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Família australiana foi destruída por abusos sexuais de crianças na igreja

Crianças de cinco e seis anos de idade foram abusadas enquanto ainda estavam em escola primária

Família australiana foi destruída por abusos sexuais de crianças na igreja
Foto: BBC NEWS - Família Foster na época dos abusos sofridos pelas crianças

Foram mais de duas décadas de luta, mas a família não desistiu. Anthony e Chressi Foster tiveram suas vidas destruídas pela igreja católica quando suas filhas, uma de 5 e outra de 6 anos na época, sofreram abusos sexuais por um padre australiano.

Os fatos aconteceram entre os anos de 1988 e 1993 em uma escola primária de Melbourne quando as crianças tinham entre 5 e 6 anos. Emma e Katie Foster tiveram suas vidas destruídas por conta dos abusos sexuais que lhes deixaram profundas e amargas sequelas emocionais. Emma viciou-se em drogas, morrendo de overdose em 2008 aos 26 anos enquanto segurava um ursinho de pelúcia que ela havia ganhado em seu primeiro aniversário. Sua irmã Katie viciou-se em álcool por volta do ano de 1999, foi atropelada por um carro e ficou com deficiências físicas e mentais que requerem cuidados especiais até hoje.

Anthony Foster morreu no final de Maio aos 64 anos vítima de acidente vascular cerebral enquanto na luta contra a Igreja Católica em busca de reconhecimento pela suas filhas e de esclarecimento dos fatos.

Em 2010 a família Foster recebeu como parte de um acordo judicial a quantia de U$s 555.000.

O padre Kevin O' Donnell, responsável pelos abusos, era reincidente e já havia sido preso por outros abusos sexuais em 1995, morrendo em 1997.

Foster e sua esposa se dedicaram em dá cursos para casais com filhos pequenos ou que pretendiam ser pais sobre como se comunicar com seus filhos. Seus esforços valeram a pena, visto que foi criado no país uma comissão real responsável por investigar os crimes de abusos sexuais contra crianças institucionalizado no país.

As perspectivas para igreja católica não são nada boas. A comissão formada em 2013 deverá entregar até o final deste ano seu relatório final após ouvir relatos devastadores de indícios de que 7% dos padres australianos cometeram abusos sexuais contra crianças entre os anos de 1950 e 2010.















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