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A bíblia em análise

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Reis por 1 hora – Babilônia cairá em 15 dias de julgamento

Elementos políticos de sete potencias mundiais desde o antigo Egito ressurgirão junto com a fera que sobe do abismo

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Fonte: Bíblia Sagrada
(Foto: Edição por Indicatu Web Notícias)

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É difícil olhar para as ruínas da velha Babilônia ao sul de Bagdá no Iraque e acreditar que aquilo já foi uma potência mundial que sobrepujava nações, humilhava reinos e levava embora cativos, negando-lhes a esperança de liberdade (Jeremias 50:33). A glória da antiga Babilônia era tal que é desnecessário dizer também que uma parte dela hoje é considerada uma das 7 ou 8 maravilhas do mundo. O fato é que, mesmo sendo uma temível e inexpugnável potência, a Babilônia restaurada e aperfeiçoada por Nabucodonosor ruiu em apenas 1 noite às mãos da coalisão medo-persa. O feito foi tão assustador que é difícil dizer o que mais assustou o mundo naquela época, se foi o poder e a precisão estratégica do império medo-persa em conquista-la, ou a própria queda de Babilônia em si (Jeremias 50:46; 51:12). A grandeza imponente dela impressionava até o próprio Nabucodonosor (Daniel 4:30). A queda cruel e espantosa de Babilônia estava relacionada com seus muitos atos desumanos e impiedosos com que ela tratava outros reinos, sobretudo a nação de Israel, que foi punida por Deus justamente porque ela passou a ser praticante das mesmas coisas pelas quais Deus condenou e puniu as nações vizinhas dela. Segundo os relatos contidos no livro de Jeremias e Ezequiel, a prostituição espiritual de Israel superou a das nações pagãs, e isso desagradou muito a Deus, que usou os próprios babilônios para punir o Israel apóstata. Mas, pelo visto, os caldeus foram além da conta e fizeram o que não deviam, e por isso Jeová agiu com justiça para puni-los no devido grau (Jeremias 50:11-16; 23-32; 35-45; 51:6, 11, 24, 49). A súbita queda de Babilônia foi predita e ilustrada pelo profeta Jeremias, que por inspiração, profetizou sua destruição repentina (Jeremias 51:8). Ele deu ordens a Seraías, um dos oficiais do rei Zedequias, que estava indo para o exílio em Babilônia após a queda de Jerusalém, para que lesse todas as palavras escritas num livro contendo todas as condenações de Deus contra Babilônia. A incumbência de Jeremias a Seraías dizia o seguinte:

Então Jeremias disse a Seraías: “Quando você estiver chegando a Babilônia e a avistar, leia em voz alta todas estas palavras. 62 E diga: ‘Ó Jeová, tu disseste que este lugar será destruído e deixado sem nenhum habitante, sem homens nem animais, e que ela ficará desolada para sempre.’ 63 E, quando você terminar de ler este livro, amarre nele uma pedra e jogue-o no meio do rio Eufrates. 64 Então diga: ‘Assim afundará Babilônia e nunca mais se levantará de novo, por causa da calamidade que estou trazendo sobre ela. E eles ficarão cansados.’”” (Jeremias 51:61-64)

Um detalhe nessa sentença chama nossa atenção, pois nos remete ao que virá contra a atual Babilônia, a Grande. Pode não parecer, mas a velha Babilônia agora em ruínas não foi destruída por completo. Na verdade, ela como que “mudou de nome e espaço geográfico”. Ela está maior, mais poderosa e ocupa a terra inteira. Ela também exerce poderosa influência nos reis da terra e os domina (Apocalipse 17:18). Entretanto, como sua predecessora, ela também cairá subitamente. O detalhe a que nos referimos é a fala de Jeremias que incumbia Seraías de amarrar uma pedra no livro que continha aquelas condenações e lança-lo no rio Eufrates para que afundasse, simbolizando o esquecimento daquele império. Curiosamente, a sentença dada pelo Criador à atual Babilônia envolve algo parecido. Veja:

Então um anjo forte levantou uma pedra semelhante a uma grande pedra de moinho e a lançou no mar, dizendo: “Assim, com um lance rápido, Babilônia, a grande cidade, será lançada para baixo, e nunca mais será achada.” (Apocalipse 18: 21)

