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Um garotinho que chamaremos de Peter estava ansioso para a chegada do fim do ano por causa da promessa que seu pai lhe fez. Foi-lhe prometido que ele ganharia um presente que ele nunca mais iria esquecer. Em sua cabeça começaram-se as fantasias de qual seria o brinquedo que ele ganharia. Os dias pareciam não passar, e a expectativa consumia sua alma. Na noite antes do grande dia ele não conseguiu dormir de tanta ansiedade. Enfim, chegou o dia. Pela janela do seu quarto no andar de cima ele observava seu pai ir às compras com sua mãe. Ele reuniu seus amiguinhos da rua pra compartilhar com eles a surpresa. Ele esperava ganhar um carrinho de controle remoto do tipo que seus coleguinhas brincavam na rua, mas o coração dele bateu forte e gelou ao ver seu pai abrir a porta com o presente na mão. A caixa era grande, mas fina demais pra ser um carrinho de brinquedo. Os amiguinhos dele fizeram boca de riso ao perceber a frustração em seu rosto. Seu pai lhe entrega o presente e diz que aquilo era o que ele mais queria. O menino abriu a caixa. O presente era um quebra-cabeça. Seus colegas foram embora naquela hora rindo dele. Ele tentou disfarçar a vergonha fingindo ter gostado do presente. Seu pai percebeu tudo e pediu pra ele montar o jogo. Frustrado, ele espalhou bem devagar as peças no chão pra começar a montagem. Uma das peças chamou sua atenção. Ele já tinha visto aquele olho em algum lugar, mas não lembrava de onde, e continuou montando as peças. Na metade ele percebeu que a cena se tratava de uma grande paixão que ele tinha. Quando estava comprando o brinquedo, seu pai pediu pra atendente separar as peças principais da cena. Naquela altura da brincadeira a tristeza de Peter tinha se atenuado. Sua atenção agora estava voltada pro jogo e ele já tinha percebido que a cena daquele quadro era um gigante dinossauro tentando devorar um homem. Peter era fascinado por dinossauros. Mas logo ele percebeu que as peças que ainda restavam não dariam pra completar a cena, e sua frustração aumentou quando se acabaram as peças e o quadro estava incompleto. Sorrindo, seu pai abre a mão e lhe entrega as peças que faltavam. Peter sorri e termina de montar o quebra-cabeça e fica por um instante contemplando a cena. Mas a história não parou por aí. Seu pai pede pra ele arranhar com a unha uma das peças montadas por último. Ao fazê-lo, ele ver que o desenho se descola. Arrancando-se o adesivo é revelada a metade do nome ‘dinossauros’. Peter conclui que as outras peças também são adesivas e segue destacando uma por uma. Ao terminar, ele se espanta com o que ver: um dinossauro muito maior e mais bonito, e no meio do novo quadro revelado estava escrita a frase que dizia: “você ganhou um dia de passeio na Disney nos sets de gravações do novo filme ‘Parque dos Dinossauros’”.
A bíblia é um grande presente do Criador para nós, seus filhos humanos. É verdade que, à primeira vista, ela pode parecer chata, cansativa e sem graça, com aquelas letras miúdas que dão até preguiça de ler, podendo até deixar a pessoa frustrada ou desanimada. Mas a verdade é que tudo nela é interessante, e tem coisas ali que nos fascinam, ainda mais quando percebemos que o seu autor a elaborou como um gigante quebra-cabeças e escondeu da gente algumas peças, por assim dizer, a fim de dá-las pra nós no tempo certo. Mas pra que ele nos desse essas peças era preciso que pelo menos “começássemos” a montagem do quadro afim de percebermos que ‘certas coisas ali estariam faltando’. O assunto do nosso fascínio é o decreto do Criador para a substituição do modelo de sociedade atual por um novo sistema de coisas, onde a paz, o amor e a justiça existirão de fato. O entendimento desses decretos estipulados em durações de tempo só foi e está sendo possível através da interpretação e combinação lógica de informações escritas no livro sagrado; e são essas coisas que abordaremos neste artigo. As informações que você verá a seguir revelam uma nova descoberta baseada em cálculos lógicos que delimitam, por decreto de Deus, a existência do atual sistema de coisas ao ano 2023. O texto base para esse entendimento foi abordado por outro prisma no artigo: 2023 – seus dias terão de somar 120 anos. O texto é o mesmo, mas com detalhes até então ocultos e que comprovam de forma inequívoca que o Criador já havia delimitado um período de tempo específico para a descontinuação do atual sistema. Vejamos novamente o texto na íntegra. Diz:
“Então, Jeová disse: “Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne. Portanto, seus dias somarão 120 anos.”” (Gênesis 6:3)
Três palavras merecem destaque nessa fala do Criador. São elas: “dias”, “soma” e “anos”. Sim, Jeová disse que os “dias” do homem “somariam” 120 “anos”. O que há de novidade aqui? Notamos que nesse decreto Deus fala desse limite de tempo do seu ponto de vista e do ponto de vista humano. Como assim? Quando ele fala sobre “os dias” do homem, ele está se referindo à duração do dia do ponto de vista dele. Quando ele fala de “anos” ele está falando do tempo do ponto de vista humano. Então, vamos aos cálculos.
