelos cavalos representa a morte das pessoas julgadas por Deus.

- E da sua boca saiam fumaça: fumaça na bíblia simboliza invisibilidade, inatividade, definições que juntas podem aceitavelmente significar ‘esquecimento’. Vir a fumaça na sequência do fogo que sai da boca dos cavalos indica que, após serem destruídas (fogo), aquelas pessoas cairão no esquecimento, ficarão “invisíveis” no sentido de não existirem mais, tornando-se assim ‘inativas’.

- E da sua boca saíam enxofre: o enxofre era usado na antiguidade para manter um fogo acesso perpetuamente, sem nunca se apagar. Vir o enxofre na sequencia do fogo e da fumaça indica que a morte, a inatividade e o esquecimento (fumaça) daquelas pessoas serão eternos, para sempre, e que o caso delas, tal qual o efeito do enxofre, será imutável, sem nenhuma esperança futura.

Resumindo, sair da boca dos cavalos “fogo, fumaça e enxofre” indica que Deus estará julgando aquelas pessoas como dignas de destruição, e que, depois de destruídas, elas ficarão inativas e serão esquecidas para sempre.

Visto que o fogo, a fumaça e o enxofre saem da boca dos cavalos e não dos cavaleiros, e que “cavalos não pensam”, mas fazem aquilo para o qual foram treinados, o fogo, a fumaça e o enxofre na verdade representam os pensamentos dos cavaleiros, condutores dos cavalos, e, por extensão, também representam os pensamentos de Deus e do seu filho Cristo, que colocarão esses pensamentos nos condutores dos cavalos.

‘Porque a sua cauda é como uma serpente e tem cabeça, e com ela causam dano’.

Toda serpente tem cabeça. Então, por que Deus faz questão de destacar isso na visão? A bíblia não diz, mas, intuitivamente entendemos que ‘cabeça’ na bíblia pode perfeitamente simbolizar a consciência, a faculdade de raciocínio. O veneno das serpentes tem efeito tóxico e paralisante nas vítimas depois que este entra na corrente sanguínea. Dizer que “a calda dos cavalos é como uma serpente e TEM CABEÇA e com ela causam dano” indica que essa mensagem de julgamento será acompanhada também de um testemunho consciente e de efeito imobilizador, paralisante, que incapacitará opositores de impedir que isso (a mensagem de julgamento) seja feita. Lembre-se do fato de que os cavalos da visão dada a João são montados por cavaleiros. Isso indica que tudo o que os cavalos fizerem naquele tempo será programado, coordenado pelos seus condutores. De modo que, da cabeça à calda, as ações dos cavalos, à medida que cumprem o propósito divino, servirá também de proteção para os cavaleiros que encabeçarão essa campanha, dos ataques de inimigos. Isso sugere também que nada será capaz de impedir que essa mensagem de julgamento seja realizada e atinja o seu fim.

É isso que o futuro próximo nos aguarda. Estar no grupo dos cavalos ou dos pacientes depende das decisões que cada um tomar ou não agora. Ninguém gosta de dar notícias ruins, mas, por enquanto, só há duas opções: dar a mensagem de julgamento ou recebe-la. O uso sábio do livre arbítrio poderá nos colocar na primeira opção e garantir o nosso livramento.

 

Agência Indicatu – SP/BR – 28/11/2020

Texto: Da redação

 

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