Veja mais artigos em A bíblia em análise
E se toda nossa a realidade de mundo como a conhecemos mudasse “de uma hora para outra” dentro de poucos anos, para um sistema totalmente repaginado, purificado, limpo de toda sujeira moral, espiritual e física que hoje asfixia os que gemem e choram os tristes dias frios que avançam para um precipício ainda maior, inédito em toda a história? A certeza desse assunto nos convence de que não é mais vantajoso fazer planos para além de certa data e que é urgente livrar-nos de todo o peso que, fatalmente, irá nos impedir de estarmos leves e soltos na tomada de ações dinâmicas. Coisas que sufocam, como dívidas e planos de longa data, caso não sejam quitados ou revistos, podem nos custar mais caro do que o próprio dinheiro em si, pois está chegando o tempo em que a vida será, em todas as palavras, o bem mais precioso a ser preservado durante os dias decisivos que estão chegando.
À medida em que que nos aprofundamos quase que naturalmente para entender as pérolas preciosas contidas nas escrituras, fica ainda mais evidente que o fim dos sistemas de coisas está mesmo às portas. É bom que se entenda que “este dia” não é como um daqueles pesadelos onde o indivíduo tenta se aproximar de alguém ou coisa e, a cada vez que ele tenta fazê-lo, essa pessoa ou coisa se afasta numa proporção absurda, como que dizendo: “Não adianta. Você não vai me alcançar”. O caso aqui não é que este dia “está perto demais”, e sim, que “já passou tempo demais”. E chegamos nele.
Apesar das novas informações serem diferentes das anteriores publicadas em nossa revista, a conclusão do assunto converge invariavelmente para o mesmo fim, a saber, o limite dos tempos designados para os governos humanos chegarem a termo em 2023. Resumindo, O Criador fez questão de pôr em sua palavra duas formas diferentes de se entender quando seu julgamento contra este mundo ímpio terá início, para não haver dúvidas.
No entendimento anterior, mais profundo e de considerável perspicácia, o ponto chave para se chegar a essa data está relacionado ao começo do descanso do Criador na ocasião da sua última criação, Eva, e a conclusão de 6 mil anos desse descanso no ano de 2023. Nesse novo entendimento, como era de esperar, a pérola é encontrada no livro bíblico de Daniel. É também neste livro que é possível entender que ‘a Grande Tribulação’ durará 1 ano de 360 dias. Desta vez, com base em uma passagem profética encontrada no capítulo 8 de Daniel, é possível confirmar o entendimento anterior sobre essa data. Então, vamos à novidade.
O texto é Daniel 8:11 a 14. O assunto trata da “remoção do sacrifício constante” pelo Rei do Norte no tempo do fim. Ao ler esses versículos, formando simultaneamente um quadro mental do que acontece na Rússia desde 2017, fica claro e inequívoco o fato de que o evento profético se refere à essa parte do tempo do fim - os dias atuais. Veja:
11 Ele se engrandeceu até mesmo contra o Príncipe do exército, e o sacrifício constante foi tirado Dele, e o lugar estabelecido do Seu santuário foi derrubado. 12 E um exército foi entregue, junto com o sacrifício constante, por causa da transgressão; e o chifre continuou a lançar a verdade por terra, e agiu e foi bem-sucedido. 13 E eu ouvi um santo falando, e outro santo perguntou ao que estava falando: “Quanto tempo durará a visão sobre o sacrifício constante” e sobre a transgressão que causa desolação, para fazer do lugar santo e do exército coisas a serem pisoteadas?” 14 E ele me disse: “Até terem passado 2.300 noites e manhãs. E o lugar santo certamente será restabelecido na sua condição correta”. (Daniel 8:11-14).