Ele disse que “os dias do homem somariam 120 anos”. Assim, temos “dias” como O Todo, e anos como elementos desse Todo. Visto que 120 é o total desse Todo e que ele forma o total de dias, basta fazermos uma divisão simples para encontramos a quantidade de dias. Então, dividimos 120 pela quantidade de horas que tem um dia normal nosso. Logo:
120 / 24 = 5.
Temos então 5 dias. Mas, um dia para Deus são 1000 anos para nós (Salmo 90:4, 2; 2 Pedro 3:8). Destarte, ao dizer que “os dias do homem somariam 120 anos o Criador estava dizendo que, a partir daquele ponto, haveria mais 5 mil anos como limite para a ação do homem sem a liderança dele e que o resultado disso totalizaria 120 “anos” em termos humanos. O que Ele queria dizer com “os dias do homem somarem 120 anos”? Ao pé da letra, uma soma é o resultado que se obtém do número de parcelas somadas, ou seja, você junta duas ou mais partes e as somam entre si para se obter um resultado. Assim, ao dizer que os dias do homem somariam 120 anos o Criador estava dizendo que aquilo era o resultado entre a soma de duas partes. Então, os 120 anos era o resultado da soma entre o quê? Entre o tempo que já havia passado com aquele que Ele estava estabelecendo, isto é, 5000 anos. E quanto tempo já tinha passado quando Deus fez o decreto de 120 “anos”? Vejamos.
Deus havia advertido Adão que, caso ele comesse do fruto proibido ele morreria no mesmo dia. Adão morreu com 930 anos, ou seja, no mesmo dia (Gênesis 5:5). Para 1000 anos, faltavam 70 anos. Adão era mais velho que Eva 49 anos. Isso quer dizer que o descanso de Deus completou 1 dia, ou, 1000 anos, 1049 anos após a criação de Adão, ou, 119 anos após sua morte, e partir daqui as coisas ficam ainda mais interessantes. Vamos a mais alguns cálculos.
Queremos descobrir quando Deus fez o decreto de 120 anos, que agora sabemos que são 5000 anos a partir daquele ponto na história. Sabemos também que o descanso de Deus completou 1000 anos 1049 anos após a criação de Adão. Então é simples. Se subtrairmos o tempo que completa 1000 anos “do descanso do Criador” a partir da data de criação de Adão, temos o seguinte:
4026 – 1049 = 2977
Portanto, foi no ano 2977 A.E.C que Deus decretou que o limite de tempo da ação do homem “somaria” 120 anos, ou, 5000 mil anos. Como já vimos, Jeová disse que os dias do homem “somariam 120 anos”. Perguntamos anteriormente: ‘120 anos seria o resultado da soma entre o quê’? E respondemos: ‘Entre o tempo que Deus estava estabelecendo (5000 anos), com o tempo que já havia passado’. Já havia passado 1049 anos a partir da criação de Adão, mas 1000 anos a partir da criação de Eva. Portanto, 120 anos é a soma de 1000 anos que já havia passado desde a criação de Eva, ou, desde o início do descanso de Deus, com o tempo que estava sendo estabelecido, isto é, 5000 anos. Isso quer dizer que Deus estava estipulando o período total de 6 mil anos (um decreto hexamilenar), começando esse tempo a ser contado a partir do início do descanso dele na ocasião da criação de Eva. Esse tempo, 1049 anos, subtraído da data da criação de Adão nos leva ao ano 2977 AEC. De modo que basta fazermos mais uma conta para compreendermos todo o assunto. Assim:
5000 – 2977 = 2023
Por quê? Porque o tempo antes de Cristo era contado em ordem decrescente. Assim, tiramos 2977 de 5000, que foi o ano do decreto de 120 anos (5000 anos) estipulado por Deus, e temos 2023 como resultado. Ou seja, o tempo passou a correr em ordem crescente a partir da era cristã, e de lá até o presente momento já avançamos 2021 anos no tempo, restando assim apenas uns 2 anos e meio para o vencimento do prazo estabelecido por Deus. Com esses dados somos capazes de descobrirmos mais algumas coisas interessantes. Vejamos.
