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A bíblia em análise

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Idades de Adão e Eva cravam 2023 como o limite do sistema de coisas

Idades do primeiro casal humano têm peso relevante no limite dos tempos designados

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(Foto: Indicatu)

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O aviso claro que Adão recebeu de Deus dizia que ele morreria “no mesmo dia”, caso ele comesse do fruto proibido da árvore que estava no meio do jardim do Éden (Gênesis 2:16, 17). Adão desobedeceu e por isso morreu “no mesmo dia” à idade de 930 anos (Gênesis 5:5). A morte dele se deu “no mesmo dia” porque, do ponto de vista de Deus, 1 dia equivale a mil anos, e mil anos, a 1 dia (Salmo 90:4; 2 Pedro 3:8). A idade de Adão, por ocasião da sua morte, à primeira vista, pode não parecer nada demais, mas ela esconde detalhes que vão mudar a história. É claro que a idade de Adão sem a combinação com a data de criação de sua esposa Eva não nos dá os resultados que precisamos, e por isso temos que analisa-las em conjunto.

Até então, entendíamos que Adão tinha 49 anos de idade quando Eva foi criada. Abordamos isso em nossa revista em 2019. Essa conclusão foi tirada de um padrão seguido por Deus em seus trabalhos criativos e em eventos de peso que ocorreram na terra sob a interferência direta de Jeová. Trata-se da aplicação do número 7 e a multiplicação desse número por ele mesmo (Gênesis 7:4; Êxodo 20:11; Levítico 25:8-10). Entretanto, a citação em Levítico 25:8-10 traz algo mais, além do número sete. É o jubileu, o 50º (quinquagésimo) ano. Aquele ano não era só um símbolo de liberdade para os judeus vendidos como escravos, mas era também a libertação de fato da condição escrava. E o ano 49? Esse ano era o resultado da contagem de 7x7 anos. Quando chegava o 49º ano, soava-se a trombeta em toda a nação de Israel anunciando o 50º ano, que era o ano da liberdade. O soar daquela trombeta naquele ano era como o sol de mil anos nos corações dos que haviam sido vendidos como escravos, bem como nos dos seus familiares que aguardavam a chegada dos parentes sujeitos à escravidão. Por isso o ano 49 era significativo, mas era no 50º ano que tudo se concretizava.

E o que isso tem a ver com Adão e Eva? Tem a ver que o acordo entre Deus e Adão findou 49 anos depois da criação dele. Entretanto, a lógica nos leva a crer que foi no ano 50, no quinquagésimo ano após a criação de Adão, que Deus deu a ele aquilo que era mais do que a liberdade. Adão ganhou de Jeová o presente que seria a fonte da vida dos futuros humanos. Foi naquele ano que Deus criou Eva. Aquele ano não foi um símbolo de felicidade só para Adão, mas para toda a criação angélica nos céus porque foi a partir daquele ano que os trabalhos de Deus estavam concluídos e deu-se início ao descanso Dele. Aqui percebemos como essas coisas estão interligadas e o sentido que elas têm no propósito criativo. Isso altera algumas coisas em nossos cálculos, mas não muda nada no limite da continuação do sistema de coisas. Esse entendimento faz do ano 2024 o ano que significará a liberdade da humanidade sob a escravidão diabólica e demoníaca que já dura milênios. Porém, será no 49º ano, em 2023, que a trombeta soará anunciando o ano da liberdade definitiva da escravidão à que Adão submeteu seus descendentes. Feitas essas considerações, podemos entrar nos novos detalhes que cravam 2023 e 2024 como os anos que mudarão a história. Agora que sabemos que foi no 50º ano que se iniciou o descanso de Deus, relacionaremos as informações para vermos o que há de novo.