A xarada é matada no versículo 14. O anjo Gabriel revela a Daniel o período de tempo que duraria ‘a remoção do sacrifício constante’ e o ‘impedimento do exército’ que oferece esse sacrifício. A resposta do anjo Gabriel é emocionante. Ele diz: “2.300 noites e manhãs”. Isso quer dizer exatamente 6 anos, 4 meses e 20 dias. Como sabemos, “o sacrifício constante foi removido e o exército foi entregue” a partir de 20 de abril de 2017. Ao somarmos o período revelado pelo anjo Gabriel a essa data, chegamos a 10 de setembro de 2023. Se quisermos a conclusão em detalhes lógicos, basta contarmos o início da remoção do sacrifício constante a partir da data em que começam as prisões, apreensões e confiscos por parte do governo russo ao “exército executor do sacrifício constante”, a saber, 1 mês após a decisão transitada em julgado pelo governo de banir a obra sagrada do seu território. Ao pé da letra, a remoção do sacrifício constante começa na data de 20 de Abril de 2017. Assim, temos as 2.300 noites e manhãs concluindo seu curso em meado de outubro de 2023. Essa data se encaixa com a data de início do descanso do Criador na ocasião da criação de Eva abordado em nossa revista.
Fatos que comprovam que esta profecia está se cumprindo em nossos dias
Entre as evidências que confirmam o cumprimento dessa profecia em nossos dias está ‘a remoção do sacrifício constante’. Isto porque é a primeira e única vez na história que a obra do povo de Deus é banida, tendo uma cede fechada, seus membros perseguidos brutalmente de casa em casa por autoridades do governo após um processo jurídico viciado. Observe também as falas do anjo nos versículos 11 e 12: “... e o lugar estabelecido do Seu santuário FOI DERRUBADO.”; “... e UM exército [foi entregue], JUNTO com o sacrifício constante”. Aqui fica bem claro que isto se cumpre exatamente com o caso na Rússia. As semelhanças são nítidas, pois esse “UM exército” se refere a “uma parte” do grande exército”, quer dizer, o exército do povo de Deus como um todo em toda a terra, denotando uma perseguição geográfica local, mas de ampla cobertura e considerada por Deus como sendo um ataque direto à sua organização terrestre. Os cristãos na Rússia estão no epicentro do cumprimento profético. Eles são esse “UM” exército, e o centro administrativo da obra ali, outrora em funcionamento, é o “lugar estabelecido de Deus” que seria derrubado.
Outra prova do cumprimento profético de que a remoção do sacrifício constante acontece nos dias atuais está em Daniel 7: 21, 22, onde relata-se que “O chifre”, ou - o rei do norte - estará “vencendo os santos ATÉ a intervensão divina e ATÉ que, por fim, os santos TOMEM POSSE DO REINO”. Apocalipse 20: 6 diz que “os santos reinarão com Cristo durantes os MIL anos”. Isso prova que os irmãos ungidos de cristo começarão a reinar com ele num período diferente ao do próprio Cristo, que começou o seu reinado em 1914, e que Daniel 7:22 tem cumprimento futuro, ou seja, os santos terão um reinado de MIL anos. Por isso, eles só começam a reinar assim que termina o Harmagedom e começa o milênio. De modo que Daniel 7:21, 22 cumpre-se agora – com o Rei do Norte “vencendo os santos” - e no futuro próximo, quando “os santos tomarem posse do reino”.
O lugar santo restabelecido
À primeira vista, parece que a fala do anjo Gabriel no final do versículo 14 dar a entender que a obra na Rússia será legalizada e os cristãos ali terão liberdade novamente. Mas isso não é dito pelo anjo posteriormente. O lugar santo será restabelecido “de outra forma” – através da intervenção divina. Veja:
“Continuei olhando enquanto esse chifre guerreava contra os santos e [os estava vencendo], 22 ATÉ QUE VEIO O ANTIGO DE DIAS, e proferiu-se o julgamento a favor dos santos do Supremo, E CHEGOU o tempo determinado para os santos TOMAREM POSSE DO REINO”. (Daniel 7: 21, 22)
Isso quer dizer que o Rei do Norte estará em guerra contra os santos até o fim do sistema de coisas.