Quando Enoque nasceu, Adão estava com 622 anos. Enoque morreu aos 365 anos de idade (Gênesis 5:23). Subtraímos da idade de morte de Adão a idade que ele tinha quando Enoque nasceu. Logo: 930 – 622 = 308. Isso quer dizer que Enoque tinha 308 anos quando Adão morreu. Sabemos até agora que Deus fez o decreto de 120 “anos” 119 anos após a morte de Adão. Vamos subtrair da idade de morte de Enoque a idade que ele tinha quando Adão morreu. Por quê? Porque o resultado disso é o tempo que Enoque viveu a mais depois da morte de Adão. Logo: 365 – 308 = 57. Agora subtraímos esse tempo do tempo em que Deus fez o decreto após a morte de Adão. Assim: 119 – 57 = 62. Isso quer dizer que quando Deus decretou que os dias do homem somariam 120 “anos” Enoque já estava morto há 62 anos. E que pessoas de destaque estavam vivas quando o Criador fez esse decreto? Enoque se tornou pai de Metusalém aos 65 anos (Gênesis 5:21). Metusalém se tornou pai de Lameque aos 187 anos e Enoque estava com 252 anos (Gênesis 5:25). Lameque se tornou pai de Noé aos 182 anos e Metusalém estava com 396 anos (Gênesis 5:28). Enoque teria 434 anos quando Noé nasceu. Assim, subtraímos da idade que Enoque teria quando Noé nasceu a idade que ele tinha quando morreu. Logo: 434 – 365 = 69. Ou seja, Noé nasceu 69 anos após a morte de Enoque. Visto que o decreto de Deus dos 120 anos se deu 62 anos após a morte de Enoque, faltavam 7 anos para Noé nascer quando Deus fez o decreto de 120 anos (5000 anos).
Voltemos aos detalhes do decreto. Deus garantiu que os “dias” do homem somariam 120 anos. Por quê 120? Esses não são anos normais, e sim, ciclos de anos. Conforme abordado no artigo anterior, cada um desses ciclos tem de durar 50 anos. Por quê? Porque eles representam jubileus de libertação de escravos que eram libertados no 50º ano de cada ciclo (Levítico 25:10). Contudo, isso só ocorria após o 49º ano, quando se soava a trombeta anunciando libertação na terra (Levítico 25:8). A verdade é que aquilo era uma réplica de uma resolução antiga, um padrão seguido por Deus como princípio dos seus caminhos, que era o de 6 dias de trabalho e 1 dia de descanso. Ele seguiu esse padrão nos dias criativos e replicou isso em termos humanos para serem lembrados em respeito à sua autoridade legítima como Criador. De modo que, ao multiplicarmos esses ciclos pelo total de anos decretados, temos o seguinte: 120 x 50 = 6000, isto é, o resultado da soma do tempo que já havia passado, com 5 dias (5000 anos) que se seguiriam a partir daquele ano, o ano 2977 A.E.C. A partir daqui fica fácil entendermos a fala do Criador de que os dias do homem "somariam 120 anos". Visto que sabemos agora que já havia passado 1000 anos quando Deus fez o decreto e que os 120 "anos" são ciclos de 50 anos, basta dividirmos o tempo passado pelo número de cada ciclo. Logo: 1000 / 50 = 20. Ou seja, ao dizer que os dias do homem "somariam 120 anos" o Criador estava dizendo que 20 "anos" (20 ciclos de 50 anos) já havia passado e que ainda restavam mais 100 anos (100 ciclos de 50 anos), e que a soma entre esses dois conjuntos totalizariam 120 "anos", isto é, 6000 anos. Por isso:
100 x 50 = 5000
20 x 50 = 1000
5000 + 1000 = 6000
Esses são dados registrados por Jeová em sua palavra e nos servem de Norte na escala do tempo. Esses registros comprovam que a palavra de Deus é de fato proveitosa para ensinar (2 Timóteo 3:16). Todos esses registros comprovam que isso vai mesmo acontecer dentro desses prazos porque foram decretados por Deus, e ele não é homem para mudar de ideia, ou voltar atrás do que disse. (1 Samuel 15:29) Logo veremos o pleno sentido das palavras de Deus, que diz:
“Assim será a palavra que sai da minha boca. Não voltará a mim sem resultados, mas certamente realizará o que for do meu agrado, e sem falta cumprirá o objetivo para o qual a enviei.” (Isaias 55:11).
Quando a palavra de Jeová retornar a ele com resultados, o tão esperado julgamento de Babilônia já terá sido aplicado, e em seguida, a terra será restaurada a seu estado original. Nessas condções, justos e injustos que viveram há milhares de anos terão uma nova vida em ótimas condições. Nessa fase da história, os benefícios do resgate de Cristo aplicado à toda humanidade e ela alcançará a verdadeira liberdade gloriosa dos filhos de Deus (Romanos 8:21) - TNM 2015.
