Mulher de branco dá carreira em estudante na subida da ladeira do complexo
Mulher de branco, duende, controle remoto e sofá levitando. A vida do rapaz estava um inferno
Passamos pela fase da mulher do pé de cabra. Os meninos e as meninas sofreram com o boneco fofão e a boneca que crescia e arranhava o rosto delas com as unhas. Mais rescentemente surgiu também o cadeirudo tocando o terror em um residencial recém inaugurado na cidade, e desta vez, eis o relato da mulher de branco.
O jovem de prenome Léo, morador do bairro Cidade Nova em Jequié, de moreno ficou pálido com os eventos assustadores que lhe aconteceram por esses dias.
Segundo nos relatou o estudante concurseiro, tudo em sua vida estava normal até o dia em que ele ganhou de um amigo espirita um livro que, à primeira vista, servia de ponte para a conexão com o sobrenatural. “Da primeira vez eu estava voltando da casa de um amigo no Joaquim Romão por volta das 23h50. Na subida da ladeira do complexo [9ª coorpin] avistei no meio da pista uma mulher toda de branco. Eu tava de bicicleta e “a pessoa” permanecia ali parada. Fui me aproximando e, ao passar por ela achei aquilo estranho e disse: Sai do meio da rua, maluca. Pra que!? Ela começou a correr atrás de mim. Acelerei a Bike e ela vinha levitando bem ligeiro. Quando cheguei na porta de casa e olhei pra trás, aquilo vinha voando parecendo que ia me derrubar. Só senti um vento e não vi mais nada “.
Segundo Léo, esse foi o primeiro “aviso “de que algo em sua vida não estava normal. “Da segunda vez eu tava na sala assistindo televisão e a mesma começou a desligar sozinha. Aconteceu duas vezes e dei uma bronca no meu irmão pensando que ele tava me trolando. Ele disse que não era ele. Na terceira vez resolvi deixar quieto e procurei outra coisa pra fazer.”
“O terceiro episódio foi no meu quarto. Vi um velhinho parecendo um duende no canto da parede olhando pra mim. Com medo, me enrolei de pé a cabeça com a coberta e esperei cerca de uns 40 minutos pra ver se ainda tava lá. Estava, só que bem mais perto. Aí eu dei um grito e chamei meu irmão; só que ele não viu nada”.
"A última vez foi a mais macabra de todas. Eu tava deitado no sofá lendo o livro que um amigo me deu e de repente o sofá começou a levitar. Quase desmaiei. No outro dia contei os casos para um amigo que é da testemunha de Jeová. Ele ficou curioso e me perguntou se eu tinha recebido algum presente de alguém ligado ao espiritismo. Na hora disse que não, mas, como estávamos estudando para o concurso do TJ-BA e passávamos bastante tempo juntos, lembrei do livro e contei pra ele. Ele me aconselhou a me desfazer do livro. Foi tiro e queda. As presepadas pararam de acontecer e minha vida voltou ao normal, graças a Deus.”
Segundo o rapaz, os fatos acima foram reais. Conversando com algumas pessoas na cidade, constatamos vários casos de eventos desta natureza, principalmente nas zonas rurais. Segundo os comentários dos mais antigos na cidade, isso acontece por causa dos assassinatos brutais que aconteceram no passado e, vez por outra, as “almas” votam para atormentar as pessoas, porém, para a maioria, esses comentários não passam de crendices e tais casos são tratados como lendas urbanas, mas ninguém quer pagar para ver.
Agência Indicatu – SP/BR – 29/11
Texto: Da redação