 Voltemos às considerações iniciais sobre a morte de Adão aos seus 930 anos. Deus disse que ele morreria “no mesmo dia” caso comesse do fruto, e foi o que aconteceu. Da morte de Adão (930) para 1 dia (1000) anos ainda restavam 70 anos. Agora vejamos como isso fica com a criação de Eva. Visto que a criação de Eva ocorreu no 50º ano da idade de Adão, as contas nos levam para o ano 1050 (mil e cinquenta) após a criação de Adão. Destarte, o ano 1050 marcava 1000 anos do descanso de Deus. Assim, o ano 1000 foi o primeiro dia para Adão, enquanto que o ano 1050 foi o primeiro dia para Eva, e por consequência, o fim do primeiro dia do dia de descanso de Deus, que é de 7000 (sete mil) anos. Agora, façamos o seguinte: tomamos os 70 anos que restavam da data de morte de Adão para completar 1000 anos e somamos com 50, que é a idade dele na ocasião da criação de Eva. O resultado nos dá: 70+50 = 120. Se quisermos melhorar, podemos subtrair 930, que é a idade de morte de Adão, de 1050, que é o ano que marca 1000 anos da criação de Eva. Logo: 1050-930 = 120. Esse número nos é familiar. Vamos relembrar:

Então, Jeová disse: “Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne. Portanto, seus dias somarão 120 anos.”” (Gênesis 6:3) – TNM 2015.

Nesse ponto da história, isto é, 1050 anos após a criação de Adão, completava-se 1000 anos do descanso de Deus. Adão já havia morrido há 120 anos e a humanidade já tinha se multiplicado e enchido a terra.

Então, teria os 120 anos após a morte de Adão alguma relação com os 120 anos que Deus estava decretando como limite de todas as coisas? Tratando-se de Deus, essas “coincidências” são lógicas demais para ser mero acaso ou pontos soltos na história. Parece lógico concluir que Deus fez esse decreto exatamente no fim do primeiro dia do seu descanso, isto é, exatamente 1000 anos depois da criação de Eva, ou 120 anos depois da morte do homem “perfeito” que foi o pai biológico da humanidade, Adão. Por quê? Porque o primeiro milênio (primeiro dia) era significativo para Deus, e para ele houve dois primeiros dias, isto é, o primeiro milênio partindo da criação de Adão, e o primeiro milênio partindo da criação de Eva. Assim, os 120 depois da morte de Adão no ano 1050 coincidiu exatamente com 1000 anos do descanso de Deus, o primeiro dia desse descanso. Isso dava para a humanidade apartada de Jeová mais 5000 mil anos de atuação antes do início do reinado milenar de Jesus Cristo. Então, o ciclo histórico da humanidade, da criação de Adão até o fim desse ciclo, é de 6050 anos; e da criação de Eva até o fim desse ciclo, é de 6000 anos. Consideramos isso em pormenor no artigo “o fim de um decreto hexamilenar”. Onde queremos chegar? Com essas novas interpretações, as escrituras nos dão a garantia de que os “120 anos” decretados por Deus em Gênesis 6:3 são confiáveis e que eles cumprirão o propósito divino dentro do prazo estipulado por Ele. Isso nos dá a confiança de que o ano 2023 será um ano marcante na história da humanidade, e que 2024 será a concretização desse decreto, claro, se essa foi a lógica e a regra estipulada por Deus para cumprir os seus propósitos para com a humanidade.

Curiosidades

Jeová omitiu do registro bíblico as idades de morte de Eva, Caim e Abel. Por quê? Achávamos que Ele fez isso para proteger o grande segredo do limite dos tempos. Isso está certo? Em parte, sim, mas pode haver motivos mais nobres para isso. Podemos entender a omissão da idade de morte de Eva pelo mesmo motivo da omissão das idades de morte dos filhos dela com Adão, Caim e Abel, e a citação da idade de morte de Sete. Destes três, apenas a idade da morte de Sete foi revelada, morrendo ele com 912 anos de idade (Gênesis 5:8). E não é só isso. Foi registrado também a idade de Adão quando Sete nasceu:

Adão viveu 130 anos e então se tornou pai de um filho, à sua semelhança e à sua imagem, e lhe deu o nome de Sete.” (Gênesis 5:3) – TNM 2015.