Esse é um trecho das condenações de Jeová contra a velha atual Babilônia, a Grande, contidas no capítulo 18 de Apocalipse. É dito que a queda de Babilônia, a Grande, se dará como que num “lance rápido”, isto é, como o Afundar ligeiro de uma grande pedra que é lançada em águas profundas. A velha Babilônia de Nabucodonosor caiu em apenas 1 noite. De fato, ela caiu rapidamente e afundou para sempre como aquela pedra amarrada no livro e lançada no Eufrates por Seraías às ordens de Jeremias. Mas, e a atual Babilônia? Em quanto tempo se dará a sua queda, e quão rápida esta será? Esta é uma novidade que temos o prazer de compartilhar com todos os amantes das escrituras sagradas que anseiam o fim de toda a maldade que se faz debaixo dos céus e cuja culpa recai sobre ela, Babilônia, a Grande (Apocalipse 18:24). Vamos à novidade.

A bíblia relata que Babilônia, a Grande, é representada por uma mulher que monta uma fera cor de escarlate de 7 cabeças e dez chifres (Apocalipse 17:3, 5). Esta fera, sob a influência de Deus, odiará a meretriz que a monta e a destruirá. Após isso, a profecia relata o efeito que sua queda terá nas nações:

Eles ficarão parados à distância, com medo do tormento dela, dizendo: ‘Ai, ai, ó grande cidade, Babilônia, cidade forte, porque numa só hora chegou o seu julgamento!’” (Apocalipse 18:10)

Os comerciantes dessas coisas, que se tornaram ricos graças a ela, ficarão parados à distância com medo do tormento dela, e chorarão e se lamentarão, 16 dizendo: ‘Ai, ai, ó grande cidade, vestida de linho fino, púrpura e escarlate, ricamente adornada de enfeites de ouro, pedras preciosas e pérolas, 17 porque essas grandes riquezas foram devastadas numa só hora!’” (Apocalipse 18:15-17)

Eles lançarão pó sobre a cabeça e clamarão, chorando e lamentando-se: ‘Ai, ai da grande cidade, onde, graças à sua riqueza, se enriqueceram todos os que tinham navios no mar — ela foi devastada numa só hora!’” (Apocalipse 18:19).

Você já deve ter notado que o advérbio de tempo ‘numa só hora’ é repetido nessas três falas. Esse é o período, a duração, da queda de Babilônia. Em termos proféticos, quanto equivale essa 1 hora? Trabalhamos com a regra bíblica de 1 dia por 1 ano (Números 14:34; Ezequiel 4:6). Além disso, sabemos também que a queda de Babilônia marcará o início da Grande Tribulação e que esta durará 1 ano (Daniel 12:1; Isaías 34:8; Isaías 63:4; Apocalipse 9:15). Assim, basta uma conta simples para entendermos quanto tempo durará a queda de Babilônia, com base na revelação profética de que sua ruina se dará ‘numa só hora’. Ora, visto que 1 ano profético simboliza 1 dia, dividimos 1 ano de 360 dias pela quantidade de horas que tem 1 dia normal. Logo: 360 / 24 = 15. Ou seja, 1 hora profética equivale a 15 dias. Esse é o período de tempo que levará para que os julgamentos de Deus contra a atual Babilônia, a Grande, se cumpra, isto é, 15 dias de julgamento. Porém, alguém pode argumentar que a expressão “numa só hora” pode ser apenas uma força de expressão que denota a rapidez com que Babilônia cairá. Mas não é, por pelo menos dois motivos. O primeiro é que a expressão ‘numa só hora’ referente à queda de Babilônia, a Grande, é repetida três vezes no capítulo 18 de Apocalipse. Essa citação atípica dentro de um contexto de tempos proféticos, como é o caso da maior parte das profecias em Apocalipse, indica que Jeová queria dizer algo mais com a expressão ‘numa só hora’. O outro motivo é que a duração da queda de Babilônia em 1 hora foi estipulada com antecedência. Veja:

Os dez chifres que você viu representam dez reis, que ainda não receberam um reino, mas eles recebem autoridade como reis por uma hora, junto com a fera.” (Apocalipse 17:12)

Depois de receberem autoridade como reis junto com a fera “por 1 hora”, os dez chifres farão o seguinte:

Os dez chifres que você viu e a fera odiarão a prostituta; eles a deixarão devastada e nua, comerão a sua carne e a queimarão completamente no fogo.” (Apocalipse 17:16).

