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A boneca que crescia em tamanho, unhas e cabelos e assombrava as adolescentes em Jequié

Boatos dão conta de que o boneco Fofão costumava xingar os meninos

A boneca que crescia em tamanho, unhas e cabelos e assombrava as adolescentes em Jequié
Foto: Ilustrativa

Muitos levaram carreira da mulher do pé de cabra em Jequié nos anos 90. Outros tiveram que encarar a mulher de branco, e ainda outros correram léguas do cadeirudo. Essa é a Jequié das velhas histórias. 

“Eu estava brincando com ela no meu quarto e, de repente, as unhas dela cresceram e ela me arranhou no rosto”. “Eu estava voltando pra casa, isso era umas 19:30h da noite. Passei por um campo de terra onde os meninos jogam bola e, quando olhei pra trás, vi minha boneca gigante, do tamanho de um poste correndo atrás de mim. Saí gritando desesperada”.

As duas mulheres, que na época eram crianças na década de 90 e narraram essa história à nossa reportagem, não tinham parte com nenhum pacto macabro que fizessem delas o alvo dessas histórias estranhas. Hoje, mesmo depois de se tornarem mães de família, sentem medo quando se lembram da experiência desagradável. Casos como esses eram comuns na época em que as bonecas da Barbie faziam sucesso em todo o Brasil. Esses fatos aconteceram na cidade de Jequié, e são apenas alguns.

 Nesse mesmo contexto histórico, eventos desta natureza não se limitaram apenas às bonecas “encantadoras” que assombravam as meninas. O boneco Fofão também foi estereotipado quando começaram a surgir queixas de garotos alegando terem ouvido o brinquedo falar com eles, e que o boneco costumava xingar os meninos com termos desprezíveis. Houve boatos de que os bombons achocolatados do boneco haviam sido submetidos a pactos macabros para se obter o sucesso nas vendas. Em consequência disso, meninos em todo o país eram aterrorizados com visões e experiências sobrenaturais.

Para piorar as coisas, as crianças tinham vergonha de contar e sofrerem bulling dos colegas. As meninas eram tachadas de ‘mentirosas’. Já os meninos, de ‘medrosos’.

Você é de Jequié e já ouviu casos estanhos como esses? Deixe sua opinião nos comentários.

 















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