Está faltando combustíveis? Sim. Vai faltar alimentos? Vai. As pessoas estão brigando entre si por causa dessas coisas? Estão. A polícia está batendo na população por causa dos protestos? Está. Os governantes estão sem saber o que fazer? Estão. Mas isso é apenas uma pequena amostra embalada para presente do que está por vir, talvez daqui há alguns meses ou no próximo ano, quem sabe. A greve dos caminhoneiros, neste momento, hoje, dia 31 de Maio de 2018, continua e segue forte apesar dos esforços da mídia de minimizar os fatos e desviar o foco do problema para dá a sensação de que tudo está voltando ao “normal”, e traz previsões sombrias para os dias a frente.
O que torna difícil para que as pessoas imaginem-se dentro de um contexto “profético” que o país testemunha e vivencia no momento, não é só a dimensão do evento que se desenrola como um carretel, que torna imperceptível a riqueza de detalhes dos fatos e que ganhará forças nos dias a frente, mas, também, pelo desvio de foco que a grande mídia faz dos reais problemas enfrentados pela sociedade, deixando-a carente da realidade de que os eventos do atual contexto no país é apenas a ponta da calda de um cometa de revoluções em rota de colisão com um sistema falido.
Acontece que a situação está caminhando para um ponto em que não será impossível de esconder a realidade, quando o sistema global, como um todo, se ver mergulhado em protestos violentos, frente à flagrante fragilidade dos poderes humanos de alcançar o sucesso do bem comum de todos, a saber, a vida em sociedade e organizada.
Se unirmos todos os levantes populares que acabaram em desgraças terríveis e compararmos com a grande tribulação que está chegando com toda a força no cenário do mundo, ainda assim elas não equivalerão ao rastro destrutivo deste evento sem controle que afundará de vez as instituições guardiãs do que seria a moral e o bom senso, o amparo à família e até mesmo a fé.
Os atuais protestos dos caminhoneiros é sim, uma amostra grátis para o Brasil da vindoura grande tribulação que está às portas. Em contrapartida, é também uma maneira de nos ensinar a agir em situações de crise como essas, para que consigamos minimizar ao máximo os efeitos catastróficos do evento fatídico que porá o mundo de joelhos a qualquer instante.
Agência Indicatu – SP/BR – 31/05
Texto: Da redação