Se o sistema de coisas termina em 2023, quando será o Paz e Segurança?
Superinteressante. Isso também está no livro de Daniel. Mas, aqui vai uma ressalva: o entendimento seguinte é válido apenas SE a informação profética tiver cumprimento FUTURO, o que é quase 100% certo. Então, veja a informação em Daniel 12:11:
“E, a partir do tempo em que for removido o sacrifício constante [e for estabelecida a coisa repugnante] que causa desolação, haverá 1.290 dias”. (Daniel 12:11)
Aqui há três informações importantes para a compreensão desse assunto. 1ª, a remoção do sacrifício constante; 2ª, o estabelecimento da coisa repugnante; e 3ª, 1.290 dias. 1.290 dias é o mesmo que 3 anos e 7 meses. A profecia diz que DUAS COISAS TÊM DE ACONTECER para que [comece a contar 1.290 dias], a saber, “a remoção do sacrifício constante E O ESTABELECIMENTO DA COISA REPUGNANTE. Uma parte já se cumpriu, com a remoção do sacrifício constante em 2017. Falta a outra – o estabelecimento da coisa repugnante, e aqui está o segredo: quando isso vai acontecer? Tem-se a data da remoção do sacrifício constante a partir da decisão transitada em julgado - 20 de abril de 2017 - e a execução desse julgamento ocorrendo 1 mês depois da decisão. Assim, a aplicação pode ser feita contando 3 anos e 7 meses para trás dessas duas datas, trazendo-nos aos meses de fevereiro e março de 2020. [Ao pé da letra, 10 de setembro de 2023 - 1.290 dias (3 anos e 7 meses = 10 de fevereiro de 2020)] SE esta profecia tiver cumprimento futuro, nesta época ‘a coisa repugnante’, ou O ‘paz e segurança’, uma variante da ONU verdadeiramente blasfema, uma espécie de nova ordem mundial com o propósito de unificar as nações em apenas um único ideal político, será estabelecida. Quando isso acontecer, também se cumprirá Sofonias 3:8.
Mas, o versículo 12 do capitulo 12 de Daniel fala mais sobre isso. Ali diz que “feliz é aquele que se mantém na expectativa e chega aos 1.335 dias”. Isso quer dizer os mesmos 1.290 dias acrescidos de mais 45 dias, ou, 1 mês e meio. Teria isso a ver com a duração do Harmagedom? 1 mês e 15 dias de duração do Harmagedom não seria muito tempo? Se traçarmos um paralelo com o Dilúvio, que durou 40 dias e 40 noites, não é difícil aceitar que possa ocorrer dessa forma. Caso Deus decida cumprir de forma literal o texto profético que diz que “ele fará com que seus inimigos se matem uns aos outros", 45 dias pode ser um tempo razoável para a conclusão do julgamento divino. Se assim o for, contando 10 de setembro de 2023, mais 45 dias, chegamos a 25 de outubro de 2023, uma data próxima à execução dos rebeldes dos dias de Noé, que se deu no dia 17 do segundo mês judaico, ou, 02 de novembro pelo calendário gregoriano – feriado de ‘dia dos mortos – em lembrança aos mortos no Dilúvio.
E a grande tribulação?
De acordo com Daniel 12:1, a grande tribulação durará 1 ano de 360 dias. De modo que, se o limite do sistema de coisas é 2023, basta voltar 1 ano na história e temos 2022 para o início desse evento.
- É muito emocionante poder ver como um conjunto de informações tão complexas se juntam para formar um só quadro compondo todo o assunto nele contido, cujas partes foram separadas por espaços de tempo tão longos. Nas duas versões sobre o tempo do fim, as somas dos números, das datas e dos dias apontam para o mesmo ano: 2023. Todas as dúvidas sobre esse assunto caíram por terra.
Agência Indicatu – SP/BR – 17/08/2019
Texto: Da redação
