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Celebração da morte de Jesus – não perca. Poderá ser a última

Comemoração da morte de Cristo - será a última?

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(Foto: site jw - combinação de imagens: Indicatu)

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Pois, sempre que vocês comerem esse pão e beberem esse cálice, estarão proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.” (1 Coríntios 11:26) – TNM 2015.

A data da morte de Jesus é, sem dúvida, a ocasião mais alegre para a humanidade e é por isso que ela é celebrada, ou proclamada. É um sacrifício de resgate onde os sequestrados somos nós, descendentes de Adão e Eva, o sequestrador é o Diabo e o cativeiro é o pecado. Ao escolherem desobedecer a Deus, Adão e Eva venderam a si e a seus descendentes ao duro e cruel jugo do pecado e da morte. De modo que, para o livramento dos que foram levados cativos, apenas um resgate a preço de sangue seria o equivalente na balança da justiça divina para o perdão permanente do pecado herdado a fim de que a humanidade seja libertada dessa escravidão. O sacrifício de Cristo foi voluntário, e a força motivadora por trás dele foi o amor de Deus pela criação humana (João 3:16). Sendo assim, estar presente nesse evento é uma forma de mostrarmos nosso apreço, gratidão e respeito por tudo o que foi feito por nós por amor. Essa é a única data que Jesus mandou seus discípulos lembrarem de forma emblemática, conforme vimos no texto inicial, e é com base nele que entramos na consideração do tema deste artigo. Será esta a última celebração da morte de Jesus? Vejamos.

Dois verbos chamam nossa atenção no texto de 1 Coríntios 11:26. São eles: “proclamar”, no gerúndio, e “vir”, ou “chegar”. Segundo um dicionário, proclamar significa “anunciar; fazer uma declaração publicamente, em voz alta e, geralmente, de maneira solene. afirmar, anunciar de maneira enfática”. Sendo assim, celebrar a morte de Jesus é o mesmo que “proclama-la”. Ora, com base na definição do verbo “proclamar”, subentende-se que haveria um público para quem a morte de Jesus seria proclamada, ou anunciada, e que isso teria um propósito, um objetivo a ser atingido. Também, a colocação do verbo no gerúndio indica que isso seria feito de forma programada até uma data limite, isto é, a chegada, ou vinda de Jesus. Enquanto ele não chega, sua morte é proclamada ao mundo na forma simbólica do pão e do vinho que representam o corpo e o sangue de Cristo que, conforme ele mesmo disse, foram dados em nosso benefício para o perdão dos nossos pecados (Mateus 26:26-28). Mas até quando a morte de Jesus será proclamada, ou comemorada? Para entendermos isso, vale lembrar para quem Jesus deu a ordem de celebrar a sua morte. Ali, naquela sala de sobrado onde ele se reunia com seus 12 discípulos no dia 14 de nisã, eles fizeram uma páscoa diferente. Ao invés de um cordeiro assado, os emblemas da ocasião usados por eles eram o pão e o vinho, cujos significados abordamos anteriormente, e foi para eles, seus apóstolos que mais tarde seriam ungidos com espírito santo, que Jesus deu a ordem de proclamar a sua morte. De modo que a morte de Jesus será celebrada dentro de duas condições: a primeira é a primordial, ou seja, a vinda, ou chegada de Jesus. E a segunda é a existência de cristãos ungidos na terra. Curiosamente, a chegada de Jesus está relacionada com a selagem do grupo de cristãos ungidos. Veja:

E eu vi outro anjo subir do nascente, com um selo do Deus vivente, e ele gritou em alta voz para os quatro anjos aos quais havia sido concedido fazer dano à terra e ao mar: 3 “Não façam dano à terra, nem ao mar, nem às árvores, até termos selado na testa os escravos do nosso Deus.” (Apocalipse 7:2,3) – TNM 2015.

A narração desse texto trata da abertura do sétimo selo do rolo que estava na mão do cordeiro, Jesus, na visão de João (Apocalipse 5:6-10). Na abertura dos primeiros quatro selos, quatro cavaleiros simbólicos saem a galope, galopares esses que marcam o início do tempo do fim. O fato de Jesus, o cordeiro, pegar esse rolo e começar a abrir os seus selos indica que ele começou a reinar nos céus a partir da abertura do primeiro selo. Pelos cálculos, isso começou a partir de 1914 e seguirá até o fim do atual sistema de coisas quando o último selo for aberto. Até o presente momento, 6 selos desse rolo já foram abertos. Nossa atenção agora está voltada para a abertura do sétimo selo, pois isso significará a selagem dos ungidos e a chegada de Jesus. É nesse ponto que entra o texto de 1 Coríntios 11:26, pois, se a celebração, ou proclamação da morte de Jesus, é feita pelos ungidos e a selagem deles se dá quando Jesus chega, isso indica que a celebração da morte de Cristo será realizada até essa selagem dos ungidos, pois foi esse o critério estabelecido para a proclamação, ou celebração da morte de Jesus ser realizada (1 Coríntios 11:26). De modo que, sabermos o que implicará na abertura do sétimo selo nos dá uma pista de quando se dará a chegada de Jesus. A pista é dada em Apocalipse. Veja:

Depois disso vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, segurando firmemente os quatro ventos da terra, de modo que nenhum vento pudesse soprar sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma.” (Apocalipse 7:1) – TNM 2015.