Então, vamos aos detalhes. É dito que os 10 chifres que compõem as 7 cabeças da fera cor de escarlate ‘ainda não receberam um reino’. Contudo, eles recebem autoridade como reis junto com a fera “por 1 hora”. Recebem autoridade junto com a fera para fazer o quê? Para fazer o que está escrito em Apocalipse 17:16, isto é, destruir a meretriz, Babilônia, a Grande. Por que é dito que eles ‘ainda não receberam um reino’? Porque esse reino é de Babilônia, a Grande, e é ela quem tem um reino sobre os reis da terra (Apocalipse 17:18). Quem é a fera cor de escarlate? É dito que ela “era, mas não é, e ascende do abismo” (Apocalipse 17:8). Mas não é só isso. Ela tem 7 cabeças, e essas cabeças representam 7 montes (Apocalipse 17:9). Monte na bíblia simboliza reino, governo, domínio, potência (Daniel 2:35b). Essas 7 cabeças, ou 7 montes, são os mesmos 7 reis de Apocalipse 17:10. Com base nesses dados, entendemos que a fera cor de escarlate representa todo o império político, governamental, que dominou o mundo a partir do império egípcio, sendo aquele a primeira das 7 cabeças dessa fera. Mas há um detalhe fascinante nessa história. Veja:

E a fera que era, mas não é, ela também é um oitavo rei, mas procede dos sete, e vai para a destruição.” (Apocalipse 17:11).

Agora é dito que a fera cor de escarlate é um ‘oitavo rei que procede dos sete’, isto é, procede das 7 potências, cabeças, que compõem a fera cor de escarlate. O que isso quer dizer? Quer dizer que esse oitavo rei que surgirá, ou melhor, já está surgindo, trará em si os traços de todos os 7 impérios, começando pelo egípcio. São eles:

  1. Egito
  2. Babilônia
  3. Assíria
  4. Medo-Persa
  5. Grécia
  6. Roma
  7. Grã-Bretanha e Estados Unidos

Dizer que esse oitavo rei procede desses sete indica que elementos e ideologias políticas e de governo praticados em todas essas sete potências ao longo dos tempos comporão o corpo dessa fera cor de escarlate e manifestarão o mesmo espirito animoso contra o povo de Deus, como sempre fizeram durante o tempo em que estiveram ativas. Não é à toa que na visão de João essa fera estava cheia de nomes blasfemos. Ao contrário da fera em Apocalipse 13:1, cujos nomes blasfemos estavam só nas suas cabeças, esta fera cor de escarlate traz nomes blasfemos em todo o seu corpo, indicando que em toda sua história, desde o império egípcio, ela agiu contra o povo e os propósitos de Deus, e que não será diferente agora.

Também é dito que a fera era, mas não é, e está para ascender do abismo. Como assim? Visto que ela representa esse conjunto de potências adormecidas na morte, ressurgir ela agora, procedendo dos 7 reis, faz com que ela, de fato, era, isto é, existiu por um período de tempo ao longo da história, mas não é, porque para ser, é preciso que ela exista em todas as suas formas, ou seja, as formas de governo que ela mostrou ser em seu tempo de atividade e que não existem mais. A potência (sétima cabeça dessa fera) que agora domina o mundo com a sua ideologia de governo diferente das antecessoras estará ativa quando a fera ascender do abismo, isto é, as potências que jazem no abismo voltarão ideologicamente no corpo dessa fera formando um império político colossal que trará em si tudo de ruim que já existiu em sete eras de dominação mundana demoníaca. Quando isso acontecer, o mundo ficará chocado. Veja:

A fera que você viu era, mas não é, no entanto está para subir do abismo e irá para a destruição. E os habitantes da terra (aqueles que desde a fundação do mundo não tiveram seus nomes escritos no rolo da vida) ficarão espantados quando virem que a fera era, mas não é, e, no entanto, estará presente.” (Apocalipse 17:8).

De fato, essa fera subirá do abismo quando estiver “presente” em todas as formas em que ela existiu ao longo da história como opositora do povo de Deus, mas que até então estão mortas. Mas tem um detalhe interessante em Apocalipse 17:8 que vai nos esclarecer muitas coisas. Está na transcrição entre parênteses: (aqueles que desde a fundação do mundo não tiveram seus nomes escritos no rolo da vida). Esses que se surpreenderão com a presença da fera cor de escarlate em todas as suas formas são os mesmos descritos em Apocalipse 13:7, 8 que serão dominados pela fera e receberão sua marca. Ali também é dito que eles ‘não têm seus nomes escritos no rolo da vida’. E o que isso quer dizer? Quer dizer que o oitavo rei que procede dos sete, a fera cor de escarlate que sobe do abismo, é a mesma fera que marcará as pessoas, e a mesma fera que travará, ou já está travando, guerra com os santos, matando as duas testemunhas de Jesus no final de 3/5 anos, isto é, 3 anos e meio. Quando ela “estiver presente”, ou seja, quando ficar claro para o mundo que a fera está aí, as pessoas agirão assim:

Adoravam o dragão porque ele tinha dado autoridade à fera, e adoravam a fera com as palavras: “Quem é semelhante à fera e quem pode batalhar contra ela?”” (Apocalipse 13:4).

