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A bíblia em análise

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2023 – A terra com anéis de novo?

O arranjo original divino restaurado no início do último dia do seu descanso

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(Foto: Reprodução)

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Nos estágios iniciais da criação – os dias criativos – mais precisamente no segundo dia, o Criador fez que houvesse uma separação entre dois grandes corpos de águas, tendo como marco divisório entre elas a “vastidão”, a posteriori chamada por Ele de “céus” (Gênesis 1: 6-9). Por decreto de Deus, as águas abaixo da expansão, os céus, foram determinadas a se agruparem em um só lugar, e neste ponto, um detalhe superinteressante desperta nossa curiosidade. Vejamos o texto na íntegra. Diz:

“9 Então Deus disse: “Que as águas abaixo dos céus se ajuntem num só lugar, e apareça a terra seca.” E assim se deu. 10 Deus chamou a terra seca de “terra”, mas ao ajuntamento de águas ele chamou de “mares”. E Deus viu que era bom. (Gênesis 1: 9, 10).

O objeto da nossa curiosidade está na fala do Criador quando ele diz que as águas abaixo dos céus deveriam ser “ajuntadas em um só lugar”. Visto que essas águas eram fruto de um só corpo de água, agora separado, dividido, e que essas águas abaixo dos céus deveriam ser ajuntadas em um só lugar, entende-se que as águas por cima da expansão, os céus, estavam dispostas em uma ordem diferente das águas, os oceanos ou mares, abaixo deles. Não é possível dizer com precisão em que ordem as águas ‘acima da expansão’ estavam dispostas a partir do período em que elas foram criadas e postas em seu lugar, até o tempo em que Deus fez com que elas se precipitassem para a terra, no Dilúvio. Mas, pela observação, é possível trabalharmos com pelo menos três linhas de raciocínio lógico especulativas para deduzirmos a ordem que aquelas águas estavam.

Por ser um Deus de ordem e inteligente, podemos concluir que, apesar de o Criador dizer que as águas abaixo da expansão deveriam ser “ajuntadas em um só lugar”, isso não quer dizer que as águas acima dela estariam aleatoriamente desordenadas. Então, se a expansão é os céus e a terra é uma esfera, e águas foram postas acima da expansão, isso quer dizer que, ou elas estavam dispostas em forma de anéis; ou elas embutiam a terra, formando uma espécie de capa protetora; ou elas estavam erguidas como uma muralha aquática semi-curva.

Deus fez a terra para que o homem a povoasse como um todo (Gênesis 1: 28). Para isso, era necessário que as condições climáticas aqui fossem ideais em todo o planeta, garantindo a segurança dos seres viventes recém criados, e os posteriores. Partindo do princípio de que o Criador pôs as águas fora da terra com um propósito, a saber, proteger os seres vivos de nocivos e letais raios solares e criar nela um clima homogêneo por inteiro, as águas fora da terra tinham de “cobri-la”, ou protege-la, em toda sua extensão. Se elas estavam dispostas em forma de anéis, era necessário que eles fossem espessos o bastante para cobrir a terra na sua “altura”. Dizem que a terra tem 12.756 km de diâmetro. Fazendo a divisão desse número por dois, temos: 12.756 / 2 = 6.358 km. Ou seja, a espessura dos anéis de água deveria ser de seis mil, trezentos e cinquenta e oito quilômetros de altura. Mas isso poderia variar de acordo com a distância dos anéis entre a terra e o sol. Quanto mais longe da terra, menor seria sua espessura e maior a sua circunferência. Para ilustrar, faça um teste com a lanterna do seu celular. Desenhe um círculo na parede representando a terra e afaste-se dela por 1 metro. Ponha os dedos indicador e médio em sentido horizontal na frente da lanterna. A sobra dos seus dedos representa a espessura dos anéis. Para aumentar ou diminuir a sombra, basta afastar ou aproximar os dedos da lanterna. Ao aproxima-los da luz, verá que a sombra fica maior, cobrindo o círculo na parede. Essa é a lógica para o propósito das águas acima da expansão, caso elas fossem anéis. Se sim, é possível que elas formassem um diâmetro cuja circunferência fosse além da lua. Deviam ser gigantescos.

