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A bíblia em análise

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Quem será o último ungido a subir para os céus?

O último ungido é o mais importante?

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Foto: Indicatu

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Sempre tem um que fica para apagar as luzes para só então ir embora. Assim será com o último ungido a subir para os céus. Essa responsabilidade dá a ele o status de ser o mais importante, o mais responsável ou aquele a quem se deu maior responsabilidade. No primeiro século, o apóstolo João foi o último dos apóstolos a morrer. Ele assumia assim a função de “o escravo fiel e discreto”, já que os apóstolos, como grupo, foi esse escravo por um bom tempo. Após a morte dos outros, João foi o único que sobrou para assumir esse posto. Apropriadamente, a bíblia o chama de “aquilo que agia como restrição”, isto é, a autoridade legítima do cristianismo que combatia a apostasia que havia se infiltrado nas congregações e se espalhado como gangrena (2 Tessalonicenses 2:6-8). Quando o texto foi escrito, havia outros apóstolos vivos compondo o escravo fiel e discreto. Quando esse escravo estivesse “fora do caminho” dos apóstatas, ou seja, quando o último dos apóstolos morresse, a apostasia tomaria conta das congregações e se estabeleceria até o tempo do fim para só então ser removida por completo da vista de Deus, restando apenas os cristãos genuínos da classe ungida e uma grande multidão de outras ovelhas.

Quem irá por último?

Isso é Deus e Jesus quem irá decidir, ou já decidiram. A nós cabe apenas nos valer de precedentes bíblicos lógicos para tirarmos algumas conclusões. Vamos ver dois exemplos bíblicos interessantes.

Dá instruções aos da tua casa

Quem ficar por último terá a responsabilidade pesada de dar as últimas instruções aos da casa de Deus na terra, quer dizer, aos sub encarregados do atual escravo fiel e discreto. Não é preciso muito esforço para se entender isso, pois, o propósito é garantir que as coisas continuem operando ordeiramente como quando durante o período do administrador da casa. Foi isso o que Deus disse para o rei Ezequias. Veja:

Naqueles dias, Ezequias ficou doente e estava à beira da morte. O profeta Isaías, filho de Amoz, foi ter com ele e disse-lhe: “Assim diz Jeová: ‘Dá instruções aos da tua casa, porque vais morrer; não te recuperarás.’” (2 Reis 20:1) – TNM 2016.

A morte de um rei bom era tudo o que alguém menos queria naqueles tempos. Isso significava o desamparo de uma nação. Por isso era crucial que o rei ainda vivo desse instruções aos da sua casa para que o seu sucessor desse continuidade ao reino com segurança e prudência. Ezequias não morreu daquela vez porque implorou a Deus para viver e Ele lhe acrescentou mais 15 anos à sua vida (2 Reis 20:6). Mesmo assim, ele teve de dar instruções aos da sua casa antes da sua morte.

Os atuais ungidos que lideram a obra ainda não reinam. Porém, os trabalhos administrativos feitos por eles são próprios de reis e, assim como Ezequias, chegará o momento em que o principal responsável terá de dar as últimas instruções aos que ficarão a cargo da liderança do reino aqui na terra.

Há também outro exemplo, só que negativo, de alguém que deu instruções aos da sua casa antes de morrer, ou melhor, de se matar. Foi Aitofel:

23 Quando Aitofel viu que o seu conselho não tinha sido seguido, selou um jumento e foi para casa, na sua cidade. Depois, deu instruções aos da sua casa e enforcou-se. Assim, ele morreu e foi enterrado na sepultura dos seus antepassados.(2 Samuel 17:23) – TNM 2015.

O teor dessas instruções talvez nunca saibamos, mas Aitofel era conselheiro do rei Davi e se bandeou para o lado de Absalão, usurpador do trono (2 Samuel 16:23). Se ele pensou que Davi perseguiria seus filhos após sua morte e baseou suas instruções nisso, a gente não sabe.  O fato é que é próprio do administrador da casa, o chefe, dá as últimas instruções aos herdeiros antes da sua partida. 

O escravo fiel e discreto é formado por um corpo de cristãos ungidos. Como em todo corpo administrativo há um cabeça, há também um cabeça do escravo. Por isso, parece lógico crer que o último a partir seja ele, o cabeça desse corpo nos momentos finais da volta de Cristo. Ele será o último a ser arrebatado. Talvez não morra, mas seja mudado em um piscar de olhos (1 Coríntios 15: 51, 52).

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