Um fato que comprova que os 10 chifres (reis) que ainda não têm um reino, mas que recebem autoridade como reis junto com a fera por uma hora, receberão essa autoridade para destruir Babilônia, a Grande, é que, a bem dizer, eles já reinam, pois, a fera cor de escarlate, corpo do qual esses chifres fazem parte, é, por si só, um elemento político que exerce o controle total do mundo. De modo que, dizer Deus a João que esses chifres (reis) recebem autoridade por uma hora junto com a fera, indica que essa autoridade que receberão será para executarem um ato único e específico – destruir Babilônia, a Grande. Nesse contexto, um conjunto de coisas se combinam para formar o quadro tenebroso e perigoso em que a velha meretriz que monta essa fera se encontra. Essa é a única passagem simbólica que relata a mulher montando na fera e também é a única que descreve a fera com cor de escarlate. A cor escarlate, vermelha, na bíblia, está associada com coisas não muito agradáveis. Geralmente ela simboliza sangue e fogo, dois elementos que lembram a morte (Naum 2:3). De modo que, ter a fera essa cor escarlate justamente na época em que a mulher monta nela, pode sugerir o destino mortífero repentino que aguarda a velha prostituta. E quando a fera cor de escarlate subirá do abismo? Pelo visto, será essa fera quem marcará as pessoas com o seu nome e o número do seu nome, 666. Se assim for, conforme explanado no artigo 666 – o mistério revelado, esse número representa o período de tempo de 1 ano, 10 meses e 6 dias. Visto que nos baseamos na data limite de 10 de setembro de 2023, voltando 1 ano, 10 meses e 6 dias dessa data, caímos em 4 de novembro de 2021. De modo que, se todos os cálculos estiverem corretos, a partir dessa data, no próximo mês, a fera cor de escarlate, que era, mas não é, ascenderá do abismo como um oitavo rei para executar o julgamento divino contra a atual Babilônia, a Grande, a partir de setembro de 2022.

Mas não para por aí. O termo ‘hora’ surge em outra passagem em Apocalipse, e seu significado é de causar espanto. O assunto também tem a ver com o início da Grande Tribulação, e por isso temos que nos aprofundar um pouco nele. Até aqui sabemos que a queda de Babilônia marcará o início da Grande Tribulação. A Grande Tribulação só irá começar quando o sétimo selo, descrito em Apocalipse 8:1, for aberto, e aqui está o segredo. Veja:

Quando ele abriu o sétimo selo, houve um silêncio no céu por cerca de meia hora.” (Apocalipse 8:1).

“Um silêncio no céu por cerca de meia hora!” Já sabemos que 1 hora equivale a 15 dias, o total de dias que os julgamentos iniciais de Jeová contra Babilônia, a Grande, durará. Meia hora é a metade disso, isto é, 7/5 dias, sete dias e meio. Mas João não disse que o silencio no céu será de meia hora exata, e sim, “cerca de meia hora”. Geralmente, a expressão “cerca de” é usada como um valor aproximado de um número proposto, ficando esse valor sempre abaixo do número alvo, e aqui encontramos uma joia, um padrão seguido por Deus nos seus atos criativos. Com base nessa tese, podemos concluir que o silêncio no céu, na verdade, será de 7 dias. Como sempre, o número 7, o preferido do Criador, reaparece na história para mudar mais uma vez a história. Quando o sétimo selo for aberto, haverá 7 dias de silêncio no céu antes do inicio da destruição de Babilônia, a Grande. E o que isso quer dizer? Quer dizer que, tudo o que acontece no céu, é refletido na terra, isto é, nas pessoas ou organização que representam a Deus. Estamos falando da destruição de Babilônia, e antes que isso aconteça, haverá um silêncio no céu de 7 dias. Agora veja esta pérola:

Depois disso, Jeová disse a Noé: “Entre na arca, você e todos os da sua casa...Pois, em apenas sete dias, farei que chova sobre a terra por 40 dias e 40 noites, e vou eliminar da face da terra todos os seres vivos que fiz.” (Gênesis 7:1a, 4)

Assim, antes de virem as águas do dilúvio, Noé entrou na arca com seus filhos, sua esposa e as esposas dos seus filhos. 8 De cada animal puro, de cada animal impuro, das criaturas voadoras e de tudo o que se move sobre o solo, 9 os pares foram a Noé dentro da arca, macho e fêmea, assim como Deus havia ordenado a Noé. 10 E sete dias depois vieram as águas do dilúvio sobre a terra.” (Gênesis 7:7-10).

Perceba o padrão. O Dilúvio, até agora, foi a maior e única destruição global aplicada por Deus contra o sistema de Satanás. Antes de isso acontecer, as atividades dos servos de Deus, isto é, as atividades de Noé e sua família, pararam, por ordem de Jeová, com 7 dias de antecedência. Agora eles deveriam entrar na arca, levar os animais para dentro e aguardar o julgamento divino. Era como se tivesse tido “um silêncio no céu” por sete dias antes de virem as águas do Dilúvio, quer dizer, o Criador não tinha mais nada para “falar” com aquela geração má que se recusava a escutar seus avisos e Ele fez que isso se refletisse na sua organização terrestre, que no caso era aquele pequeno grupo de pessoas, oito ao todo. Do mesmo modo, o silêncio no céu por meia hora com a abertura do sétimo selo descrito em Apocalipse 8:1 será um prenúncio, um aviso para o povo de Deus na terra, de que a paciência Dele com o atual velho mundo acabou, e que de alguma forma isso será sentido por aqueles que se mantêm na expectativa dessas coisas.

Se tudo isso estiver certo, o mundo será outro a partir de 25 de setembro de 2022. Nesse ponto, Babilônia, a Grande, já terá caído, afundado para sempre e nunca mais será vista (Apocalipse 18: 21). Mas, alguém pode dizer: é mesmo necessário sabermos disso? Toda escritura é inspirada por Deus e proveitosa (2 Timóteo 3:16). Se Ele deu essas informações, é porque Ele sabe que elas serão úteis para os seus servos nos dias incertos que estão por vir. Veja:

Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para mostrar aos seus escravos as coisas que têm de ocorrer em breve. Ele enviou o seu anjo e, por meio dele, a apresentou em sinais ao seu escravo João, 2 que deu testemunho da palavra dada por Deus e do testemunho dado por Jesus Cristo, sim, de todas as coisas que viu.” (Apocalipse 1:1, 2).

Deus revelou essas coisas com o propósito de “mostrar aos seus escravos as coisas que têm de ocorrer em breve”. De modo que, dizer alguém que a abordagem desse assunto é desnecessária, ou até mesmo chamar isso de “tolice”, demonstra grande desapreço e profundo desrespeito pelo autor dessas informações, além de ser também um grande descaso com a própria vida e a do próximo. Para ilustrar, imagine que um amigo compre um objeto de valor, uma bicicleta, um celular, ou um carro, e leve isso pra te mostrar. Você disfarça e, nem olha pro objeto, desconversa, faz de conta que não tá nem aí pro que o amigo está falando. Nem precisa dizer que impressão ele vai ter de você. Temos esses sentimentos porque fomos feitos à imagem de Deus (Gênesis 1:27). A forma como reagimos à instrução de sua palavra pode deixa-lo triste ou feliz. O fato é que Ele nos deu essas informações porque elas serão o combustível que nos fará perseverantes, e teremos que perseverar se quisermos viver. Quando a fera surgir, as coisas vão se complicar:

Se alguém tem ouvidos, ouça. 10 Se alguém deve ir para o cativeiro, irá para o cativeiro. Se alguém matar com a espada, terá de ser morto pela espada. Isso exige perseverança e fé da parte dos santos.” (Apocalipse 13:9, 10).

Ninguém persevera sem fé. A fé segue a coisa ouvida (Romanos 10:17). A coisa que queremos ouvir para termos fé é a palavra de Deus. Ele já falou. Agora, precisamos escutar. Quando testemunharmos com os próprios olhos o acontecimento dessas coisas, nossa fé se fortalecerá por causa das cosias que ouvimos de Deus. Quem se dispõe a escutar agora, conseguirá manter sua lâmpada acesa quando chegar a escuridão. (Mateus 25:1-13).

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