Enquanto vivermos dentro do decreto hexamilenar estipulado por Deus para os trabalhos cansativos do homem, a terra como era em seu estágio inicial continuará sendo apenas um sonho. Por isso o assunto em questão é se ‘as águas acima da expansão’ voltarão ao seu lugar de origem. Em uma de suas instruções aos apóstolos, as palavras de Jesus sugerem que sim. Veja:

Jesus lhes disse: “Eu lhes garanto: Na recriação, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono glorioso, vocês que me seguiram se sentarão em 12 tronos e julgarão as 12 tribos de Israel.” (Mateus 19: 28).

Onde estão os anéis nessa fala de Jesus? Em uma palavra que envolve muito mais do que as águas acima da expansão. O segredo está na palavra “recriação”. Certo dicionário define ‘recriação’ da seguinte forma: ‘Ação de criar novamente, de produzir mais uma vez; ato de recriar. Ação de produzir uma nova versão de alguma coisa.’ Ao falar de “recriação”, Jesus estava se referindo à reversão das coisas como estão agora para o seu estado original perfeito. Isso inclui a vida de todos os seres vivos na terra, bem como suas estruturas e até a volta de justos e injustos na ressurreição. O que será recriado? Tudo, incluindo espécies de animais extintas. A remoção das águas ‘acima da expansão’ provocou um dano de graves proporções e consequências para o clima da terra e toda forma de vida nela, um ato causado por Deus para corrigir defeitos mais graves, defeitos de aspecto moral que envolvem diretamente a legitimidade da regência divina sobre suas criações. Covenientemente, O Criador achou por bem fazer desse jeito para concertar as coisas depois. E deu certo. Após a remoção das águas acima da expansão, a vida humana foi encurtada para cerca de 100 anos, ou um pouco mais. Isso restringiu e ainda continua a restringir a ação iníqua de homens maus por um longo período de tempo, tornando difícil a perpetuação sistemática da rebeldia humana de forma organizada.

Em que tempo provável as águas que estavam acima da expansão voltarão ao seu lugar de origem? O Dilúvio, isto é, a queda das águas acima dos céus, durou 40 dias e 40 noites sem parar, caindo como aguaceiro, e seus efeitos continuaram sobre a terra por cerca de 1 ano. (Gênesis 7:12; 8:13) Coincidência ou não, o futuro Armagedom durará 45 dias, cinco dias a mais que o Dilúvio (Daniel 12:11, 12). O Armagedom será maior e mais pesado do que o Dilúvio, com a diferença de que, por decreto do Criador Jeová Deus, essa destruição será seletiva, sem efeitos adversos para a terra, a criação animal e para os humanos obedientes (Gênesis 8: 21). Esse evento também se dará depois que os reis da terra destruírem babilônia, a Grande, em 1 hora, isto é, em 15 dias de julgamento. Então, é possível que, durante esse período de ajuste de contas com a atual humanidade rebelde, período também conhecido como "grande triulação" onde os dias serão abreviados, ele resolva concertar o “defeito” por ele causado no Dilúvio. Se ele decidir fazer assim, a situação se dará em ordem contrária à do Dilúvio. Desta vez, ao passo que destrói uma geração iníqua e sem fé, ele também reverte os efeitos da destruição diluviana, cujos meios para isso envolveram a demolição da arte laboriosa de suas mãos, a remoção das águas acima da expansão da órbita da terra que serviam de escudo para ela contra os mortíferos raios solares. Na sequência, a recriação seguirá o seu curso focando no propósito mais importante do arranjo divino – a restauração da humanidade pecadora e imperfeita à sua condição original, conforme feita à imagem e semelhança de Deus para a sua glória e louvor. Quando isso acontecer, todos os que tiverem escapado das mãos do rei do norte, bem como bilhões de ressuscitados, terão o privilégio de viver nesse maravilhoso paraíso restaurado.

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a terra com anéis outra vez, a terra com anéis de novo

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