Os ventos da destruição que esses quatro anjos seguram firmemente são os ventos da grande tribulação. Por incrível que pareça, é o próprio Jeová quem impede o irrompimento da grande tribulação, mas não por muito tempo. Ele não causará esse evento, mas permitirá que ele ocorra “soltando os ventos da destruição” para trazer julgamento contra o mundo autodeclarado inimigo dele. Em síntese, a chegada de Jesus se dá quando o sétimo selo é aberto. Isso implicará na selagem dos ungidos e no estouro da grande tribulação. Por essa linha de raciocínio, ficamos inclinados a crer que, após o irrompimento da grande tribulação, a proclamação da morte de Jesus, ou celebração da sua morte como símbolo de esperança para o perdão de pecados da humanidade, não será mais realizada. Se os cálculos para o estouro da grande tribulação em setembro de 2022 estiverem certos, a celebração da morte de Jesus que será realizada agora no dia 15 de abril será a última.

Selagem e arrebatamento são coisas diferentes

Quando é dito em apocalipse 7:3 que os “escravos do senhor Jesus”, isto é, os ungidos com espirito santo, vão ser selados, isso significa que o número total dos que compõem esse grupo, 144.000, foi completado, concluso, e que todos os membros desse grupo foram provados em todos os sentidos e contados dignos de receberem sua recompensa celestial para serem reis e sacerdotes junto com Cristo em seu reino. Mas isso não quer dizer que o restante de cristãos ungidos ainda vivos irão para o céu no momento da selagem, ou seja, no início da grande tribulação. Por quê? Porque, conforme vimos, a selagem dos ungidos se dá na abertura do sétimo selo, e quando esse selo for aberto, sete trombetas soarão, e aqui está o segredo. O apóstolo Paulo falou do toque da última trombeta e relacionou isso com o arrebatamento. Veja:

Escutem, vou lhes contar um segredo sagrado: Nem todos adormeceremos na morte, mas todos seremos transformados, 52 num momento, num piscar de olhos, durante o toque da última trombeta. Pois a trombeta soará, e os mortos serão levantados imperecíveis, e nós seremos transformados.” (1 Coríntios 15:51,52) – TNM 2015.

Paulo, por inspiração divina, falou da “última trombeta”. Mas não foi revelado a ele quantas trombetas seriam tocadas. Jeová ou Jesus apenas revelou para ele que os ungidos seriam “transformados, mudados, ou arrebatados” durante o toque da última trombeta. Agora veja como apocalipse descreve o toque dessa última trombeta:

O sétimo anjo tocou a sua trombeta. E houve vozes altas no céu, dizendo: “O reino do mundo se tornou o Reino do nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre.” (Apocalipse 11:15) – TNM 2015.

Esse texto não fala de arrebatamento ou mudança de corpos carnais para espirituais. Mas fala do “reino do mundo tornando-se o reino do Senhor e do seu Cristo”, e como sabemos, Jesus fez um pacto com os seus discípulos para um reino onde eles reinarão sobre a terra com Jesus Cristo por mil anos (Lucas 22:29; Apocalipse 1:6; 20:4). Assim, é lógico concluir que aconteça com o restante de ungidos ainda vivos durante o toque da última trombeta o que Paulo descreveu em 1 Coríntios 15:51,52.

Diante disso, fica a dúvida: se haverá ungidos na terra até o final da grande tribulação, a celebração, ou proclamação da morte de Jesus será feita até que todos os ungidos irão para o céu? Pelo visto, não, por alguns motivos. Um deles é o segundo verbo em destaque no texto de 1 Coríntios 11:26, isto é, o verbo “vir”, ou “chegar”. Ali é dito que essa proclamação, ou celebração da morte de Jesus, é feita “até que ele chegue”. Ora, se a abertura do sétimo selo marcará: a chegada de Jesus, o estouro da grande tribulação e a selagem dos ungidos, não faz sentido celebrar a morte dele após isso, pois, naquela altura, ele já chegou, estará presente e executando o julgamento final contra Babilônia, a Grande e o resto do sistema de Satanás. O outro motivo está relacionado com o verbo “proclamar”. Conforme vimos, a celebração da morte de Cristo é uma proclamação, ou mensagem de esperança para o mundo para o perdão do pecado herdado de Adão e Eva. Pelo visto, quando a grande tribulação estourar, não haverá mais esperança para a humanidade não arrependida. De modo que, também, não fará sentido celebrar a morte de cristo, visto que essa esperança para o perdão de pecados não estará mais disponível, pois naquele tempo as pessoas já terão tomado sua decisão em relação à regência divina (Apocalipse 9:20,21; 16:10,11).

Sendo assim, será um privilégio emocionante está presente nesse evento. De tantos que já presenciamos, este poderá ser aquele que mudará, literalmente, a vida de todos os que exercem fé no sacrifício de resgate de Jesus. Os que tomam essa decisão não ficarão desapontados:

Escute: Venho depressa, e a recompensa que darei está comigo, para retribuir a cada um conforme as suas obras.” (Apocalipse 22:12) – TNM 2015.

 

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