Se Adão se tornou pai de Sete aos 130 anos e ele era 50 anos mais velho que Eva, isso significa que ela tinha 80 anos quando se tornou mãe de Sete. Se o pecado deles se deu no primeiro ano da criação de Eva e ela engravidou naquele mesmo ano, ela foi, e sempre será, a mulher mais jovem da história a ter se tornado mãe, talvez com 1, 2 ou 3 anos de idade. Se Caim era 2 anos mais velho que Abel, é possível que ele tinha uns 60 anos e Abel uns 58 quando o assassinato de Abel por Caim aconteceu. Mas por que Deus omitiu a idade de morte de Eva? Uma das possíveis razões para Deus não registrar a idade de morte dela pode ser pelo mesmo motivo de Ele não ter registrado a idade de morte de Caim. Caim era o primogênito, mas se tornou um assassino, sim, assassino do próprio irmão. Aos olhos de Deus ele não era mais o primogênito. O direito de primogênito passaria para o irmão imediato na linha de sucessão, Abel, e visto que ele foi assassinado, esse direito passou para o próximo irmão, Sete, que nasceu muito tempo depois. É coerente crer que Caim e Abel não foram os únicos filhos homens que Adão e Eva tiveram antes de Sete. Pode ter havido mais, e se assim foi, é possível que esses homens também não agradavam a Deus. De modo que Ele deu o direito de primogênito a alguém a quem ele julgou ser justo, Sete, e foi a partir dele que as gerações começaram a ser contadas. Assim, de Adão e Sete até Noé foram 10 gerações. Uma razão para Deus não ter registrado a idade de morte de Abel pode ser pelo fato de ele ter tido sua vida cortada de modo abrupto e injusto, sem concluir seu ciclo natural. Mas respondendo à pergunta de porquê Jeová não registrou a idade de morte de Eva, pode ter sido pelo mesmo motivo de ele não o fazer com a idade de morte de Caim, visto que Eva foi a precursora dos pecadores, a mãe do pecado da humanidade, sendo seguida por Adão. Foi por causa dela que o pecado entrou no mundo mediante Adão, e isso pode ter pesado para ela não ter sido lembrada. Mas então, por que Jeová citou a idade de morte de Adão? Uma das razões pode ter sido pelo fato de Adão ser o cabeça da família humana, o primeiro a ser criado, ser ele O homem, o genitor da criação humana. Mas por que Jeová citou a idade de Adão quando Sete nasceu e não o fez com os nascimentos de Caim e Abel, sendo eles ainda bebês inocentes? Será que Ele queria esconder alguma coisa? Não. Um dos motivos para isso é que Deus julga o homem ou a mulher pelo que ele ou ela fizeram, e não pelo que ainda não fizeram. Veja:

Um bom nome é melhor do que um bom óleo, e o dia da morte é melhor do que o dia do nascimento.” (Eclesiastes 7:1) – TNM 2015.

Note que Salomão, por inspiração, falou de coisas que ele julgou serem melhores do que outras e as associou. Se esse texto fosse uma atividade escolar de frases cruzadas, a relação ficaria assim: “um bom nome” estaria para “o dia da morte”, e “um bom óleo” estaria para “o dia do nascimento”. Por quê? Porque um bebê ainda não tem um nome, uma história. De modo que não é possível julga-lo se ele é bom ou ruim porque ele ainda não tem obras que deem a ele um “nome”, pois o homem é julgado pelas suas obras, e com base nelas ele recebe de Deus “um nome” (Jó 34:11; Jeremias 21:14; Romanos 2:6-10; Apocalipse 22:12). Por isso, esse pode ter sido o motivo de Deus não ter registrado as idades de morte de Caim e Abel. Mas se as obras de Abel foram boas, por que Deus não registrou a idade de sua morte? Pelo motivo já citado. Abel foi cortado da vida abruptamente e não concluiu o seu ciclo. Até ali ele era justo, mas não teve a chance de provar isso pelo longo da sua vida, que seria de uns 970 anos, até que morresse e tivesse feito “um nome perante Deus”. Assim, a omissão do registro das idades de morte de Eva e Caim se devem ao fato do “nome” que eles fizeram perante Deus, e no caso de Abel, ao “nome” que ele não teve a chance de fazer por ter sido cortado da vida.

Essas considerações nos fazem refletir no fato de que, as coisas que fazemos agora, voltará para nós no futuro, e junto com elas virá também “o nome”, a insígnia de quem fomos durante o curso da vida. Eva e Caim não foram contados dignos de serem lembrados por causa do mau nome que fizeram. Mas para nós, o final da história pode ser diferente:

Então os que temiam a Jeová falavam uns com os outros, cada um com o seu próximo, e Jeová prestava atenção e escutava. E diante dele foi escrito um livro de recordação para os que temiam a Jeová e para os que meditavam no seu nome.” (Malaquias 3:16) – TNM 2015.

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